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SERRA PELADA

Anti-dispositivo
Na grande feira das artes mundial, qual obra brilha mais aos olhos que procuram? Como apresentar-se da melhor forma possível diante do olhar que vasculha e diferencia entre o que tem valor e o que não tem? Entre barro, ouro, pedaços de pedra, quem é o metal precioso do momento? SERRA PELADA se renega a expor-se nesta lógica, a mostrar-se cintilante e promissora, a segredar riquezas, a chocar para perpetuar, a mostrar saídas, a alimentar a culpa ocidental. SERRA PELADA é uma obra sobre o extrativismo - e anti-extrativista na sua lógica. Expõe-se como pergunta, e sem segredos a serem extraídos. Quer-se olho e não coisa. Quer-se sujeito e não objeto. Quer-se EU e não OUTRO. Não se vende como coisa, mas se observa, como ser, e observa o EU que extrai, sendo ela mesma um outro EU. É um convite a um olhar e a uma pergunta, não um oferecer-se como mistério a ser explorado, como revelação a ser consumida, ou como realidade a ser descoberta. Antes de SER a realidade, SERRA PELADA é aquele que a olha, e que ao olhar, se pergunta sobre si mesmo.

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Doutor em teatro pelo PPGAC da ECA/USP, Alexandre é dramaturgo, roteirista, diretor e escritor. Atualmente desenvolve pesquisa de Pós-Doutorado. Tendo escrito 27 peças para o teatro e encenado 13 delas, foi vencedor e indicado diversas vezes aos principais prêmios brasileiros como prêmio Shell, APCA, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prêmio Questão de Crítica, Aplauso Brasil entre outros.

SERRA PELADA

Anti-device
At the great World Art Fair, which work shines brightest in the eyes of those looking for it? How to present yourself in the best way possible in front of the gaze that searches and separates what is valuable and what is not? Clay, gold or stones, who is the most precious metal of the hour? Serra Pelada refuses to expose itself in this logic, to show itself sparkling and promising, to promise wealth, to shock in order to perpetuate, to show ways out, to feed Western guilt. Serra Pelada is a work about extractivism - and anti-extractivist in its logic. It is exposed as a question, and without secrets to be extracted from it. It wants to be an eye and not a thing. It wants to be a subject and not an object. It wants to be an ME and not OTHER. It doesn’t seel itself as a thing, but observes itself, as a being, and it observes the SELF that it extracts, being itself another SELF. It is an invitation to look and a question asked, not an offering as a mystery to be explored, as a revelation to be consumed, or as a reality to be discovered. Before BEING reality, SERRA PELADA is the one who looks at it, and who, when looking, wonders about himself.

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With a doctorate degree in theater from PPGAC - ECA/USP, Alexandre is a playwright, screenwriter, director and writer. Currently developing his postdoctoral research. Having written 27 plays for the theater and staged 13 of them, he won and was nominated several times for the main Brazilian awards such as the Prêmio Shell, APCA, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prêmio Questão de Crítica, Aplauso Brasil among others.

SERRA PELADA

Antidispositivo

En la gran feria de arte del mundo, ¿qué obra brilla más a los ojos de los espectadores? ¿Cuál es la mejor manera de presentarse ante la mirada que busca y diferencia entre lo que es valioso y lo que no lo es? Entre arcilla, oro y trozos de piedra, ¿quién es el metal precioso del momento? SERRA PELADA se niega a exponerse a esta lógica, a mostrarse chispeante y prometedora, a secretar riquezas, a escandalizar para perpetuarse, a mostrar salidas, a alimentar la culpabilidad occidental. SERRA PELADA es una obra sobre el extractivismo, y antiextractivista en su lógica. Se expone a sí misma como una pregunta, sin secretos que extraer. Quiere un ojo y no una cosa. Quiere un sujeto y no un objeto. Quiere YO y no OTRO. No se vende como cosa, sino que se observa, como ser, y observa el YO que extrae, siendo él mismo otro YO. Es una invitación a mirar y a hacerse preguntas, no a ofrecerse como un misterio a explorar, una revelación a consumir o una realidad a descubrir. Antes que SER la realidad, SERRA PELADA es quien la mira, y quien, al mirar, se pregunta por sí mismo.

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Alexandre es doctor en teatro por el PPGAC de la ECA/USP y dramaturgo, guionista, director y escritor. Actualmente realiza una investigación posdoctoral. Tras haber escrito 27 obras para el teatro y puesto en escena 13 de ellas, ha ganado y ha sido nominado varias veces para los principales premios brasileños, como los premios Shell, APCA, Gobernador del Estado de São Paulo, Questão de Crítica y Aplauso Brasil, entre otros.

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POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA 

Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas, enquanto aquele corpo permanece em suspenso. Após 33 anos, aquele corpo continua "sem cair", e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. Presos numa espécie de "buraco negro pessoal", os personagens vivem uma experiência que não finaliza, que gira em círculos, que ignora seu entorno. 

Trata-se de uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo contemporâneo. Através do excesso de possibilidades e uma abertura de infinitos caminhos a percorrer em um segundo, o homem pára diante de tudo e começa a traçar um caminho circular dentro de seu reduto que, muitas vezes, ilude uma vida, mas, na verdade, é um eco de si mesmo. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos, em plena queda.​

SUSPENDED POEM FOR A FALLING CITY

A person falls from the top of a building and does not reach the ground. Years pass and the entire lives of the residents of this building are frozen in their own traumas while that body remains in suspension. After 33 years, that body is still falling and the stories of each resident are tying together in unusual ways. Trapped in a kind of "personal black hole", the characters experience a moment that does not end, going around in circles and ignoring their surroundings.


It is a fable about the sense of suspension and general paralysis in a contemporary world. Through the excess of possibilities and the infinite paths to be covered in a second, one stops in front of everything and begins to trace a circular path within his stronghold that, many times, gives the impression of a life, but, in fact, is an echo of themselves. As long as we don't touch the ground, everything else is an encounter. An encounter between strangers in full fall.

POEMA SUSPENDIDO PARA UNA CIUDAD QUE CAE

Una persona cae desde lo alto de un edificio y no llega al suelo. Pasan los años y las vidas enteras de los residentes del edificio quedan congeladas en sus propios traumas, mientras ese cuerpo permanece suspendido. Después de 33 años, ese cuerpo sigue "sin caer", y las historias de cada residente se entrelazan de formas insólitas. Atrapados en una especie de "agujero negro personal", los personajes viven una experiencia que nunca termina, que da vueltas en círculos, que ignora su entorno. 

Es una fábula contemporánea sobre la sensación de suspensión y parálisis general del mundo contemporáneo. Por un exceso de posibilidades y una apertura de infinitos caminos que recorrer en un segundo, el hombre se detiene ante todo y comienza a trazar un camino circular dentro de su reducto, que a menudo es una ilusión de vida, pero que en realidad es un eco de sí mismo. Mientras no toquemos el suelo, todo lo demás es un encuentro. Un encuentro entre extraños, en medio de una caída

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CENA OURO 

Diferentes agentes da região central da cidade de São Paulo (Cracolândia) se aproximam e levam suas vivências deste território compartilhado.O espetáculo nasce das políticas socioculturais do Teatro de Contêiner e da dramaturgia da peça “Epidemia Prata” (2018), da Cia. Mungunzá. Com novos corpos e histórias, a obra ganha contornos diferentes dos anunciados há 5 anos atrás. A narrativa costura a vida cotidiana no território à figura da medusa – num jogo entre o que é maleável e o que se torna estátua. Repleto de imagens, performático e sinestésico, o universo PRATA e OURO, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações. Transitando entre múltiplos sentidos, as atrizes e atores vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade e compartilhando um pêndulo entre petrificação (prata) e fusão (ouro). "Cena Ouro" é a proposição de um movimento sempre contínuo de deslocamento da posição com que se olha o mundo à nossa volta, a partir do contato com o outro.

GOLDEN SCENE

Different agents from the central region of São Paulo (Cracolândia) come together and share their experiences in this shared territory. The show is born from the sociocultural policies of Teatro de Container and the dramaturgy of the play “Silver Epidemic” (2018), by Cia. Mungunzá. With new bodies and stories, the work takes on different contours from those announced 5 years ago. The narrative weaves everyday life in the territory into the figure of Medusa – in a game between what is malleable and what becomes a statue. Full of images, performative and kinesthetic, the SILVER and GOLD universe, in the show, takes on an infinite number of connotations. Moving between multiple meanings, the actresses and actors deconstruct characters stigmatized by society and share a pendulum between petrification (silver) and fusion (gold). Golden Scene is the proposition of an ever-continuous movement of shifting the position from which we look at the world around us, based on contact with others.

ESCENA DE ORO

Diferentes agentes de la región central de la ciudad de São Paulo (Cracolândia) se reúnen y traen sus experiencias de este territorio compartido. El espectáculo nace de las políticas socioculturales del Teatro Container y de la dramaturgia de la obra "Epidemia Prata" (2018), de la Compañía Mungunzá. Con nuevos cuerpos e historias, la obra adquiere contornos diferentes de los anunciados hace cinco años. La narrativa cose la vida cotidiana en el territorio con la figura de la medusa - en un juego entre lo que es maleable y lo que se convierte en estatua. Lleno de imágenes, performativo y sinestésico, el universo de PLATA y ORO del espectáculo adquiere multitud de connotaciones. Moviéndose entre múltiples significados, las actrices y actores deconstruyen personajes estigmatizados por la sociedad y comparten un péndulo entre la petrificación (plata) y la fusión (oro). "Cena Ouro" es la propuesta de un movimiento siempre continuo de desplazamiento de la posición con la que miramos el mundo que nos rodea, a partir del contacto con el otro.

O AVESSO DA PELE

O espetáculo “O Avesso da Pele” é a montagem teatral oficial do premiado romance escrito por Jeferson Tenório (vencedor do prêmio Jabuti 2021 na categoria Romance Literário). A história é narrada por Pedro. O seu pai, Henrique, é um professor de literatura da rede pública de ensino que sofre uma desastrosa abordagem policial, sendo assassinado voltando para casa depois de uma das melhores aulas da sua vida. A partir dessa morte, Pedro então decide resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos.

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Em 2020, os atores Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha e Alexandre Ammano entraram em contato com o livro e convidaram a socióloga, atriz e diretora Beatriz Barros para dirigir a montagem e trazer um olhar feminino que fosse atento à cena teatral atual e às questões socioantropológicas que atravessam essa narrativa, com embasamento teórico. O elenco, composto por quatro atores negros com menos de 30 anos, se reconheceu na trama, como representantes de uma série de experiências ali descritas. Isso os aproximou da obra e do autor, Jeferson Tenório, que desde o início deu o aval para a montagem.

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THE REVERSE SIDE OF THE SKIN

The show The Reverse Side of the Skin is the official theatrical production of the award-winning novel written by Jeferson Tenório (winner of the Jabuti 2021 award in the Literary Novel category). The story is narrated by Pedro. His father, Henrique, is a public-school literature teacher who is murdered in a disastrous police check on his way home after one of the best classes of his life. After his father's death, Pedro decides to recover his family's past and retrace his father's ways.

 

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In 2020, actors Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha and Alexandre Ammano got in touch with the book and invited sociologist, actress and director Beatriz Barros to direct the production and bring a feminine perspective that was attentive to the current theatrical scene and the socio-anthropological issues that permeate this narrative, with a theoretical basis. The cast, made up of four black actors under 30, recognized themselves in the plot, as representatives of a series of experiences described there. This brought them closer to the work and the author, Jeferson Tenório, who gave approval for the production from the beginning.

EL REVERSO DE LA PIEL

El espectáculo "O Avesso da Pele" es la producción teatral oficial de la premiada novela escrita por Jeferson Tenório (ganador del Premio Jabuti 2021 en la categoría de Novela Literaria). La historia está narrada por Pedro. Su padre, Henrique, es un profesor de literatura de una escuela pública que sufre una desastrosa redada policial y es asesinado cuando volvía a casa después de una de las mejores clases de su vida. Tras esta muerte, Pedro decide recuperar el pasado de su familia y rehacer el camino de su padre.

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En 2020, los actores Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha y Alexandre Ammano entraron en contacto con el libro e invitaron a la socióloga, actriz y directora Beatriz Barros a dirigir la producción y aportar una mirada femenina que se atentara al panorama teatral actual y a las cuestiones socioantropológicas que atraviesan esta narración, con una base teórica. El elenco, formado por cuatro actores negros menores de 30 años, se reconoció en la trama, como representantes de una serie de experiencias allí descritas. Esto les acercó a la obra y al autor, Jeferson Tenório, que dio su aprobación a la producción desde el principio.

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EXÍLIO: NOTAS DE MAL_ESTAR QUE NÃO PASSA

O experimento cênico se propõe a ser uma “transcriação da poética” do período de exílio vivido por Abdias Nascimento e a sua relação com Augusto Boal, a partir de uma livre inspiração dos textos de Abdias Nascimento e das peças escritas por Augusto Boal para o TEN, da peça “Todos filhos de Deus tem asas” escrita por Eugene O’Neill (1924), encenada pelo Teatro Experimental do Negro (TEN), em 1946, com a direção de Aguinaldo Camargo, além de diversos materiais de pesquisa.

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Legítima Defesa é um coletivo de artistas, atores e atrizes, djs e músicos, de ação poética, portanto política, que tem como foco a reflexão e representação da negritude, seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da persona negra no âmbito das linguagens artísticas. Constituindo desta forma um diálogo com outras vozes poéticas que tenham a negritude como tema e pesquisa. Legítima Defesa é um ato de guerrilha estética que surge da impossibilidade, da restrição, da necessidade de defender a existência, a vida e a poética

EXILE: NOTES ON A CONTINUOUS UNEASINES

The scenic experiment is a “transcriation of the poetics” from the exile period lived by Abdias do Nascimento and his relationship with Augusto Boal, and loosely based on Abdias do Nascimento’s texts, on Boal’s plays for Teatro Experimental do Negro (TEN) and on Eugene O’Neill’s All God's Chillun Got Wings, performed by TEN on 1946 and directed by Aguinaldo Camargo, in adition to other research materials.

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Legítima Defesa is a collective of artists, actors and actresses, DJs and musicians, of poetic - therefore political -  action, that focuses on the reflection and representation of blackness, the  historical and social developments of it and the reverberations of it on the construction of the black persona within the scope of artistic languages, establishing a dialogue with other poetic voices that have blackness as a theme of research. Legítima Defesa  is an act of aesthetic guerrilla that arises from the impossibility, the restriction, the need to defend existence, life and poetry.

EXILIO: NOTAS DE UN MALESTAR QUE NO DESAPARECE

El experimento escénico pretende ser una "transcreación de la poética" del período de exilio de Abdias Nascimento y de su relación con Augusto Boal, a partir de la libre inspiración en los textos de Abdias Nascimento y de las obras escritas por Augusto Boal para el TEN, de la obra "Todos filhos de Deus tem asas" escrita por Eugene O'Neill (1924), puesta en escena por el Teatro Experimental do Negro (TEN) en 1946, dirigido por Aguinaldo Camargo, así como de diversos materiales de investigación.

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Legítima Defesa (Legítima Defensa) es un colectivo de artistas, actores y actrices, DJs y músicos, con una acción poética y por lo tanto política que se centra en la reflexión y representación de la negritud, sus desarrollos históricos sociales y sus reflejos en la construcción de la persona negra en el contexto de los lenguajes artísticos. Constituye así un diálogo con otras voces poéticas que tienen la negritud como tema e investigación. Legítima Defensa es un acto de guerrilla estética que surge de la imposibilidad, de la restricción, de la necesidad de defender la existencia, la vida y la poética.

FESTA Y GUERRA 

residência para multidões é uma vivência e imersão na prática e pesquisa da coletivA ocupação: gestos e políticas da multidão que transita entre a festa y guerra. 

A coletivA Ocupação desloca a sua pesquisa de coro-multidão, para novos aliades, bandos, corpos que tem como base o encontro de dança e rebelião.

Coro-manifestação, coro-combate, coro- pista de dança. Coreografamos e reinventamos mundos como uma forma de encantamento.

Como a festa nos prepara para um novo combate? 

A Residência Festa y Guerra é um território de encontro, um espaço/tempo para compartilhar tecnologias entre  artistas de diferentes lugares. São raros no Brasil, os espaços para aprofundar o diálogo e fricção de linguagens e dramaturgias que nascem em cena.

Em 2023 realizamos a primeira residência com mais de 35 artistas de diferentes linguagens que teve ao final uma abertura/jam com um coro multidão de performers, músicos, dançarinos, dramaturgos.

 

Neste contexto da Farofa, propomos um dia de laboratório Festa y Guerra com 20 convidados e a participação da AfroJam. Esta experiência termina ao final do dia com uma intervenção nos corredores da Oswald De Andrade aberta a todes

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A coletivA ocupação foi criada em 2017 por estudantes e artistas que se conheceram durante o movimento das ocupações de escolas públicas em São Paulo. Do encontro entre rebelião e teatro, luta e dança, formação e criação, criamos esse território coletivA composto por 19 integrantes, performers dissidentes, que diariamente se lançam em uma pesquisa continuada.

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PARTY Y WAR

residency for crowds is a imersive experience in the group’s methodology and research: gestures and crowd policies that transit between party y war.

coletivA Ocupação realocates its research in chorus-crowd to new allies, gangs, bodies that have the meeting of dance and riot at its core. Chorus-manifestation, chorus-combat, chorus-dancefloor. We choreograph and recreate worlds as a way of enchant.
How does the party makes us ready for a new combat?
The residency Body y War is a meeting point, a space/time to share Technologies between artists from different places. It sets the opportunity to dive deep into the intersections of diferent artistic languages and dramaturgies that arise in the stage. 
Our first residency, back in 2023, had over 35 artists from different languages and culminated in a jam/work in progress with a multitude of performers, musicians, dancers and playwrights.
As part of Fafora program, we propose the one-day lab Party y War, with 20 guests and featuring AfroJam. At the end of this experience, we propose an intervention on Oficina Cultural Oswald de Andrade hallways. 

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coletivA ocupação was created by students and artists in 2017, during the public schools occupations. From the mix of riot and theater, dance and fight, formation and creation, we’ve established this collective space composed by 19 members: dissident performers who launch themselves daily in a continuous research. 

FIESTA Y GUERRA 

Residencia para multitudes es una experiencia e inmersión en la práctica e investigación de la coletivA Ocupação: gestos y políticas de la multitud que se mueve entre la fiesta y la guerra.

La colectivA Ocupação desplaza su investigación del coro-masa a nuevos aliades, cuerpos basados en el encuentro de la danza y la rebelión.

Coreografiamos y reinventamos mundos como forma de encantamiento.

¿Cómo nos prepara la fiesta para una nueva batalla? 

La "Residencia Festa y Guerra" es un lugar de encuentro, un espacio/tiempo para compartir tecnologías entre artistas de diferentes lugares. Los espacios para profundizar en el diálogo y la fricción de lenguajes y dramaturgias que nacen en el escenario son escasos en Brasil.

En 2023 organizamos la primera residencia con más de 35 artistas de diferentes lenguajes, que terminó con una apertura/jam con multitud de performers, músicos, bailarines y dramaturgos.

En este contexto de Faroffa, proponemos un día de Festa y Guerra lab con 20 invitades y la participación de AfroJam. Esta experiencia termina al final del día con una intervención en los pasillos de la Oswald De Andrade abierta a todos.

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collectivA ocupação fue creada en 2017 por estudiantes y artistas que se conocieron durante el movimiento de ocupación de escuelas públicas en São Paulo. Del encuentro entre la rebelión y el teatro, la lucha y la danza, la formación y la creación, creamos este territorio coletivA formado por 19 miembros, performers disidentes que se embarcan diariamente en una investigación continua.

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JAMZZ

JAMZZ é uma performance/improvisação em diagonal com a participação do público. Inspirada no Jazz Dance, convida todes para uma experiência estética e performativa vintage alimentada principalmente por hits musicais dos anos 80. Drezzcode é Jazz Dance!


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para estar, criar, produzir, difundir, co/mover o pensamento e excitar a percepção com dança junto de artistas que gostam, apoiam e promovem o trânsito entre as diversas áreas do conhecimento, entre linguagens, criando contextos de experimentação e formação em dança na cidade de São Paulo. É um organismo residente na Casa do Povo desde 2013. 
 

JAMZZ

JAMZZ is a diagonal performance/improvisation with audience participation. Inspired by Jazz Dance, it invites everyone to a vintage aesthetic and performative experience fueled mainly by musical hits from the 80s. Drezzcode is Jazz Dance!

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​​Cristian Duarte em companhia/Z0NA is an initiative by choreographer Cristian Duarte in order to create, to produce, to disseminate, to co/move thought and to excite perception with dance alongside artists who enjoy, support and promote transit between the different knowledge areas, between languages, creating contexts for experimentation and training dance in the city of São Paulo. It has been a resident organism at Casa do Povo since 2013.

JAMZZ

JAMZZ es una performance/improvisación diagonal con participación del público. Inspirada en la Danza Jazz, invita a todos a una experiencia estética y performativa vintage alimentada principalmente por éxitos de los 80. Drezzcode es danza jazz.

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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA es una iniciativa del coreógrafo Cristian Duarte para ser, crear, producir, difundir, co/mover el pensamiento y excitar la percepción con la danza junto a artistas que disfrutan, apoyan y promueven el tránsito entre diferentes áreas del conocimiento, entre lenguajes, creando contextos de experimentación y formación en danza en la ciudad de São Paulo. Es un organismo residente en la Casa do Povo desde 2013

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E NUNCA AS MINHAS MÃOS ESTÃO VAZIAS

Tocar em pedaços de memória e fazer renascer arranjos e sensações para delirar a vida diante de uma realidade insuportável. É com essa tensão que a dança proposta nesta criação se envolve, visando provocar uma experiência coletiva impulsionada por tudo que nos compõe e nos comove, com muitos arranjos possíveis do “co” e do mover, com vontades de relembrar na pele e na imaginação que somos carne cheia de sangue que sonha, que ri e que chora.

Será que algum dia perderemos a capacidade de nos emocionar?


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para estar, criar, produzir, difundir, co/mover o pensamento e excitar a percepção com dança junto de artistas que gostam, apoiam e promovem o trânsito entre as diversas áreas do conhecimento, entre linguagens, criando contextos de experimentação e formação em dança na cidade de São Paulo. É um organismo residente na Casa do Povo desde 2013. 

AND MY HANDS ARE NEVER EMPTY

Touch pieces of memory and make arrangements and sensations born again in order to rave life in the face of an unbearable reality. It is among this tension that the dance proposed in this creation takes place, aiming to provoke a collective experience driven by everything that makes us up and moves us, with many possible meanings for “move”, with the desire to remember on our skin and in our imagination that we are flesh full of blood - that dreams, that laughs and that cries.

Will we ever lose the ability to get emotional?

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​​Cristian Duarte em companhia/Z0NA is an initiative by choreographer Cristian Duarte in order to create, to produce, to disseminate, to co/move thought and to excite perception with dance alongside artists who enjoy, support and promote transit between the different knowledge areas, between languages, creating contexts for experimentation and training dance in the city of São Paulo. It has been a resident organism at Casa do Povo since 2013.

Y MIS MANOS NUNCA ESTÁN VACÍAS

Tocar pedazos de memoria y hacer con que renazcan arreglos y sensaciones para hacer delirar la vida frente a una realidad insoportable. Es con esta tensión con la que se compromete la danza propuesta en esta creación, que pretende provocar una experiencia colectiva impulsada por todo lo que nos compone y nos mueve, con muchos posibles arreglos del "co" y del mover, con el deseo de recordar en la piel y en la imaginación que somos carne y sangre que sueña, ríe y llora.

¿Perderemos algún día la capacidad de emocionarnos?


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA es una iniciativa del coreógrafo Cristian Duarte para ser, crear, producir, difundir, co/mover el pensamiento y excitar la percepción con la danza junto a artistas que disfrutan, apoyan y promueven el tránsito entre diferentes áreas del conocimiento, entre lenguajes, creando contextos de experimentación y formación en danza en la ciudad de São Paulo. Es un organismo residente en la Casa do Povo desde 2013

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STALKING

No ambiente de trabalho, uma mulher começa a sofrer uma relação de assédio que transforma sua vida num verdadeiro conto de terror. STALKING é uma peça True Crime construída a partir da recriação ficcionalizada da história de abuso sofrida, desde 2015, por Lívia Vilela. Em clima de deboche do patriarcado, a linguagem do espetáculo flerta com o universo do terror e também dos contos de fadas, mapeando estruturas sociais que precisamos desarmar.

 

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Desde 2015 colaborando e criando juntas, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti e Rita Grillo consolidaram a Fissura Coletiva em 2022. "Stalking - um conto de terror documental" é o primeiro trabalho de uma busca permanente pelo desenvolvimento da criação a partir do trabalho colaborativo.

STALKING

A woman’s life turns into a horror story when she begins to be harassed in her workplace. Stalking is a true crime show based on the fictionalized recreation story of abuse endured by Livia Vilela since 2015. Mocking the patriarchy, the show flirts with the fairy tale and horror universes, mapping social structures we need to destroy.

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Collaborating and creating together since 2015, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti and Rita Grillo consolidated Fissura Coletiva in 2022. "Stalking - a documentary horror tale" is the first result of a permanent search for the development of creation based on collaborative work.

.STALKING

Una mujer pasa a sufrir acoso en su puesto de trabajo, lo que convierte su vida en una auténtica historia de terror. STALKING es una obra de True Crime basada en la recreación ficcionalizada de la historia de abusos sufridos por Lívia Vilela desde 2015. En un ambiente de burla patriarcal, el lenguaje de la obra se utiliza del universo del horror y también de los cuentos de hadas, trazando estructuras sociales que necesitamos desarmar

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​Colaborando y creando juntas desde el 2015, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti y Rita Grillo han consolidado Fissura Coletiva en el 2022. "Stalking - un cuento documental de terror" es la primera obra de su búsqueda continua para el desarrollo de la creación basada en el trabajo colaborativo.

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MONGA

Partimos do princípio de que MONGA torna-se aqui um risco por dois motivos: primeiro pelo despudoramento de Jéssica Teixeira em se assumir estranha – performance e se naturalizando cada vez mais estranha; e segundo pela ousadia de construir outros imaginários e futuros possíveis a partir da imagem/historia de Julia Pastrana, uma mexicana que foi conhecida vulgarmente como mulher-macaco e se tornou uma das grandes inspirações para os Freak Shows no Brasil e no mundo. O erótico e o ridículo norteiam a dramaturgia, e a encenação do espetáculo é tomada pelo gênero do terror psicológico com doses de riso nervoso e constrangimento.

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Jéssica Teixeira é multiartista, graduada em Licenciatura em Teatro (2013) e Mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará (2018). Faz do seu corpo estranho sua principal matéria prima de investigação dramatúrgica e cênica, no qual gerou seu primeiro solo "E.L.A" (2019), que segue em circuito nacional e internacional. Em 2024, prepara-se para seu segundo solo "MONGA", onde pretende dar continuidade ao espelhamento de estranhezas e estranhamentos entre o corpo de quem assiste e o corpo daquela que age.​

MONGA

We start by admitting that MONGA is a risk for two reasons: first, due to Jéssica Teixeira’s shamelessness in assuming herself as weird - naturalizing becoming increasingly weird; and second by the boldness of creating different imaginaries and possible futures based on the image/story of Juliana Pastrana, a mexican woman vulgarly known as the monkey-lady, who became one of the major inspirations for the freak shows in Brazil and around the world. The erotic and the pathetic guide the dramaturgy, and the show becomes a psychological thriller filled with doses of nervous laughter and embarrassment. 

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Jéssica Teixeira is a multi-artist, graduated in Theater (2013) with a Master degree in Arts from the Federal University of Ceará (2018). She makes her weird body her main raw material for dramaturgical and scenic research, which generated her first solo "E.L.A" (2019), which is still on national and international tour. In 2024, she is in works for her second solo "MONGA", where she intends to continue the mirroring of weirdness and the strangeness between the body of those who watch and the body of the one who acts.​

MONGA

Presumimos que MONGA se convierte aquí en un riesgo por dos razones: en primer lugar por el atrevimiento de Jéssica Teixeira al asumirse como una extraña - actuando y naturalizándose cada vez más como una extraña; y en segundo lugar por la osadía de construir otros imaginarios y futuros posibles a partir de la imagen/historia de Julia Pastrana, una mujer mexicana que era comúnmente conocida como mujer-mono y se convirtió en una de las grandes inspiradoras de los Freak Shows en Brasil y en todo el mundo. Lo erótico y lo ridículo guían la dramaturgia, y la puesta en escena del espectáculo está asumida por el género del terror psicológico con dosis de risa nerviosa y vergüenza.

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Jéssica Teixeira es multiartista, licenciada en Teatro (2013) y Máster en Artes por la Universidad Federal de Ceará (2018). Ella hace de su cuerpo extraño su principal fuente de investigación dramatúrgica y escénica, lo que llevó a su primer solo "E.L.A" (2019), que aún está en el circuito nacional e internacional. En 2024 se prepara para su segundo solo, "MONGA", en el que pretende seguir reflejando la extrañeza y el extrañamiento entre el cuerpo de quien mira y el cuerpo de quien actúa.

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VAPOR: OCUPAÇÃO INFILTRÁVEL

VAPOR é uma série de ações performativas a partir de lugares de fricção sobre Moradia em Teresina, capital do Piauí-Brasil: a ocupação de terras Vila da Esperança, que fica no bairro Pedro Balzi, zona rural do grande Dirceu, a qual conta atualmente com seis mil famílias; um prédio abandonado junto ao “mercado do peixe”; o conjunto habitacional Jacinta Andrade-a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil. Da vivência neles, migramos para o Campo Arte Contemporânea e suas extensões, enquanto residências e cruzamentos com outros artistas, de maturação, criação e gira pro mundo.
VAPOR é o 3º ato de uma trilogia da Original Bomber Crew  que começou com a Invasão Performática TRETA (2018), continuou com a Obra Monitorada SUSPEIT• (2020) e se vem se dissipando para novos ciclos com VAPOR: uma ação infiltrável em contextos tanto online  quanto de corpo-a-corpo protocolado.
Escapa numa série de 5 vídeos criados no contexto do Panorama Raft/2021, e em uma obra presencial a estrear em 2024, a qual tende a deixar uma instalação como mancha no espaço.
Nos becos de muitas periferias, “vapor” é uma gíria que significa sumir. Se refere àquele morador da quebrada que morre, evapora sem que a sociedade se importe com a falta dele. É também o responsável pela venda ilícita aos consumidores. É olheiro ou fogueteiro que vigia as entradas principais da favela e avisa toda a rede, por meio de fogos de artifício ou rádio comunicador. São os mais vulneráveis pela ação policial, executados na juventude, tornando-se pelo desgoverno meramente um número para as estatísticas. Foi em busca de “vapores” que aconteceu uma das maiores chacinas da história do Brasil na atualidade, na Favela do Jacarezinho, em maio de 2021.
Vapor fala de um estado forçado de fuga, de refúgio, de necessidade de abrigo. Fala do direito universal à moradia, dos conflitos que passam pelo pertencimento e pela propriedade.  Fala da necessidade de se mudar com tudo de mais importante, tendo que deixar para trás outras importâncias. Fala de quem invade, de quem está em constante movimento como tática de sobrevida e de elaboração de sua existência.
“Nossa vulnerabilidade tem sido esgarçada pelo medo generalizado, pela omissão e sabotagem do poder público. É uma emergência atualizar e aprofundar esses assuntos que intervimos artisticamente desde o início do Bomber. Queremos evaporar para mudar de uma forma para outra, como dança que se modifica, reinventa o viver e se lança, como um rio que conflui apesar de tudo, que não cessa. A dança é nosso campo de questionamento e de valorização do próprio lugar-- onde não é comum ver arte nem viver de arte, mas foi através dele que descobrimos que é possível dançar e se relacionar com a vida de outras maneiras”-- contam Allexandre e Regina, ele diretor do Bomber Crew, criador e performer, ela cúmplice na produção criativa da trilogia.


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Organização de práticas e pesquisas no Hip Hop, com ações contínuas desde 2005 em Formação e Criação em dança de rua, performances, batalhas e oficinas. Com tReta/2018, Suspei†ø/2020 e Vapor/vídeos2021 e Vapor/performance com estreia prevista pra 2024, elabora através da Dança o viver na quebrada do Dirceu, um aglomerado de bairros em Teresina-Piauí-Brasil.

VAPOR: INFILTRABLE OCCUPATION

VAPOR is a series of performative actions based on the friction of Housing issues in Teresina, capital of Piauí, Brazil: the occupation of Vila da Esperança, located in Pedro Balzi neighborhood, a rural area which currently has six thousand families; an abandoned building next to the “fish market”; the Jacinta Andrade housing complex - the largest project of the Brazilian Growth Acceleration Program. From living there, we migrated to the Contemporary Arts field and its extensions, in residencies and intersections with other artists, in actions of maturing, creating and exploring the world.

VAPOR is the third installment of the Original Bomber Crew trilogy that started with the performative invasion TRETA (2018) followed by Obra Monitorada SUSPEIT• (2020) and now is reaching new spaces with VAPOR: an infiltrate action that happened both on online and body-to-body contexts - five videos created for Panorama Raft/2021 and a piece to premiere in 2024.
In the alleys of many periferic neighborhoods, “vapor” is a slang that means to vanish. It refers to those who die, who vanish without society caring about their absence. Vapor is also the one who sells illicit merchandise to consumers. It is also the sentinel who watches the favela main entrances and warns their network using fireworks or radio communication. Vapors are the most vulnerable facing police action, and are often executed in their youth, becoming merely a number in the reports of the uncaring government. It was the hunt for vapors that caused one of the biggest massacres in Brazil’s recent history in Favela do Jacarezinho, in May 2021.

The piece Vapor reflects on the forced state of flight, of running away, of the necessity of shelter. It talks about the universal right to housing, and about the conflicts of belonging and property. The necessity of moving with the most essential and leaving everything else behind. Vapor also reflects on who invades, and the constant movement as a survival strategy.
“Our vulnerability has been frayed by widespread fear, omission and sabotage by public authorities. It is an emergency to update and deepen the subjects we have intervened artistically since the beginning of Bomber. We want to evaporate to change from one form to another, like a dance that changes, reinvents living and launches itself further, like a river that flows despite everything, never stopping. Dance is our way of questioning and valuing our own home - where it is not usual to see art or live from art, but it was through it that we discovered that it is possible to dance and connect to life in other ways”-- say Allexandre, director of Bomber Crew, creator and performer; and Regina, a partner in the creative production of the trilogy.

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Organization of practices and research in Hip Hop, with continuous actions since 2005 in Training and Creation in street dance, performances, battles and workshops. Through dance and with pieces like tReta/2018, Suspei†ø/2020 e Vapor/vídeos2021 e Vapor/performance that premieres in 2024, the group deals with the living in the periphery of Dirceu,a cluster of neighborhoods in Teresina-Piauí-Brazil.​

VAPOR: OCUPACIÓN INFILTRABLE

VAPOR es una serie de acciones performativas basadas en lugares de fricción en torno al tema de la vivienda en Teresina, capital de Piauí-Brasil: la ocupación de tierras Vila da Esperança, situada en el barrio Pedro Balzi, en la zona rural del Gran Dirceu, que cuenta actualmente con 6.000 familias; un edificio abandonado junto al "mercado de pescado"; el complejo de viviendas Jacinta Andrade - el mayor proyecto del Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC) en Brasil. De vivir allí, migramos a Campo Arte Contemporânea y sus extensiones, como residencias y cruces con otros artistas, madurando, creando y viajando por el mundo.

VAPOR es el tercer acto de una trilogía de Original Bomber Crew que comenzó con la invasión performativa TRETA (2018), continuó con la obra monitorizada SUSPEIT- (2020) y se ha ido disipando en nuevos ciclos con VAPOR: una acción que puede infiltrarse tanto en contextos online como cuerpo a cuerpo.

Se escapa en una serie de 5 vídeos creados en el contexto de Panorama Raft/2021, y en una obra presencial que se estrenará en el 2024, que tiende a dejar una instalación como una mancha en el espacio.

En los callejones de muchas periferias, "vapor" es uma jerga que significa desaparecer. Se refiere a aquel residente de la barriada que muere, que se evapora sin que la sociedad se preocupe por su ausencia. También son responsables de la venta ilícita a los consumidores. Son los “Olheiros” o los “Fogueteiros”, los que vigilan las entradas principales de la favela y avisan a toda la red soltando fuegos artificiales o a traves de radiocomunicadores. Son los más vulnerables a la acción policial, ejecutados a una edad temprana, y para el (des)gobierno se convierten simplemente en un número de estadísticas. Fue durante la investigación de "vapores" que tuvo lugar una de las mayores matanzas de la historia de Brasil, en la favela de Jacarezinho, en mayo de 2021.

Vapor habla de un estado forzado de huida, de refugio, de la necesidad de cobijo. Habla del derecho universal a la vivienda, de los conflictos por la pertenencia y la propiedad.  Habla de la necesidad de desplazarse con lo que sea más importante, teniendo que dejar atrás otras cosas importantes. Habla de los que invaden, de los que están en constante movimiento como táctica de supervivencia y elaboración de su existencia.

"Nuestra vulnerabilidad se ha deshilachado por el miedo generalizado, la omisión y el sabotaje de los poderes públicos. Es una urgencia actualizar y profundizar en estos temas sobre los que venimos trabajando artísticamente desde los inicios de Bomber. Queremos evaporarnos para pasar de una forma a otra, como una danza que se modifica, se reinventa viviendo y se lanza, como un río que fluye a pesar de todo, que nunca se detiene. La danza es nuestro campo de cuestionamiento y valoración de nuestro propio lugar, donde no es común ver arte o vivir del arte, pero fue a través de ella que descubrimos que es posible bailar y relacionarse con la vida de otras maneras", dicen Allexandre y Regina, él, director de Bomber Crew, creador e intérprete, y ella su cómplice en la producción creativa de la trilogía.


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Organización de prácticas e investigación de Hip Hop, con acciones continuadas desde el 2005 en Formación y Creación en danza callejera, performances, batallas y talleres. Con tReta/2018, Suspei†ø/2020 y Vapor/videos2021 y com Vapor/performance que se estrenará en el 2024, elabora por médio de la danza el vivir en la favela Dirceu, un conjunto de barrios periféricos de Teresina-Piauí-Brasil.

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ÉDEN 

O mundo acabou. Os recursos subjetivos parecem ainda mais esgotados que os materiais. Então, por onde “começar a fazer alguma coisa”? Num cenário de terra arrasada, um grupo de pessoas (seriam ainda jovens?) tenta, sem sucesso, “fazer alguma coisa”... Entre mudar para a Bahia e fundar uma igreja, os eventos se sucedem como tentativas de fuga das impossibilidades impostas pelo tempo presente. Nessa cli-fi (ficção-climática) as subjetividades encontram-se esvaziadas e o mercado é um lugar regulado pela grana, mas onde o dinheiro já não encontra nenhuma relação com a realidade. Éden é um lugar em crise, onde nada pode ser representado, e ninguém nos representa. 

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Crio minhas obras sempre em colaboração com outras artistas e a partir de uma perspectiva somática.Navegando entre teatro, dança e performance, seja como performer, dramaturga ou diretora, tenho tentado borrar os limites entre teoria, (auto)ficção e cena, sempre querendo entender um pouco mais (d)o mundo.

EDEN
The world has ended. The subjective resources are even more wasted that the material ones. So, where to “begin to do something"? In a wasteland landscape, a group of people (are they still young?) tries unsuccessfully to “do something”. Between moving to Bahia and founding a church the events flow as attempts to escape the impossibilities imposed by the present time. In this cli-fi (climatic fiction) subjectivities are emptied and the market is a place regulated by money, but where money no longer has any connection with reality. Eden is a place in crisis, where nothing can be represented, and no one can represent us.


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I create my work always in collaboration with other artists and from a somatic perspective. Sailing through theater, dance and performance, as a playwright, a director or a performer, I have tried to blur the lines between theory, (self) fiction and scene, always wanting to understand a little more of (from) the world.

ÉDEN 

El mundo está acabado. Los recursos subjetivos parecen aún más agotados que los materiales. Entonces, ¿por dónde "empezar a hacer algo"? Con el telón de fondo de la tierra quemada, un grupo de personas (¿podrían seguir siendo jóvenes?) intenta, sin éxito, "hacer algo"... Entre la mudanza a Bahía y la fundación de una iglesia, los acontecimientos se suceden como intentos de escapar de las imposibilidades impuestas por el tiempo presente. En esta cli-fi (ficción climática), las subjetividades se vacían y el mercado es un lugar regulado por el dinero, pero donde éste ya no tiene ninguna relación con la realidad. El Edén es un lugar en crisis, donde nada puede ser representado y nadie nos representa.

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Siempre creo mis obras en colaboración con otros artistas y desde una perspectiva somática. Navegando entre el teatro, la danza y la performance, ya sea como intérprete, dramaturga o directora, he intentado difuminar las fronteras entre teoría, (auto)ficción y escena, siempre buscando compreender al/el mundo un poco más.

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Gabriela Carneiro da Cunha é atriz, diretora e pesquisadora. A artista de origem fluminense, desde 2013 se dedica a realização do projeto Margens – Sobre Rios, buiúnas e Vaga-lumes, entre os estados de SP e Pará.

 

No cinema, atuou nos longas “Anna” de Heitor Dhalia, “Breve Miragem de Sol” de Eryk Rocha, “O Duelo” com direção de Marcos Jorge e “Jards” de Eryk Rocha. Colaborou no argumento do curta de ficção “Igor”, dirigido por Eryk Rocha,

que compõe o longa de episódios “Evasão escolar” produzido pela Canana Filmes, produtora de Gael Garcia Bernal, e financiado pelo BID e nas filmagens do longa “Edna”, em pós-produção.  Na TV, atuou em “Passione”, “Morde & Assopra”, e na novela “Em Família”, todas da Rede Globo. Em 2013, protagonizou a série “Beleza S/A” da GNT.

O rio é uma linguagem.

Projeto Margens - sobre Rios, Buiúnas e Vagalumes é um projeto de pesquisa em arte que se dedica, desde 2013, a ouvir e amplificar o testemunho de rios brasileiros que vivem uma experiência de catástrofe, desde a perspectiva do próprio rio. Esta pesquisa foi concebida como uma resposta ao conceito de “Antropoceno”, entendido, nas palavras de Eliane Brum, como “o momento em que os homens deixam de temer a catástrofe para tornar-se a própria catástrofe.”

            Dentro desses processos, surgem três frentes, três vozes a serem ouvidas: os Rios-Testemunha, as Mulheres-Buiuna e os Povos-Vaga-lume.

            Os Rios-Testemunha são aqueles que vivem uma experiência que pode ser chamada de catastrófica, do ponto de vista dos rios e dos muitos seres que deles dependem, humanos e não humanos; Mulheres-Buiuna, somos nós e elas. Mulheres artistas das margens e mulheres das margens dos rios, lideranças femininas que trazem em seu imaginário político-poético a mistura de diferentes espaços-tempo, e a potencialidade que surge quando se unem; Povos Vaga-lume, são todos aqueles expostos ao desaparecimento, humanos e não humanos (Didi-Hubermann, 2011). 

            Até aqui, escutamos três rios amazônicos: Araguaia, Xingu e Tapajós, cada rio nos exigiu uma escuta distinta. Essas escutas criaram performances, peças de teatro, filmes, artigos em revistas e livros, oficinas, uma rede entre mulheres, rios e arte, a aquisição de um terreno em Altamira/ PA - que servirá para fecundar mudas e ideias - e agora este Jogo de Tarô onde revelamos em cada carta o mundo no qual mergulhamos.

TAPAJÓS

Gabriela Carneiro da Cunha: filmmaker, actress and researcher, she was born in Rio de Janeiro in 1982 and later graduated in Performing Arts at the Laranjeiras House of Arts (CAL).

 

In 2013, started developing the research Project “Margins – over rivers, Buiúnas and fireflies”, a prolific study that generated several other side-works, such as the play GUERRILLA GIRLS (2015), the performance of expanded cinema ALTAMIRA 2042 (2019) and the audiovisual documentary EDNA (2020).

 

As an actress, Gabriela portrayed characters in Brazilian plays, films and TV shows, working with renowned directors like Ariane Mnouchkine, Georgette Fadel, Heitor Dhalia and Eryk Rocha. In cinema, she’s been working on the documentaries “Edna” and “The Falling Sky”.

Margins project - On Rivers, Buiúnas and Fireflies is an art research project dedicated, since 2013, to listening to and amplifying the testimony of Brazilian rivers that live an experience of catastrophe, from the perspective of the river itself. This research was conceived as a response to the concept of “Anthropocene”, explained by Eliane Brum as “the moment when men stop fearing catastrophe to become catastrophe itself.”

        Within these processes, three fronts emerge, three voices to be heard: the Witness-Rivers, the Buiuna-Women and the Firefly Peoples.

        The Witness Rivers are those who live an experience that can be called catastrophic, from the point of view of the rivers and the many beings that depend on them, human and non-human; Buiuna women, it's us and them. Women artists from the banks and women from the riverbanks, female leaders who bring in their political-poetic imaginary the mixture of different space-times, and the potential that arises when they unite; Firefly peoples are all those exposed to disappearance, human and non-human (Didi-Hubermann, 2011).

        So far, we have listened to three Amazonian rivers: Araguaia, Xingu and Tapajós, each river demands a different listening. These listenings created performances, plays, films, articles in magazines and books, workshops, a network between women, rivers and art, the acquisition of land in Altamira/PA - which will serve to fertilize seedlings and ideas - and now this Game of Tarot where we reveal in each card the world we dive into.

 

TAPAJÓS

Gabriela Carneiro da Cunha: cineasta, actriz e investigadora, nació en Río de Janeiro en 1982 y más tarde se graduó en Artes Escénicas en la Casa de Artes Laranjeiras (CAL).

En 2013, comenzó a desarrollar el proyecto de investigación "Márgenes - sobre ríos, Buiúnas y luciérnagas", un prolífico estudio que generó varios otros trabajos paralelos, como la obra de teatro GUERRILLA GIRLS (2015), la performance de cine expandido ALTAMIRA 2042 (2019) y el documental audiovisual EDNA (2020).

Como actriz, Gabriela interpretó personajes en obras de teatro, películas y programas de televisión brasileños, trabajando con directores de renombre como Ariane Mnouchkine, Georgette Fadel, Heitor Dhalia y Eryk Rocha. En cine, ha trabajado en los documentales "Edna" y "The Falling Sky".

Proyecto Márgenes - Sobre Ríos, Buiúnas y Luciérnagas es un proyecto de investigación artística dedicado, desde 2013, a escuchar y amplificar el testimonio de los ríos brasileños que viven una experiencia de catástrofe, desde la perspectiva del propio río. Esta investigación fue concebida como una respuesta al concepto de "Antropoceno", explicado por Eliane Brum como "el momento en que los hombres dejan de temer a la catástrofe para convertirse en la catástrofe misma."

Dentro de estos procesos, surgen tres frentes, tres voces que hay que escuchar: los Ríos-Testigos, las Mujeres-Buiuna y los Pueblos-Luciérnaga.

Los Ríos-Testigos son aquellos que viven una experiencia que se puede llamar catastrófica, desde el punto de vista de los ríos y de los muchos seres que dependen de ellos, humanos y no humanos; las mujeres Buiuna, somos nosotros y ellos. Mujeres artistas de las riberas y mujeres de las riberas, mujeres líderes que traen en su imaginario político-poético la mezcla de diferentes espacio-tiempos, y el potencial que surge cuando se unen; pueblos luciérnaga son todos los expuestos a la desaparición, humanos y no humanos (Didi-Hubermann, 2011).

Hasta ahora, hemos escuchado tres ríos amazónicos: Araguaia, Xingu y Tapajós, cada río exige una escucha diferente. Estas escuchas crearon performances, obras de teatro, películas, artículos en revistas y libros, talleres, una red entre mujeres, ríos y arte, la adquisición de tierras en Altamira/PA - que servirán para abonar semilleros e ideas - y ahora este Juego de Tarot donde revelamos en cada carta el mundo en el que nos sumergimos.

TAPAJÓS

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Janaina Leite é atriz, diretora, dramaturga e pós-doutoranda pela Escola de Comunicações e Artes da USP. É referência no cenário brasileiro pelas pesquisas sobre "teatros do real", com obras premiadas como "Stabat Mater" (Prêmio Shell Dramaturgos em 2020), "Camming 101 noites" e "História do Olho - um conto de fadas porno noir", pesquisando a relação entre teatro e ponografia. Mais recentemente, tem-se interessado particularmente pelas linguagens híbridas, pela perspectiva obscena que reúne teatro e performance, arte e vida, pelas fronteiras difusas entre práticas artísticas e práticas socioculturais. Seu trabalho tem despertado interesse fora do Brasil e tem sido artista convidada em países como França, Espanha, Portugal, Chile, México e Alemanha. https://www.janainaleite.com.br/

DEEPER

“Deeper” é uma experiência imersiva que combina arte e realidade 3D para explorar e questionar o corpo e a consciência em situações extremas. Os territórios da loucura, do sexo, da psicodelia e da proximidade com a morte mostram uma extensa plasticidade do que hoje entendemos como consciência humana, o que também acontece na investigação de tecnologias que utilizam a realidade virtual. O projeto lança hipóteses sobre uma nova linguagem, que tem potencial inexplorado na dissociação entre o corpo físico e o corpo virtual, espaço real e espaço digital. A experiência acontece principalmente através de óculos 3D e conta com instalação da artista visual Leandra Espírito Santo.

HISTÓRIA DO OLHO


Em livre adaptação da célebre novela História do Olho de Georges Bataille, Janaina Leite dá continuidade à sua pesquisa sobre teatro e pornografia. Com 12 performers, entre amadores e profissionais, e trabalhadores do sexo, o espetáculo híbrido entre ficção e não-ficção, adota a própria estrutura de História do Olho dividida em fábula e reminiscências para contar a história de três adolescentes em suas descobertas sexuais. Entre a teatralidade ostensiva e o explícito da pornografia o espetáculo recria essa fábula noir entre o vulgar e o sublime,  o mundano e o cósmico, o ordinário e o abissal.

Janaina Leite is an actress, director, playwright and post-doctoral student at USP's School of Communication and Arts. She is a reference on the Brazilian scene for research into "theaters of the real", with award-winning works such as "Stabat Mater" (Shell Playwrights' Prize in 2020), "Camming 101 nights" and "História do Olho - um conto de fadas porno noir", researching the relationship between theater and ponography. More recently, he has been particularly interested in hybrid languages, the ob-scene perspective that brings together theater and performance, art and life, the fuzzy boundaries between artistic practices and socio-cultural practices. Her work has attracted interest outside Brazil and she has been a guest artist in countries such as France, Spain, Portugal, Chile, Mexico and Germany.

DEEPER

"Deeper" is an immersive experience that combines art and 3D reality to explore and question the body and consciousness in extreme situations. The territories of madness, sex, psychedelia, and proximity to death show an extensive plasticity of what we understand today as human consciousness, which also happens in the investigation of technologies that use virtual reality. The project launches hypotheses about a new language, which has unexplored potential in the dissociation between the physical body and the virtual body, real space and digital space. The experience takes place mainly through 3D glasses and includes an installation by visual artist Leandra Espírito Santo.

HISTÓRIA DO OLHO

In a free adaptation of the famous novel History of the Eye by Georges Bataille, Janaina Leite continues her research on theater and pornography. With 12 performers, including amateurs and professionals, and sex workers, the hybrid show between fiction and non-fiction, adopts the structure of History of the Eye divided into fable and reminiscences to tell the story of three teenagers in their sexual discoveries. Between the overt theatricality and the explicitness of pornography, the show recreates this noir fable between the vulgar and the sublime, the mundane and the cosmic, the ordinary and the abysmal.

Janaina Leite es actriz, directora, dramaturga y estudiante de posdoctorado en la Facultad de Comunicación y Artes de la USP. Es una referencia en la escena brasileña para la investigación sobre "teatros de lo real", con obras premiadas como "Stabat Mater" (Premio Shell de Dramaturgia en 2020), "Camming 101 noches" e "História do Olho - um conto de fadas porno noir", investigando la relación entre teatro y ponografía. Más recientemente, se ha interesado especialmente por los lenguajes híbridos, la perspectiva ob-scena que aúna teatro y performance, arte y vida, las fronteras difusas entre prácticas artísticas y prácticas socioculturales. Su trabajo ha despertado interés fuera de Brasil y ha sido artista invitada en países como Francia, España, Portugal, Chile, México y Alemania.

DEEPER

"Deeper" es una experiencia inmersiva que combina arte y realidad 3D para explorar y cuestionar el cuerpo y la conciencia en situaciones extremas. Los territorios de la locura, el sexo, la psicodelia y la proximidad a la muerte muestran una extensa plasticidad de lo que hoy entendemos por conciencia humana, lo que también ocurre en la investigación de tecnologías que utilizan la realidad virtual. El proyecto lanza hipótesis sobre un nuevo lenguaje, que tiene un potencial inexplorado en la disociación entre el cuerpo físico y el cuerpo virtual, el espacio real y el espacio digital. La experiencia se desarrolla principalmente a través de gafas 3D e incluye una instalación de la artista visual Leandra Espírito Santo.

HISTÓRIA DO OLHO

En una adaptación libre de la famosa novela Historia del ojo de Georges Bataille, Janaina Leite continúa su investigación sobre teatro y pornografía. Con 12 intérpretes, entre aficionados y profesionales, y trabajadoras del sexo, el espectáculo híbrido entre ficción y no ficción, adopta la estructura de Historia del ojo dividida en fábula y reminiscencias para contar la historia de tres adolescentes en sus descubrimientos sexuales. Entre la teatralidad manifiesta y la explicitud de la pornografía, el espectáculo recrea esta fábula noir entre lo vulgar y lo sublime, lo mundano y lo cósmico, lo ordinario y lo abismal.

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