top of page

Anna Behatriz Azevedo (GO)

ESTILHAÇO OU CARCOMER SILENCIOSAMENTE

Splinter or corrode silently

14/08/20 16:00

16 min.

10 anos

Sala Teat(r)o Oficina

FLAVIA.png
KOMBI.png

Synopsis Synopsis sinopsis

SOS é o que a respiração ofegante inicial diz, ela chega como uma multidão. Esse suscitar de multidão produz no território de batalhas que é o corpo, um corpo que foi criado em vias de vibrações e explosões, pronto para fazer (des)aparições. Ele vem com um sorriso estampado numa outra superfície que não o rosto que estamos habituados a fitar mas sim onde, num gesto de desespero levamos a mão para coçar, onde fios de cabelo estão em vias de crescer e cair, onde o escalpo é possível se formos pegos. No topo, mas agora de fronte. O sorriso estampado no topo-fronte é multifacetado em seus sentidos, aparentemente bobo, (des)esperador, (des)carado, simpaticamente irritante, dissimulado e mais outros sentidos que possam vir. Este sorriso nos olha como ovos e, já em instantes não mais nos olhando, está pronto para (des)aparições. No videodança, vozes invadem um íntimo deste corpo que também é espaço, procuram e apontam o perigo de sua existência (des)carada. Que perigo ele tem? É perigoso para quem e para o quê? Quando somos perigo para nós mesmos? Somos corpos potencialmente perigosos quando nos propomos a entrar em batalhas opositivas a poderes que minam nossa existência, que esvaziam nosso potencial criador e que congelam nossos sorrisos de corpo inteiro e os esvaziam, mas se nos propomos, o sorriso pode ser uma pequena lasca interessante que faz inflamar. É possível também, que nestas batalhas, nossos corpos sejam estilhaçados e, deste modo, precisamos agitar os olhos e colher os miúdos pedaços para continuar seguindo, assim é preciso ter prudência. Contudo, podemos produzir os estilhaços e os sentidos que nos interessam, como por exemplo, agirmos como pequenas lascas que carcomem silenciosamente, que inflamam e fazem apodrecer na surdina e com o tempo, a derme dos poderes que desejam nos sufocar. ‘Como silenciosamente os estilhaços, como poeira’. Mas como os estilhaços possuem a força e intensidade de espalhar em direções múltiplas, precisamos preparar nossos corpos para sermos ágeis. Este trabalho emerge de uma busca pelo sentir e praticar a potência do estilhaço.

SOS is what the initial panting says, it arrives like a crowd. This raising of the crowd produces in the battle territory that is the body, a body that was created in the process of vibrations and explosions, ready to make (dis) appearances. It comes with a smile printed on a surface other than the face we are used to staring at, but where, in a gesture of despair, we take our hands to scratch, where strands of hair are in the process of growing and falling, where the scalp is possible if we get caught. At the top, but now in front. The smile emblazoned on the top forehead is multifaceted in its senses, apparently silly, (un) hopeful, (un) dear, sympathetically irritating, underhanded and more other senses that may come. This smile looks at us like eggs and, in moments no longer looking at us, is ready for (un) apparitions. In video dance, voices invade an intimate part of this body that is also space, seek and point out the danger of its (dis) expensive existence. What danger does he have? Is it dangerous for whom and for what? When are we a danger to ourselves? We are potentially dangerous bodies when we propose to engage in battles opposed to powers that undermine our existence, that empty our creative potential and that freeze our full-body smiles and empty them, but if we do, the smile can be an interesting little sliver that it does ignite. It is also possible that, in these battles, our bodies are shattered and, in this way, we need to shake our eyes and collect the small pieces to carry on, so we must be cautious. However, we can produce the splinters and the senses that interest us, for example, acting like small splinters that eat silently, that ignite and rot in silence and over time, the dermis of the powers that wish to suffocate us. 'I silently eat the shrapnel, I eat dust'. But since shrapnel have the strength and intensity to spread in multiple directions, we need to prepare our bodies to be agile. This work emerges from a search for feeling and practicing the power of the shard.

Credits Technical Sheet

Criação, interpretação, edição, produção: Anna Behatriz Azevêdo
Trilha sonora: Jeferson Leite
Iluminação: Luciene Araújo
Figurino: Milleide Lopes
Gravação e montagem: Pedro Roma
Voz: Allan Santana.

Regua_Galpao.png

Video

Follow the artists Follow the artists

face_logo.png
Insta_logo.png

bottom of page