Uma nuvem de insetos cruza o céu da grande metrópole. A cidade hostil, árida, contaminada pelos excessos químicos, espanta a natureza local. Dentro desse universo invisível, um paralelo entre os seres vivos que compartilham de um mesmo tempo/espaço. A dramaturgia é construída em quadros, como peças deslocadas de um mesmo quebra cabeça, que se alternam como um caleidoscópio onde acompanhamos o exato momento do êxodo dos insetos. INSETOS abre um caminho deslocando o diálogo do antropocentrismo.