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Programação
FAROFA
De 02 a 10 de março
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02 e 03 de Março às 16h na oficina cultural oswald de andrade
Card multicolorido em fundo branco com colagem e sobreposição de papel, fitas adesivas e traços espontâneos. À esquerda, sobre papel rasgado amarelo e letras marrons: Alexandre Dal Farra. Abaixo, sobre papel estampado e letras brancas, o título: Serra Pelada. À direita, fotografia preto e branco do artista: pessoa branca, cabelos lisos, bigode e barba escuros. Usa óculos de aro quadrado.
processo
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SERRA PELADA

Anti-dispositivo
Na grande feira das artes mundial, qual obra brilha mais aos olhos que procuram? Como apresentar-se da melhor forma possível diante do olhar que vasculha e diferencia entre o que tem valor e o que não tem? Entre barro, ouro, pedaços de pedra, quem é o metal precioso do momento? SERRA PELADA se renega a expor-se nesta lógica, a mostrar-se cintilante e promissora, a segredar riquezas, a chocar para perpetuar, a mostrar saídas, a alimentar a culpa ocidental. SERRA PELADA é uma obra sobre o extrativismo - e anti-extrativista na sua lógica. Expõe-se como pergunta, e sem segredos a serem extraídos. Quer-se olho e não coisa. Quer-se sujeito e não objeto. Quer-se EU e não OUTRO. Não se vende como coisa, mas se observa, como ser, e observa o EU que extrai, sendo ela mesma um outro EU. É um convite a um olhar e a uma pergunta, não um oferecer-se como mistério a ser explorado, como revelação a ser consumida, ou como realidade a ser descoberta. Antes de SER a realidade, SERRA PELADA é aquele que a olha, e que ao olhar, se pergunta sobre si mesmo.

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Doutor em teatro pelo PPGAC da ECA/USP, Alexandre é dramaturgo, roteirista, diretor e escritor. Atualmente desenvolve pesquisa de Pós-Doutorado. Tendo escrito 27 peças para o teatro e encenado 13 delas, foi vencedor e indicado diversas vezes aos principais prêmios brasileiros como prêmio Shell, APCA, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prêmio Questão de Crítica, Aplauso Brasil entre outros.

SERRA PELADA

Anti-device
At the great World Art Fair, which work shines brightest in the eyes of those looking for it? How to present yourself in the best way possible in front of the gaze that searches and separates what is valuable and what is not? Clay, gold or stones, who is the most precious metal of the hour? Serra Pelada refuses to expose itself in this logic, to show itself sparkling and promising, to promise wealth, to shock in order to perpetuate, to show ways out, to feed Western guilt. Serra Pelada is a work about extractivism - and anti-extractivist in its logic. It is exposed as a question, and without secrets to be extracted from it. It wants to be an eye and not a thing. It wants to be a subject and not an object. It wants to be an ME and not OTHER. It doesn’t seel itself as a thing, but observes itself, as a being, and it observes the SELF that it extracts, being itself another SELF. It is an invitation to look and a question asked, not an offering as a mystery to be explored, as a revelation to be consumed, or as a reality to be discovered. Before BEING reality, SERRA PELADA is the one who looks at it, and who, when looking, wonders about himself.

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With a doctorate degree in theater from PPGAC - ECA/USP, Alexandre is a playwright, screenwriter, director and writer. Currently developing his postdoctoral research. Having written 27 plays for the theater and staged 13 of them, he won and was nominated several times for the main Brazilian awards such as the Prêmio Shell, APCA, Prêmio Governador do Estado de São Paulo, Prêmio Questão de Crítica, Aplauso Brasil among others.

SERRA PELADA

Antidispositivo

En la gran feria de arte del mundo, ¿qué obra brilla más a los ojos de los espectadores? ¿Cuál es la mejor manera de presentarse ante la mirada que busca y diferencia entre lo que es valioso y lo que no lo es? Entre arcilla, oro y trozos de piedra, ¿quién es el metal precioso del momento? SERRA PELADA se niega a exponerse a esta lógica, a mostrarse chispeante y prometedora, a secretar riquezas, a escandalizar para perpetuarse, a mostrar salidas, a alimentar la culpabilidad occidental. SERRA PELADA es una obra sobre el extractivismo, y antiextractivista en su lógica. Se expone a sí misma como una pregunta, sin secretos que extraer. Quiere un ojo y no una cosa. Quiere un sujeto y no un objeto. Quiere YO y no OTRO. No se vende como cosa, sino que se observa, como ser, y observa el YO que extrae, siendo él mismo otro YO. Es una invitación a mirar y a hacerse preguntas, no a ofrecerse como un misterio a explorar, una revelación a consumir o una realidad a descubrir. Antes que SER la realidad, SERRA PELADA es quien la mira, y quien, al mirar, se pregunta por sí mismo.

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Alexandre es doctor en teatro por el PPGAC de la ECA/USP y dramaturgo, guionista, director y escritor. Actualmente realiza una investigación posdoctoral. Tras haber escrito 27 obras para el teatro y puesto en escena 13 de ellas, ha ganado y ha sido nominado varias veces para los principales premios brasileños, como los premios Shell, APCA, Gobernador del Estado de São Paulo, Questão de Crítica y Aplauso Brasil, entre otros.

Card em fundo branco. Na lateral esquerda, sobre papel quadrado branco e letras pretas, o título: Oz. Abaixo, na diagonal direita, em tira de papel rosa e letras pretas: Aquilombamento Ficha Preta. No topo, sob plástico incolor com 5 pinceladas cor de vinho na horizontal, há um objeto em forma de coração vermelho dentro de um buraco de terra. Na lateral direita, barbante vermelho solto, fita adesiva azul e rosa.
processo
03 de março as 20h e dia 04 de março as 12h na Oficina cultural Oswald de Andrade

3/03 - 20h e 04/03 - 13h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

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OZ

Um espetáculo sobre o amor. Clichê! Amor. Afeto. Sonhos. Queremos naturalizar essas palavras em nossos corpos. Queremos um banco, uma escuta, um abraço. Você nos ouve?

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Aquilombamento Ficha Preta é uma companhia formada por Aline Mohamad (dramaturga e produtora), Rodrigo França (dramaturgo e autor), Tainara Cerqueira (diretora de movimento), Carolina Godinho (diretora de imagens), Dani Nega (produtora musical), Pedro Carneiro (iluminador), Anne Mohamad (produtora) e Júlia Tavares (social media e produtora). Partindo para o terceiro trabalho em conjunto, nos juntamos enquanto ficha técnica, mostrando a importância do aquilombamento também no backstage, entregando trabalhos em excelência e com uma equipe repleta de afeto. Nossa trajetória começa em 2022 com JORGE pra sempre VERÃO, passa por Angu em 2023 e, em 2024, está em produção de seu primeiro infantil (O menino e sua árvore) e o novo adulto, dessa vez com o nome do Aquilombamento à frente: Oz.

OZ

A show about love. What a cliché! Love. Affection. Dreams. We want to get our bodies used to those words. We want a bench, we want listening, we want a hug. Do you hear us?

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Aquilombamento Ficha Preta is a group composed by Aline Mohamad (playwright and producer), Rodrigo França (playwright and author), Tainara Cerqueira (movement director), Carolina Godinho (image director), Dani Nega (music producer), Pedro Carneiro (light director), Anne Mohamad (producer) and Júlia Tavares (social media analyst and producer).
Moving on to our third project together, we came together as a technical team, highlighting the importance of aquilombamento in the backstage as well, creating pieces with a high level of excellence with a crew full of affection.
Our trajectory starts in 2022 with JORGE pra sempre VERÃO, followed by Angu in 2023. In 2024, we are working in two different pieces: our very first children’s show (O menino e sua árvore) and Oz, the first show under the group’s current name.

OZ

Un espectáculo sobre el amor. ¡Cliché! El amor. Afecto. Sueños. Queremos naturalizar estas palabras en nuestros cuerpos. Queremos un banco, un oído atento, un abrazo. ¿Nos oyes?

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Aquilombamento

Ficha Preta es una compañía formada por Aline Mohamad (dramaturga y productora), Rodrigo França (dramaturgo y autor), Tainara Cerqueira (directora de movimiento), Carolina Godinho (directora de imagen), Dani Nega ( productora musical), Pedro Carneiro (iluminador), Anne Mohamad (productora) y Júlia Tavares (social media y productora). Empezando por tercera vez el trabajo conjunto, nos hemos unido como equipo técnico, demostrando la importancia del aquilombamento también entre bastidores, realizando un trabajo excelente con un equipo lleno de afecto. Nuestra trayectoria comienza en 2022 con JORGE pra sempre VERÃO, pasa por Angu en 2023 y, en 2024, está en producción su primera película infantil (O menino e sua árvore) y la nueva película para adultos, esta vez con el nombre de Aquilombamento a la cabeza: Oz.

Card multicolorido em fundo branco com colagem e sobreposição de papel estampado, plástico azul, linhas brancas e pretas e pinceladas em preto. À esquerda, sobre papel rasgado amarelo e letras marrons: Carlos Canhameiro e Quarteto à Deriva. Abaixo, sobre papel estampado e letras pretas, o título: Macário do Brasil.  À direita, fotografia colorida do artista: pessoa branca, cabelos, bigode e barba pretos. Está sentado com os cotovelos sobre uma mesa vermelha com garrafa e copo de vidro. A mão direita está apoiada sob o queixo. Usa camiseta escura e calça clara.

#PRÓPIR4NH4

Através da retomada da própria ancestralidade, CASTILHO, se propõe a investigação dos estigmas socioculturais que atravessam e corroboram a construção de sua identidade. Através do estudo direcionado para o termo “Mulata”, aprofundou sua pesquisa corporal naquilo que se apresenta pejorativo, no adjetivo, no substantivo, na zoologia, na botânica, naquilo que é antigo e informal. Se desconheceu. Desenvolveu através das artes visuais, uma composição de autorretratos, visualizados a partir de longas conversas com parteiras, benzedeiras e curandeiras que geraram a dramaturgia dessa experiência performática. Pariu com dentes afiados a memória daquelus que nasceram na beira do rio.

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CASTILHO, artista transdisciplinar capixaba. Ribeirin de berço, criade em trânsito caiçara. Pesquisa as multiplicidades e potencialidades da arte periférica afroindígena, através de confluências latinas em diáspora. Sankofa como o princípio de um fundamento e o movimento espiralar como portal de transmutação atemporal.

#PRÓPIR4NH4

Through the resumption of their own ancestry, CASTILHO proposes the investigation of sociocultural stigmas that permeate and corroborate the construction of their identity.
Through the study of the term “Mulata”, the artist deepened their body research in what is pejorative in the adjective, in the noun, in zoology, in botany, in what is old and informal.
The artist developed a composition of self-portraits, visualized from long conversations with midwives, benzedeiras and healers who generated the dramaturgy of this performative experience.
Gave birth with sharp teeth the memory of those who were born on the riverbank.

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CASTILHO, transdisciplinary artist from Espírito Santo. Born a ribeirin, raised in caiçara transit. Research the multiplicities and potentialities of afro-indigenous peripheral art, through diasporic Latin confluences. Sankofa as the principle of a foundation and the spiral movement as a portal of timeless transmutation.

#PRÓPIR4NH4

Al revisitar su propia ascendencia, CASTILHO se propuso investigar los estigmas socioculturales que impregnan y corroboran la construcción de su identidad. Al estudiar el término "Mulata", profundizó su investigación corporal en lo peyorativo, en los adjetivos, en los sustantivos, en la zoología, en la botánica, en lo antiguo e informal. Se desconoció. A través de las artes visuales, desarrolló una composición de autorretratos, visualizados a partir de largas conversaciones con comadronas, benzedeiras y curanderas que generaron la dramaturgia de esta experiencia performativa. Dio a luz con dientes afilados a la memoria de aquelles que nacieron junto al río.

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CASTILHO, artista transdisciplinar de Espírito Santo. Ribeirin de nascimento, creade en tráfico playero. Investiga las multiplicidades y potencialidades del arte periférico afroindígena, a través de las confluencias latinas en diáspora. Sankofa como inicio de una fundación y movimiento en espiral como portal de transmutación atemporal.

MACÁRIO DO BRAZIL

A ideia deste projeto é colocar em cena a peça Macário, de Álvares de Azevedo, mesclando o texto com as formas da música brasileira contemporânea, juntando o jazz livre e a MPB, o teatro pós-dramático e o musical, o teatro documentário e a dança. Provavelmente tal hibridismo é o que o texto permite (poderia ser dito que o texto, até mesmo, exige). Uma montagem cênica que acredite e explore ao máximo a teatralidade presente no texto e especialmente presente nas estéticas contemporâneas. O projeto Macário do Brazil é a proposta de uma criação com artistas de diferentes áreas para levar à cena um dos textos mais arrojados da dramaturgia brasileira.

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Carlos Canhameiro é um artista múltiplo – ator, diretor, dramaturgo e escritor que trafega por diversas linguagens com desenvoltura. É integrante da Cia. LCT e da Cia. De Feitos, além de participar como artista convidado em diversos coletivos. Tem livros de poesia, dramaturgia, infantil publicados pela Editora Mireveja, 7Letras e Lamparina Luminosa. como diretor e dramaturgo, soma quase 20 anos de criações em São Paulo, com mais de 3o peças no currículo. www.carloscanhameiro.com

Quarteto À Deriva surgiu em 2002 e hoje é formado por Beto Sporleder (saxofones e flautas), Daniel Muller (piano, acordeão, sintetizadores), Guilherme Marques (bateria, percussão) e Rui Barossi (baixo acústico, cordas em geral, tuba). os quatro músicos também operam recursos digitais de manipulação sonora. São autores de uma proposta livre e inquieta que partiu, nos primórdios, do jazz e da música instrumental brasileira e se expandiu na confluência com a canção, com o rock experimental e com as vanguardas eruditas do século XX.

MACÁRIO FROM BRAZIL

This project aims to bring to the stage the play Macário, by Alvares de Azevedo, mixing the text with contemporary Brazilian music, putting together free jazz and MPB, post-dramatic theater and musical theater, documentary theater and dance. Such hybridism is something that the text allows (or even demands). A scenic project that believes and explores at most the teatrality  that lies within the text, specially in the contemporary aesthetics. MACÁRIO FROM BRAZIL is a creative enterprise with artists from different areas united to bring to the stage one of the boldest texts from Brazilian dramaturgy.

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Carlos Canhameiro is a multi artist – actor, director, playwright and writer who moves through different languages ​​with ease. He is a member of Cia. LCT and Cia. De Feitos, in addition to participating as a guest artist in several collectives. He has poetry, dramaturgy and children's books published by Editora Mireveja, 7Letras and Lamparina Luminosa. As a director and playwright, he has over 20 years of career, with more than 30 plays under his belt. www.carloscanhameiro.com 
Quarteto À Deriva emerged in 2002 and today is composed of Beto Sporleder (saxophones and flutes), Daniel Muller (piano, accordion, synthesizers), Guilherme Marques (drums, percussion) and Rui Barossi (acoustic bass, strings in general, tuba). The four musicians also operate digital sound manipulation resources. They are authors of a free and restless proposal that started, in the beginning, from jazz and Brazilian instrumental music and expanded at the confluence with song, experimental rock and the erudite avant-gardes of the 20th century.

MACARIO DO BRAZIL

La idea de este proyecto es poner en escena la obra Macário, de Álvares de Azevedo, mezclando el texto con formas musicales brasileñas contemporáneas, uniendo free jazz y MPB, teatro post dramático y musical, teatro documental y danza. Esta hibridez es probablemente lo que el texto permite (incluso podría decirse que el texto exige) para una producción escénica que cree y aprovecha al máximo la teatralidad presente en el texto y especialmente en la estética contemporánea. El proyecto Macário do Brasil es la propuesta de una creación con artistas de diferentes áreas para llevar a escena uno de los textos más atrevidos de la dramaturgia brasileña.

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Carlos Canhameiro es un artista múltiple – actor, director, dramaturgo y escritor que se mueve por diferentes lenguajes con gran facilidad. Es integrante de Cia. LCT y Cia. De Feitos, además de participar como artista invitado en varios colectivos. Tiene poesía, dramaturgia y libros infantiles publicados por Editora Mireveja, 7Letras y Lamparina Luminosa. Como director y dramaturgo, ha creado casi 20 años en São Paulo, con más de 30 obras en su trayectória. www.carloscanhameiro.com

Quarteto À Deriva surgió en 2002 y hoy está formado por Beto Sporleder (saxofones y flautas), Daniel Muller (piano, acordeón, sintetizadores), Guilherme Marques (batería, percusión) y Rui Barossi (bajo acústico, cuerdas en general, tuba) . Los cuatro músicos también operan recursos de manipulación de sonido digital. Son autores de una propuesta libre e inquieta que partió, en sus inicios, del jazz y la música instrumental brasileña y se expandió en la confluencia con el canto, el rock experimental y las vanguardias eruditas del siglo XX.

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09 de março as 20h e dia 10 de março as 15h na Oficina Cultural Oswald de Andrade

09/03 - 20h  e 10/03 - 14h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Processo
Card multicolorido em fundo branco com colagem e sobreposição de faixas, traços, plástico e carimbos em fundo vermelho de letras e folhas. À esquerda, sobre papel estampado e letras pretas: Castilho. Abaixo, sobre papel preto e letras brancas, o título: #Própiranha. À direita, fotografia colorizada da sobrancelha e do olho esquerdo do artista.
processo
02 de março as 14h e dia 03 de março as 11h na Oficina Cultural Oswald de Andrade

02/03 - 14h e  03/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card com colagem de recortes em papel, fita amarela, formas triangulares transparentes em verde e azul, ilustração de 5 vespas em amarelo e preto e um emaranhado de barbante azul. Ao fundo, fotografia colorida do rosto de 3 artistas, lado a lado. À direita, em papel amarelo e letras vermelhas: Cia Bendita. Abaixo, sobre papel rasgado azul marinho e letras brancas, o título: O Retrato de Janete.
Processo

O RETRATO DE JANETE

Maristela foi atriz famosa, fez sucesso, encenou clássicos do teatro, mas hoje vive esquecida em seu camarim. Sua única companhia é a vespa Janete.

A relação entre as duas revela apegos e medos da família tradicional, mas também exalta a força da vida, a formação de laços emocionais e a grande potência dos elementos lúdicos na formação da infância.

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A Cia Bendita é uma premiada Cia paulistana, destacando-se na produção de espetáculos de teatro para toda a família. Em 2024 a Cia Bendita chega aos 12 anos de existência.

JANETE´S PORTRAIT

Maristela used to be a famous actress. She was successful and performed the classics, but today she lives forgotten in her dressing room. Her only companion is the wasp Janete. The relationship between the two of them reveals attachments and fears of the traditional family, but also exalts the strength of life, the formation of emotional bonds and the great power of playful elements in the formation of childhood.

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Cia Bendita is an award-winning company from São Paulo, standing out in the production of theater shows for the whole family. In 2024, Cia Bendita celebrates 12 years of existence.

EL RETRATO DE JANETE

Maristela fue una actriz famosa, tuvo éxito, montó clásicos del teatro, pero hoy vive olvidada en su camerino. Su única compañera es la avispa Janete.

La relación entre ambas revela los apegos y temores de la familia tradicional, pero también enaltece la fuerza de la vida, la formación de vínculos afectivos y el gran poder de los elementos lúdicos en la formación de la infancia

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Cia Bendita es una premiada compañía de São Paulo que se destaca por producir espectáculos teatrales para toda la familia. En 2024, Cia Bendita cumplió 12 años de existencia.

07 de Março as 14h30 e dia 08 de março as 12h na Oficina Cultural Oswald de Andrade

07/03 - 14h30 e  08/03 - 12h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. Ao centro, ilustração de 8 bicicletas na cor cinza, de perfil, em diferentes direções. Sobre o guidão e o banco, há um bigode preto em cada uma delas. Sobrepostas, tiras de plástico em vermelho, azul e plástico transparente. À esquerda, sobre papel rasgado rosa e letras brancas e rosa, o título: A Bicicleta que Tinha Bigodes. Na lateral direita, sobre o mesmo tipo de papel e letras em vermelho e preto: Cia Graxa.
processo

A BICILETA QUE TINHA BIGODES

A Rádio Nacional promove um concurso e oferece como grande prêmio uma bicicleta para a criança que escrever a melhor história. Esse é o pano de fundo para a ficção emocionante de Ondjaki, que nos remete à fantasia presente na infância – amizade, ternura, descobertas –, mas também ao reflexo nas crianças do processo político do país.

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Fundada em 2019, a cia Graxa inaugura seu trabalho no extremo leste de São Paulo. Nos debruçamos sobre a formação do sujeito periférico, buscando constituir linguagem a partir do que no momento nominamos como poética da vivência.

THE BIKE THAT HAD A MUSTACHE

The National Radio Station promotes a contest for the best story, and the child who writes it wins the grand prize: a bicycle.

This is the backdrop for Ondjaki's exciting story, which takes us back to the fantasy present in childhood – friendship, tenderness, discoveries –, but also to the reflection in children of the country's political process.

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Created in 2019, cia Graxa premieres its work in the far west neighborhoods of São Paulo. We focus on the formation of the peripheral subject, trying to create language from what we currency call poetics of living.

Card com composição de foto colorida com 2 artistas em pé, em cena, sobre papel amassado preto e plástico incolor. À direita, em papel rasgado rosa e letras brancas: Cia Mugunzá de Teatro. Abaixo, na diagonal direita, faixa azul e letras brancas, o título: Poema Suspeito Para uma Cidade em Queda. No canto inferior direito, na diagonal, retângulo com foto de plástico amassado vermelho, azul e rosa.

LA BICICLETA CON BIGOTES

Radio Nacional organiza un concurso y ofrece una bicicleta como gran premio al niño que escriba la mejor historia. Este es el telón de fondo de la emocionante ficción de Ondjaki, que nos devuelve a la fantasía de la infancia -amistad, ternura, descubrimientos-, pero también al reflejo del proceso político del país en los niños.

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Creada en 2019, Graxa abre su trabajo en el extremo este de São Paulo. Nos centramos en la formación del sujeto periférico, buscando constituir lenguaje a partir de lo que actualmente llamamos poética de la experiencia.

espetáculo
09 de março as 12h e dia 10 de março as 11h na Oficina Cultutal Oswald de Andrade

09/03 - 12h e  10/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

05 de março as 15 no teatro de contêiner

05/03 - 15h 

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TEATRO DE CONTÊINER

POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA 

Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas, enquanto aquele corpo permanece em suspenso. Após 33 anos, aquele corpo continua "sem cair", e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. Presos numa espécie de "buraco negro pessoal", os personagens vivem uma experiência que não finaliza, que gira em círculos, que ignora seu entorno. 

Trata-se de uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo contemporâneo. Através do excesso de possibilidades e uma abertura de infinitos caminhos a percorrer em um segundo, o homem pára diante de tudo e começa a traçar um caminho circular dentro de seu reduto que, muitas vezes, ilude uma vida, mas, na verdade, é um eco de si mesmo. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos, em plena queda.

SUSPENDED POEM FOR A FALLING CITY

A person falls from the top of a building and does not reach the ground. Years pass and the entire lives of the residents of this building are frozen in their own traumas while that body remains in suspension. After 33 years, that body is still falling and the stories of each resident are tying together in unusual ways. Trapped in a kind of "personal black hole", the characters experience a moment that does not end, going around in circles and ignoring their surroundings.


It is a fable about the sense of suspension and general paralysis in a contemporary world. Through the excess of possibilities and the infinite paths to be covered in a second, one stops in front of everything and begins to trace a circular path within his stronghold that, many times, gives the impression of a life, but, in fact, is an echo of themselves. As long as we don't touch the ground, everything else is an encounter. An encounter between strangers in full fall.

POEMA SUSPENDIDO PARA UNA CIUDAD QUE CAE

Una persona cae desde lo alto de un edificio y no llega al suelo. Pasan los años y las vidas enteras de los residentes del edificio quedan congeladas en sus propios traumas, mientras ese cuerpo permanece suspendido. Después de 33 años, ese cuerpo sigue "sin caer", y las historias de cada residente se entrelazan de formas insólitas. Atrapados en una especie de "agujero negro personal", los personajes viven una experiencia que nunca termina, que da vueltas en círculos, que ignora su entorno. 

Es una fábula contemporánea sobre la sensación de suspensión y parálisis general del mundo contemporáneo. Por un exceso de posibilidades y una apertura de infinitos caminos que recorrer en un segundo, el hombre se detiene ante todo y comienza a trazar un camino circular dentro de su reducto, que a menudo es una ilusión de vida, pero que en realidad es un eco de sí mismo. Mientras no toquemos el suelo, todo lo demás es un encuentro. Un encuentro entre extraños, en medio de una caída.

Card com foto preto e branco centralizada dos corpos de 4 artistas em cena. Abaixo, retângulo em plástico amarelo. À esquerda, foto rasgada do rosto de uma pessoa sobre papel pardo, tinta branca, papel amassado preto e plástico incolor. Na lateral direita, sobre papel rasgado rosa e letras brancas: Cia Mugunzá de Teatro. Abaixo, sobre faixa azul marinho e letras brancas, o título: Cena Ouro.
espetáculo
07 e 08 de março as 15h no Teatro de Contêiner

07 e 08/03 - 15h

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TEATRO DE CONTÊINER

CENA OURO 

Diferentes agentes da região central da cidade de São Paulo (Cracolândia) se aproximam e levam suas vivências deste território compartilhado.O espetáculo nasce das políticas socioculturais do Teatro de Contêiner e da dramaturgia da peça “Epidemia Prata” (2018), da Cia. Mungunzá. Com novos corpos e histórias, a obra ganha contornos diferentes dos anunciados há 5 anos atrás. A narrativa costura a vida cotidiana no território à figura da medusa – num jogo entre o que é maleável e o que se torna estátua. Repleto de imagens, performático e sinestésico, o universo PRATA e OURO, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações. Transitando entre múltiplos sentidos, as atrizes e atores vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade e compartilhando um pêndulo entre petrificação (prata) e fusão (ouro). "Cena Ouro" é a proposição de um movimento sempre contínuo de deslocamento da posição com que se olha o mundo à nossa volta, a partir do contato com o outro.

GOLDEN SCENE

Different agents from the central region of São Paulo (Cracolândia) come together and share their experiences in this shared territory. The show is born from the sociocultural policies of Teatro de Container and the dramaturgy of the play “Silver Epidemic” (2018), by Cia. Mungunzá. With new bodies and stories, the work takes on different contours from those announced 5 years ago. The narrative weaves everyday life in the territory into the figure of Medusa – in a game between what is malleable and what becomes a statue. Full of images, performative and kinesthetic, the SILVER and GOLD universe, in the show, takes on an infinite number of connotations. Moving between multiple meanings, the actresses and actors deconstruct characters stigmatized by society and share a pendulum between petrification (silver) and fusion (gold). Golden Scene is the proposition of an ever-continuous movement of shifting the position from which we look at the world around us, based on contact with others.
 

ESCENA DE ORO

Diferentes agentes de la región central de la ciudad de São Paulo (Cracolândia) se reúnen y traen sus experiencias de este territorio compartido. El espectáculo nace de las políticas socioculturales del Teatro Container y de la dramaturgia de la obra "Epidemia Prata" (2018), de la Compañía Mungunzá. Con nuevos cuerpos e historias, la obra adquiere contornos diferentes de los anunciados hace cinco años. La narrativa cose la vida cotidiana en el territorio con la figura de la medusa - en un juego entre lo que es maleable y lo que se convierte en estatua. Lleno de imágenes, performativo y sinestésico, el universo de PLATA y ORO del espectáculo adquiere multitud de connotaciones. Moviéndose entre múltiples significados, las actrices y actores deconstruyen personajes estigmatizados por la sociedad y comparten un péndulo entre la petrificación (plata) y la fusión (oro). "Cena Ouro" es la propuesta de un movimiento siempre continuo de desplazamiento de la posición con la que miramos el mundo que nos rodea, a partir del contacto con el otro.

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A Cia. Mungunzá de Teatro (2008) é um grupo formado por sete artistas interdisciplinares com uma extensa e reconhecida atuação nas áreas artística, social e cultural na cidade de São Paulo. Seus processos criativos são marcados pela polifonia e hibridismo das linguagens artísticas. O grupo circulou por 19 estados brasileiros, Portugal e Índia e já foi agraciado com os mais relevantes prêmios na área cênica em território brasileiro.  Em 2017 construiu o Teatro de Contêiner, importante espaço sociocultural localizado em área de extrema vulnerabilidade social. Em 2020 a Cia. criou a Mungunzá Digital, extensão online do Teatro de Contêiner e também produtora e curadora de conteúdos digitais.

Em seu histórico possui a criação e produção de 7 espetáculos teatrais (em repertório), uma websérie,  10 web documentários, 1 telefilme experimental infanto-juvenil e 9 livros.

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Cia. Mungunzá de Teatro (2008) is a group composed by seven multi disciplinary artists with an extensive and recognized history in the artistic, social and cultural areas in the city of São Paulo. The group’s creative processes are marked by the polyphony and hybridity of artistic languages. The group toured 19 Brazilian states, Portugal and India and has already been awarded the most relevant theater awards in Brazil. In 2017, the group founded Teatro de Contêiner, an important sociocultural space located in an area of​​extreme social vulnerability. In 2020, the Company created Mungunzá Digital, an online extension of Teatro de Container which is also the producer and curator of digital content.

The group has created and produced 7 theatrical shows (in repertoire), a web series, 10 web documentaries, 1 experimental children's television film and 9 books.

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Cia. Mungunzá de Teatro (2008) es un grupo compuesto por siete artistas multidisciplinares con una amplia y reconocida trayectoria en los ámbitos artístico, social y cultural en la ciudad de São Paulo. Los procesos creativos del grupo están marcados por la polifonía y la hibridez de lenguajes artísticos. El grupo realizó una gira por 19 estados brasileños, Portugal e India y ya ha sido galardonado con los premios de teatro más relevantes de Brasil. En 2017, el grupo fundó el Teatro de Contêiner, un importante espacio sociocultural situado en una zona de extrema vulnerabilidad social. En 2020, la Compañía creó Mungunzá Digital, una extensión online de Teatro de Contêiner que es también productora y curadora de contenidos digitales.El grupo ha creado y producido 7 espectáculos teatrales (en repertorio), una serie web, 10 documentales web, 1 telefilme infantil experimental y 9 libros.

Card em fundo branco com o recorte de foto preto e branco do artista de olhos fechados, com as mãos na cabeça e cotovelos abertos nas laterais. Usa regata branca. Sobre a foto, colagem com fita adesiva bege, barbante verde e 2 triângulos transparentes em plástico vermelho e roxo. Na lateral esquerda, sobre papel azul marinho e letras brancas: Cia Sacana de Teatro y Dança. Abaixo, sobre papel pardo rasgado e letras brancas, o título: Lugar Estranho Para um Encontro.
processo

LUGAR ESTRANHO PARA UM ENCONTRO

É permitido estar em qualquer lugar? Quais os lugares estranhos onde estão inseridos determinados corpos? Esses lugares naturalmente compreendem tais existências como possibilidade de interação? “LUGAR ESTRANHO PARA UM ENCONTRO” é uma intervenção coreográfica itinerante que observa a relação do corpo que dança no espaço público, a proposta viabiliza a fricção de corpos que dançam com o brutal da cidade. Não se trata de uma coreografia linear, a finalidade é despertar memórias da dança em qualquer corpo vivo.

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Fundada em 2016, a Cia. Sacana de Teatro y Dança é, majoritariamente composta por corpos negros y LGBTQIAP+. O grupo utiliza da multilinguagem como perspectiva para acessar todo espaço de caráter artístico y educacional, absorvendo conhecimento para produzir conteúdo através de jovens artistas.

STRANGE PLACE FOR A MEETING

Is it allowed to be at any place? What are the odd places inserted in some bodies? Those places naturally engulf such existences in a possibility of interaction? STRANGE PLACE FOR A MEETING is a itinerary choreographic intervention what reflects on the relation between the body that dances and the public places it dances in.
The work wants to highlight the tension of the bodies that dance with the city brutality. Its not a linear choreography, the main goal is to evoke dance memories in any living body.

 

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Created in 2016, Cia Sacana de Teatro y Dança is largelly composed by black y LGBTQIAP+ bodies. The group uses multiple artistic languages as an possibility to access artistic and educational spaces, absorbing knowledge to create through young artists.

​​LUGAR EXTRAÑO PARA UNA CITA

¿Se te permite estar en cualquier lugar? ¿Cuáles son los lugares extraños en los que se insertan ciertos cuerpos? ¿Estos lugares incluyen naturalmente tales existencias como una posibilidad de interacción? “LUGAR EXTRAÑO PARA UNA CITA” es una intervención coreográfica itinerante que observa la relación del cuerpo danzante en el espacio público, la propuesta permite la fricción de los cuerpos danzantes con la brutalidad de la ciudad. No es una coreografía lineal, el objetivo es despertar la memoria de la danza en cualquier cuerpo vivo.

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Fundada en 2016, Cia Sacana de Teatro y Dança está formada mayoritariamente por cuerpos negros y LGBTQIAP+. El grupo utiliza el multilingüismo como perspectiva para acceder a todos los espacios artísticos y educativos, absorbiendo conocimientos para producir contenidos a través de jóvenes artistas.

02  de mraço as 18h30 e 03 de março as 18h na Oficina Cultural Oswald de Andrade

02/0- 18h30 e 03 /03 - 18h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco com foto colorida recortada de 5 artistas agrupados em cena. Sobre a foto, composição com plástico vermelho e branco, barbante verde emaranhado, fixado por fita adesiva amarela e bege. À direita, sobre papel azul marinho rasgado e letras brancas: Coletiva Ocupação. Abaixo, sobre papel rasgado rosa e letras brancas, o título: Festa y Guerra.
processo

FESTA Y GUERRA 

residência para multidões é uma vivência e imersão na prática e pesquisa da coletivA ocupação: gestos e políticas da multidão que transita entre a festa y guerra. 

A coletivA Ocupação desloca a sua pesquisa de coro-multidão, para novos aliades, bandos, corpos que tem como base o encontro de dança e rebelião.

Coro-manifestação, coro-combate, coro- pista de dança. Coreografamos e reinventamos mundos como uma forma de encantamento.

Como a festa nos prepara para um novo combate? 

A Residência Festa y Guerra é um território de encontro, um espaço/tempo para compartilhar tecnologias entre  artistas de diferentes lugares. São raros no Brasil, os espaços para aprofundar o diálogo e fricção de linguagens e dramaturgias que nascem em cena.

Em 2023 realizamos a primeira residência com mais de 35 artistas de diferentes linguagens que teve ao final uma abertura/jam com um coro multidão de performers, músicos, dançarinos, dramaturgos.

 

Neste contexto da Farofa, propomos um dia de laboratório Festa y Guerra com 20 convidados e a participação da AfroJam. Esta experiência termina ao final do dia com uma intervenção nos corredores da Oswald De Andrade aberta a todes

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A coletivA ocupação foi criada em 2017 por estudantes e artistas que se conheceram durante o movimento das ocupações de escolas públicas em São Paulo. Do encontro entre rebelião e teatro, luta e dança, formação e criação, criamos esse território coletivA composto por 19 integrantes, performers dissidentes, que diariamente se lançam em uma pesquisa continuada.

PARTY Y WAR

residency for crowds is a imersive experience in the group’s methodology and research: gestures and crowd policies that transit between party y war.

coletivA Ocupação realocates its research in chorus-crowd to new allies, gangs, bodies that have the meeting of dance and riot at its core. Chorus-manifestation, chorus-combat, chorus-dancefloor. We choreograph and recreate worlds as a way of enchant.
How does the party makes us ready for a new combat?
The residency Body y War is a meeting point, a space/time to share Technologies between artists from different places. It sets the opportunity to dive deep into the intersections of diferent artistic languages and dramaturgies that arise in the stage. 
Our first residency, back in 2023, had over 35 artists from different languages and culminated in a jam/work in progress with a multitude of performers, musicians, dancers and playwrights.
As part of Fafora program, we propose the one-day lab Party y War, with 20 guests and featuring AfroJam. At the end of this experience, we propose an intervention on Oficina Cultural Oswald de Andrade hallways. 

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coletivA ocupação was created by students and artists in 2017, during the public schools occupations. From the mix of riot and theater, dance and fight, formation and creation, we’ve established this collective space composed by 19 members: dissident performers who launch themselves daily in a continuous research. 

FIESTA Y GUERRA 

Residencia para multitudes es una experiencia e inmersión en la práctica e investigación de la coletivA Ocupação: gestos y políticas de la multitud que se mueve entre la fiesta y la guerra.
 

La colectivA Ocupação desplaza su investigación del coro-masa a nuevos aliades, cuerpos basados en el encuentro de la danza y la rebelión.

Coreografiamos y reinventamos mundos como forma de encantamiento.

¿Cómo nos prepara la fiesta para una nueva batalla? 

La "Residencia Festa y Guerra" es un lugar de encuentro, un espacio/tiempo para compartir tecnologías entre artistas de diferentes lugares. Los espacios para profundizar en el diálogo y la fricción de lenguajes y dramaturgias que nacen en el escenario son escasos en Brasil.

En 2023 organizamos la primera residencia con más de 35 artistas de diferentes lenguajes, que terminó con una apertura/jam con multitud de performers, músicos, bailarines y dramaturgos.

En este contexto de Faroffa, proponemos un día de Festa y Guerra lab con 20 invitades y la participación de AfroJam. Esta experiencia termina al final del día con una intervención en los pasillos de la Oswald De Andrade abierta a todos.

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collectivA ocupação fue creada en 2017 por estudiantes y artistas que se conocieron durante el movimiento de ocupación de escuelas públicas en São Paulo. Del encuentro entre la rebelión y el teatro, la lucha y la danza, la formación y la creación, creamos este territorio coletivA formado por 19 miembros, performers disidentes que se embarcan diariamente en una investigación continua.

06 de março as 20h30 na oficina cultural oswald de andrade

06/03 - 20h30

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

DEBAIXO DOS VÉUS DE MINHAS SENHORAS

“Me ajuda a me reencontrar no meu caminho, no caminho, me deixa mais forte”.  Debaixo dos véus de minhas senhoras.
A partir da alegoria de uma mulher negra, Ela se encontra com impasses sobre sua existência, limites que a levam questionar tudo, inclusive a si mesma. Em uma confusão de pensamentos que parecem não ter fim, Ela, com a permissão divina de suas ancestrais recebe a chance de mergulhar em suas emoções, o que desencadeia uma jornada de inconformidades e medos, mas também esperança. São visitados traumas, lembranças e sonhos esquecidos, fazendo com que seja possível silenciar o algoz e reencontrar seu caminho.
Para todas aquelas que no caminho estão me deixando mais forte!
Ao público, aproveite a viagem!

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O Coletivo Entardecer foi criado em 2023, como uma alternativa à ausência de mulheres e pessoas negras em posições de destaque na cena teatral. Nosso foco é fazer teatro a partir de pessoas negras, com narrativas pessoais e coletivas que possibilitem a criação de imaginários e contranarrativas. Criamos futuro, a partir do passado e da atualidade preta.

UNDERNEATH MY LADIES’S VEILS

“Help me to find myself again along the way, along the way makes me stronger”. Underneath my ladies’s veils.

Based on the allegory of a black woman, She faces the tribulations of her existence and the limits that make her question everything - including herself. Amidst confused thoughts that seem to have no end, She, with the divine permission of her ancestors, receives the chance to delve into her emotions, triggering a journey of nonconformities and fears, but also hope.
Traumas, memories and forgotten dreams are visited, making it possible to silence the tormentor and find her way again.

For all those who are making me stronger along the way!

To the public, enjoy the journey!

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Created in 2023, Coletivo Entardecer is an alternative for the absence of women and black people in central roles of the theater scene. Our focus is to make theater with black people, with personal and collective narratives that make possible the creation of imaginations and counternarratives. We create the future from the black past and present.

BAJO LOS VELOS DE MIS DAMAS

"Me ayuda a encontrar de nuevo mi camino, me hace más fuerte".  Bajo los velos de mis damas

A través de la alegoría de una mujer negra, se encuentra en un callejón sin salida sobre su existencia, límites que la llevan a cuestionarlo todo, incluida ella misma. En una confusión de pensamientos que parecen no tener fin, Ela, con el permiso divino de sus antepasados, recibe la oportunidad de sumergirse en sus emociones, lo que desencadena un viaje de inconformidades y miedos, pero también de esperanza. Traumas, recuerdos y sueños olvidados son visitados, haciendo posible acallar al atormentador y encontrar de nuevo su camino.

¡Para todos aquellos que me hacen más fuerte en el camino!

Al público, ¡que disfrute del viaje!

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Coletivo Entardecer fue creado en 2023 como alternativa a la ausencia de mujeres y personas negros en posiciones destacadas en la escena teatral. Nuestro enfoque es hacer teatro desde las personas negras, con narrativas personales y colectivas que permitan la creación de imaginarios y contranarrativas. Creamos el futuro desde el pasado y el presente negro.Coletivo Entardecer fue creado en 2023 como alternativa a la ausencia de mujeres y personas negros en posiciones destacadas en la escena teatral. Nuestro enfoque es hacer teatro desde las personas negras, con narrativas personales y colectivas que permitan la creación de imaginarios y contranarrativas. Creamos el futuro desde el pasado y el presente negro.

Card em fundo branco. À esquerda, em letras vermelhas e verdes sobre papel rosa rasgado: Coletivo Entardecer. Abaixo, sobre o mesmo tipo de papel e letras pretas, o título: Debaixo dos Véus de Minhas Senhoras. À direita, foto colorida de 3 artistas abraçados em cena. Sobre ela, traços curtos em preto e branco, carimbo em fundo verde de letras e folhas e barbante laranja preso por fitas adesivas azuis.
processo
06 de março as 18h e dia 07 de março as 11h na oficina cultural oswald de andrade

06/03 - 18h e  07/03 - 13h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

É ASSIM QUE VOCÊ OLHA?

Em "É assim que você olha?", o Coletivo Impermanente debruça-se sobre a obra  "Medida por medida" de William Shakespeare, elaborando uma pesquisa cênica a partir de algumas estratégias da palestra performance, combinando com elementos que caracterizam a produção artística do grupo como a autoficção, o teatro narrativo e teatro musicado. 

Ao levar a produção para o palco, a peça explora o modo de se fazer teatro e revela as estruturas da construção das cenas, mas também traz à tona discussões cruciais sobre questões éticas e morais, punitivismo, justiça e abuso de poder. Estes temas, presentes na obra original de Shakespeare, são transpostos para um contexto contemporâneo brasileiro, criando um diálogo pertinente com a realidade atual.

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O Coletivo Impermanente foi criado em 2020 por Marcelo Varzea, a partir da investigação sobre teatro narrativo e autoficção. Formado por artistas de diversas regiões do Brasil, a pesquisa deu origem, neste mesmo ano, à experiência virtual (IN)CONFESSÁVEIS. Em 2022, o grupo estreou em caráter presencial em São Paulo "O que meu corpo nu te conta?", verticalizando a produção dramatúrgica e aprofundando o compromisso com o questionamento performativo da criação artística. Nesse novo espetáculo, o grupo discute valores morais e éticos presentes na obra de William Shakespeare para seguir fomentando debates acerca de questões políticas e sociais e artísticas no Brasil.

THIS IS HOW YOU LOOK AT?

In “This Is How You Look At?”, Coletivo Impermanente dives into William Shakespeare's “Measure for Measure”, reflecting on the original piece and pushing further the group’s research on lecture-performance, self fiction, narrative theater and musical theater.

The work explores the fear of creating theater and reveals the structures of the creation of the scenes, while discussing important subjects such as moral and ethical questions, punitivism and abuse of power. Those subjects, present in Shakespeare's original text, are transported to the contemporary Brazilian context, forging a relevant conversation with today’s reality.

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Created in 2020 by Marcelo Varzea from the research of narrative theater and self fiction. Composed by artists from different parts of Brazil, the group’s research led to the on-line experience (IN)CONFESSÁVEIS. In 2022, pushing further the group’s writing process and deepening the commitment with the performative questioning of the artistic creation, premiered "O Que Meu Corpo Nu Te Conta?”. In this new show, the group debates moral and ethical values present in William Shakespeare’s work in order to keep fostering discussions about political, social and artistic matters in Brazil.

¿ES ASÍ QUE ME MIRAS?

En "¿Es así que me miras?", Coletivo Impermanente aborda "Medida por medida", de William Shakespeare, elaborando una investigación escénica basada en algunas de las estrategias de la lectura performativa, combinándolas con elementos que caracterizan la producción artística del grupo, como la autoficción, el teatro narrativo y el teatro musical. 

Al llevar la producción a la escena, la obra explora la forma de hacer teatro y revela las estructuras de construcción de la escena, pero también plantea debates cruciales sobre cuestiones éticas y morales, punitivismo, justicia y abuso de poder. Estos temas, presentes en la obra original de Shakespeare, se trasladan a un contexto brasileño contemporáneo, creando un diálogo pertinente con la realidad de hoy.

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Coletivo Impermanente fue creado en 2020 por Marcelo Varzea, a partir de una investigación sobre teatro narrativo y autoficción. Formado por artistas de diferentes regiones de Brasil, la investigación dio lugar ese mismo año a la experiencia virtual (IN)CONFESSÁVEIS. En 2022, el grupo estrenó en São Paulo "¿Qué te dice mi cuerpo desnudo?", verticalizando su producción dramatúrgica y profundizando su compromiso con el cuestionamiento performativo de la creación artística. En este nuevo espectáculo, el grupo discute los valores morales y éticos presentes en la obra de William Shakespeare para seguir fomentando debates sobre cuestiones políticas, sociales y artísticas en Brasil.

Card em fundo branco. À esquerda, fita adesiva azul na diagonal direita com letras verdes: Coletivo Impermanente. Abaixo, sobre papel pardo rasgado e letras pretas, o título: É Assim Que Você Olha? À direita, recorte de foto colorida com 6 artistas de perfil, lado a lado. Acima, carimbo com 5 folhas verdes. No entorno, plástico amassado incolor e verde claro, e fitas adesivas cinzas.
Processo

05/03 - 17h e  06/03 - 10h30

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FRONTEIRA IMPERMANENTE: NÓS NAO MORREREMOS HOJE

Em um futuro distópico, três bichas exiladas aguardam o sinal de um levante. Enquanto compartilham lembranças e desejos, observam a ruína da cidade que os expulsou e se perguntam se vale a pena tomar o que lhes foi tirado ou fundar uma nova sociedade.

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Fundado em 2015 com o intuito de pesquisar e borrar os limites entre palco e plateia e de utilizar procedimentos contemporâneos na encenação de textos clássicos e na criação de dramaturgias viadas autorais. Desta pesquisa viada destacam-se os espetáculos INHAÍ - Coisa de Viado (2019), A Festa de Aniversário para o amigo que foi para Dublin (2020) e o experimento cênico A um ano mais feliz (2021).

IMPERMANENT BORER: WE ARE NOT GOING TO DIE TODAY

Impermanent Border: We are not going to die today
In a dystopian future, three exiled bichas await the signal for an uprising. As they share memories and desires, they look at the ruins of the city that expelled them and ask themselves whether it is better to take back what was taken from them or to create a new society.

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Created in 2015 aiming to research and to blur the lines between audience and stage, to use contemporary procedures in the staging of classic works and to create authorial queer plays. From this research emerged the shows INHAI - Queer Thing (2019), The Birthday Party to a Friend that Went to Dublin (2020) and the scenic experiment To A Happier Year (2021).

FRONTERA IMPERMANENTE: HOY NO MORIREMOS

En un futuro distópico, tres maricas exiliadas esperan la señal para un levantamiento. Mientras comparten recuerdos y deseos, observan la ruina de la ciudad que los expulsó y se preguntan si vale la pena tomar lo que les fue sacado o fundar una nueva sociedad.

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Fundada en 2015 con el objetivo de investigar y desdibujar las fronteras entre escena y público y utilizar procedimientos contemporáneos en la puesta en escena de textos clásicos y la creación de dramaturgias queer de autor. De esta investigación queer destacan los espectáculos INHAÍ - Coisa de Viado (2019), A Festa de Aniversário para o amigo que foi para Dublin (2020) y el experimento escénico A um ano mais feliz (2021).

Card em fundo branco. À esquerda, em letras verde e rosa sobre post it verde claro: Coletivo Inominável. Abaixo, sobre papel pardo rasgado e letras vermelhas e brancas, o título: Fronteira Impermanente: nós não morreremos hoje. À direita, recorte de foto colorida de 4 artistas em cena. Sobre ela, composição com carimbo em verde de folhas e letras, traços e pontos brancos, plástico incolor e azul.
processo
07 de março as 17h e dia 08 de março as 14h

07/03 - 17h e  08/03 - 14h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. No canto inferior esquerdo, sobre papel branco e letras pretas, o título: Exílio, Notas de Mal-estar Que Não Passa. No canto superior direito, em papel azul marinho e letras brancas: Coletivo Legítima Defesa. Ao centro, composição com pinceladas largas e fita adesiva, ambas cor de rosa, barbante vermelho emaranhado, papel azul e papel preto sob plástico incolor.
processo
02 de março as 14h e as 19h na oficina cultural oswald de andrade

02/03 - 14h e  19h

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EXÍLIO: NOTAS DE MAL_ESTAR QUE NÃO PASSA

O experimento cênico se propõe a ser uma “transcriação da poética” do período de exílio vivido por Abdias Nascimento e a sua relação com Augusto Boal, a partir de uma livre inspiração dos textos de Abdias Nascimento e das peças escritas por Augusto Boal para o TEN, da peça “Todos filhos de Deus tem asas” escrita por Eugene O’Neill (1924), encenada pelo Teatro Experimental do Negro (TEN), em 1946, com a direção de Aguinaldo Camargo, além de diversos materiais de pesquisa.

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Legítima Defesa é um coletivo de artistas, atores e atrizes, djs e músicos, de ação poética, portanto política, que tem como foco a reflexão e representação da negritude, seus desdobramentos sociais históricos e seus reflexos na construção da persona negra no âmbito das linguagens artísticas. Constituindo desta forma um diálogo com outras vozes poéticas que tenham a negritude como tema e pesquisa. Legítima Defesa é um ato de guerrilha estética que surge da impossibilidade, da restrição, da necessidade de defender a existência, a vida e a poética.

EXILE: NOTES ON A CONTINUOUS UNEASINES

The scenic experiment is a “transcriation of the poetics” from the exile period lived by Abdias do Nascimento and his relationship with Augusto Boal, and loosely based on Abdias do Nascimento’s texts, on Boal’s plays for Teatro Experimental do Negro (TEN) and on Eugene O’Neill’s All God's Chillun Got Wings, performed by TEN on 1946 and directed by Aguinaldo Camargo, in adition to other research materials.

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Legítima Defesa is a collective of artists, actors and actresses, DJs and musicians, of poetic - therefore political -  action, that focuses on the reflection and representation of blackness, the  historical and social developments of it and the reverberations of it on the construction of the black persona within the scope of artistic languages, establishing a dialogue with other poetic voices that have blackness as a theme of research. Legítima Defesa  is an act of aesthetic guerrilla that arises from the impossibility, the restriction, the need to defend existence, life and poetry.

EXILIO: NOTAS DE UN MALESTAR QUE NO DESAPARECE

El experimento escénico pretende ser una "transcreación de la poética" del período de exilio de Abdias Nascimento y de su relación con Augusto Boal, a partir de la libre inspiración en los textos de Abdias Nascimento y de las obras escritas por Augusto Boal para el TEN, de la obra "Todos filhos de Deus tem asas" escrita por Eugene O'Neill (1924), puesta en escena por el Teatro Experimental do Negro (TEN) en 1946, dirigido por Aguinaldo Camargo, así como de diversos materiales de investigación.

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Legítima Defesa (Legítima Defensa) es un colectivo de artistas, actores y actrices, DJs y músicos, con una acción poética y por lo tanto política que se centra en la reflexión y representación de la negritud, sus desarrollos históricos sociales y sus reflejos en la construcción de la persona negra en el contexto de los lenguajes artísticos. Constituye así un diálogo con otras voces poéticas que tienen la negritud como tema e investigación. Legítima Defensa es un acto de guerrilla estética que surge de la imposibilidad, de la restricción, de la necesidad de defender la existencia, la vida y la poética.

Card em fundo branco com a foto colorida vertical de 4 artistas deitados, vistos a partir do peito nu. Sobre ela, composição com linha tortuosa branca vertical sobre os olhos, pedaços de fita adesiva azul e papel pardo rasgado. Na lateral direita, em letras azuis e verdes sobre papel rasgado rosa: Coletivo Ocutá. Abaixo, sobre papel do mesmo tipo e letras pretas e brancas, o título: O Avesso da Pele.
espetáculo

O AVESSO DA PELE

O espetáculo “O Avesso da Pele” é a montagem teatral oficial do premiado romance escrito por Jeferson Tenório (vencedor do prêmio Jabuti 2021 na categoria Romance Literário). A história é narrada por Pedro. O seu pai, Henrique, é um professor de literatura da rede pública de ensino que sofre uma desastrosa abordagem policial, sendo assassinado voltando para casa depois de uma das melhores aulas da sua vida. A partir dessa morte, Pedro então decide resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos.

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Em 2020, os atores Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha e Alexandre Ammano entraram em contato com o livro e convidaram a socióloga, atriz e diretora Beatriz Barros para dirigir a montagem e trazer um olhar feminino que fosse atento à cena teatral atual e às questões socioantropológicas que atravessam essa narrativa, com embasamento teórico. O elenco, composto por quatro atores negros com menos de 30 anos, se reconheceu na trama, como representantes de uma série de experiências ali descritas. Isso os aproximou da obra e do autor, Jeferson Tenório, que desde o início deu o aval para a montagem.

THE REVERSE SIDE OF THE SKIN

The show The Reverse Side of the Skin is the official theatrical production of the award-winning novel written by Jeferson Tenório (winner of the Jabuti 2021 award in the Literary Novel category). The story is narrated by Pedro. His father, Henrique, is a public-school literature teacher who is murdered in a disastrous police check on his way home after one of the best classes of his life. After his father's death, Pedro decides to recover his family's past and retrace his father's ways.

 

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In 2020, actors Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha and Alexandre Ammano got in touch with the book and invited sociologist, actress and director Beatriz Barros to direct the production and bring a feminine perspective that was attentive to the current theatrical scene and the socio-anthropological issues that permeate this narrative, with a theoretical basis. The cast, made up of four black actors under 30, recognized themselves in the plot, as representatives of a series of experiences described there. This brought them closer to the work and the author, Jeferson Tenório, who gave approval for the production from the beginning.

EL REVERSO DE LA PIEL

El espectáculo "O Avesso da Pele" es la producción teatral oficial de la premiada novela escrita por Jeferson Tenório (ganador del Premio Jabuti 2021 en la categoría de Novela Literaria). La historia está narrada por Pedro. Su padre, Henrique, es un profesor de literatura de una escuela pública que sufre una desastrosa redada policial y es asesinado cuando volvía a casa después de una de las mejores clases de su vida. Tras esta muerte, Pedro decide recuperar el pasado de su familia y rehacer el camino de su padre.

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En 2020, los actores Vitor Britto, Marcos Oli, Bruno Rocha y Alexandre Ammano entraron en contacto con el libro e invitaron a la socióloga, actriz y directora Beatriz Barros a dirigir la producción y aportar una mirada femenina que se atentara al panorama teatral actual y a las cuestiones socioantropológicas que atraviesan esta narración, con una base teórica. El elenco, formado por cuatro actores negros menores de 30 años, se reconoció en la trama, como representantes de una serie de experiencias allí descritas. Esto les acercó a la obra y al autor, Jeferson Tenório, que dio su aprobación a la producción desde el principio.

03 de março as 17h e 04 de março as 11h na oficina cultural oswald de andrade

03/03 - 17h e  04/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. À esquerda, foto PB de dois artistas em cena. Sobre ela, colagem com barbante marrom emaranhado, faixa de plástico azul, fita adesiva amarela e azul e traços curtos soltos em branco e preto. No canto inferior direito, sobre fundo branco e letras pretas: Cris Meirelles y Poderosa Ísis. Abaixo, sobre papel rosa rasgado e letras pretas: Juke Box. - Resistência y F(r)esta.
processo

JUKEBOX - RESISTÊNCIA Y F(R)ESTA

Num futuro pós-apocalíptico, uma bixa desesperançada é resgatada pela última Jukebox que sobrou no planeta. Restam poucas músicas a se ouvir nesse pós-mundo. Cantos de fé ancestrais. Órgãos do louvor cristão. Versos que choram as dores de um coração destroçado.
Batidas poderosas ouvidas nos becos e nas frestas.
Incorporada numa divindade travesti, a mulher-máquina propõe um jogo-cabaré em que, ao performar cada música, a desesperançada vai encontrando pistas.
Um quebra cabeça de acordes, vocalizes e coreografias.


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A dupla, formada por uma atriz e um multi-artista, encontra-se em 2006 para a montagem de um auto popular brasileiro e em 2014 estreiam um segundo auto popular. Em 2019, após transformações, apresentam juntes o show de cabaré “Como compor uma canção de Sucesso”, um musical de humor e improviso.



 

JUKEBOX - RESISTANCE, CRACKS AND PARTY
In a post-apocalyptic world, a hopeless bixa is rescued by the planet’s last jukebox. There are few songs left to be listened to in this after world. Chants of ancestral faith. Christian praising organs. Verses that cry the aches of a broken heart. Powerful beats heard on the alleys and through the cracks.
Incorporating a travesti deity, the woman-machine proposes a game-cabaret where, when performing each song, the hopeless one finds new leads.
A puzzle of chords, voices and choreographies .

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The duo, composed by an actress and a multi artist found each other in 2006 in the cast of a Brazilian folk carol. In 2014, they premiered a second folk carol. In 2019, after transformations, they performed together in the cabaret show “How to Compose a Hit”, a comedic improv musical.

JUKEBOX - RESISTENCIA Y F(R)EST

En un futuro postapocalíptico, una chica desesperada es rescatada por el último Jukebox que queda en el planeta. Quedan pocas canciones que escuchar en este post mundo. Canciones ancestrales de fe. Órganos de alabanza cristiana. Versos que lloran el dolor de un corazón roto.

Poderosos latidos que se escuchan en callejones y grietas.

Incorporada a una deidad travesti, la mujer-máquina propone un juego de cabaret en el que, a medida que interpreta cada canción, la mujer desesperada encuentra pistas.

Un rompecabezas de acordes, vocalizaciones y coreografías.


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El dúo, formado por una actriz y un multiartista, se conoció en 2006 para montar una obra folclórica brasileña y en 2014 estrenaron una segunda obra folclórica. En 2019, tras transformaciones, presentaron el espectáculo de cabaret "Cómo escribir una canción de éxito", un musical de humor e improvisación.



 

05 de março as 11h30 e 06 de março as 19h na oficina cultural oswald de andrade

05/03 - 11h30 e  06/03 - 19h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. No topo, sobre papel azul marinho rasgado e letras brancas: Cristian Duarte em Companhia/Zona. Abaixo, à esquerda, sobre papel rasgado rosa e letras pretas, o título: E Nunca as Minhas Mãos Estão Vazias. Na lateral direita, foto colorida recortada do artista: pessoa negra, cabelos crespos, olhos e barba pretos. Está em pé, com os braços abertos nas laterais. Usa sunga cinza e está descalço. Sobre a foto, composição com riscos curtos em torno da cabeça e traços circulares abaixo, ambos em preto. Tiras de plástico verde claro, barbante vermelho emaranhado, papel estampado e plástico transparente.
Ensaio

E NUNCA AS MINHAS MÃOS ESTÃO VAZIAS

Tocar em pedaços de memória e fazer renascer arranjos e sensações para delirar a vida diante de uma realidade insuportável. É com essa tensão que a dança proposta nesta criação se envolve, visando provocar uma experiência coletiva impulsionada por tudo que nos compõe e nos comove, com muitos arranjos possíveis do “co” e do mover, com vontades de relembrar na pele e na imaginação que somos carne cheia de sangue que sonha, que ri e que chora.

Será que algum dia perderemos a capacidade de nos emocionar?


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para estar, criar, produzir, difundir, co/mover o pensamento e excitar a percepção com dança junto de artistas que gostam, apoiam e promovem o trânsito entre as diversas áreas do conhecimento, entre linguagens, criando contextos de experimentação e formação em dança na cidade de São Paulo. É um organismo residente na Casa do Povo desde 2013. 
 

AND MY HANDS ARE NEVER EMPTY

Touch pieces of memory and make arrangements and sensations born again in order to rave life in the face of an unbearable reality. It is among this tension that the dance proposed in this creation takes place, aiming to provoke a collective experience driven by everything that makes us up and moves us, with many possible meanings for “move”, with the desire to remember on our skin and in our imagination that we are flesh full of blood - that dreams, that laughs and that cries.

Will we ever lose the ability to get emotional?

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​​Cristian Duarte em companhia/Z0NA is an initiative by choreographer Cristian Duarte in order to create, to produce, to disseminate, to co/move thought and to excite perception with dance alongside artists who enjoy, support and promote transit between the different knowledge areas, between languages, creating contexts for experimentation and training dance in the city of São Paulo. It has been a resident organism at Casa do Povo since 2013.

Y MIS MANOS NUNCA ESTÁN VACÍAS

Tocar pedazos de memoria y hacer con que renazcan arreglos y sensaciones para hacer delirar la vida frente a una realidad insoportable. Es con esta tensión con la que se compromete la danza propuesta en esta creación, que pretende provocar una experiencia colectiva impulsada por todo lo que nos compone y nos mueve, con muchos posibles arreglos del "co" y del mover, con el deseo de recordar en la piel y en la imaginación que somos carne y sangre que sueña, ríe y llora.

¿Perderemos algún día la capacidad de emocionarnos?


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA es una iniciativa del coreógrafo Cristian Duarte para ser, crear, producir, difundir, co/mover el pensamiento y excitar la percepción con la danza junto a artistas que disfrutan, apoyan y promueven el tránsito entre diferentes áreas del conocimiento, entre lenguajes, creando contextos de experimentación y formación en danza en la ciudad de São Paulo. Es un organismo residente en la Casa do Povo desde 2013

Dias 05 e 06 de março as 17h30 na Casa do Povo

05, 06/ 03- 17h30

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CASA DO POVO

Escaneamento 6 - cópia 3.png
09 de março as 19h e dia 10 de março as 11h30 na Oficina Cultural Oswald de Andrade

04/03 - 18h30

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Escaneamento 11-cutout - cópia_edited.png

JAMZZ

JAMZZ é uma performance/improvisação em diagonal com a participação do público. Inspirada no Jazz Dance, convida todes para uma experiência estética e performativa vintage alimentada principalmente por hits musicais dos anos 80. Drezzcode é Jazz Dance!


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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA é uma iniciativa do coreógrafo Cristian Duarte para estar, criar, produzir, difundir, co/mover o pensamento e excitar a percepção com dança junto de artistas que gostam, apoiam e promovem o trânsito entre as diversas áreas do conhecimento, entre linguagens, criando contextos de experimentação e formação em dança na cidade de São Paulo. É um organismo residente na Casa do Povo desde 2013. 
 

JAMZZ

JAMZZ is a diagonal performance/improvisation with audience participation. Inspired by Jazz Dance, it invites everyone to a vintage aesthetic and performative experience fueled mainly by musical hits from the 80s. Drezzcode is Jazz Dance!

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​​Cristian Duarte em companhia/Z0NA is an initiative by choreographer Cristian Duarte in order to create, to produce, to disseminate, to co/move thought and to excite perception with dance alongside artists who enjoy, support and promote transit between the different knowledge areas, between languages, creating contexts for experimentation and training dance in the city of São Paulo. It has been a resident organism at Casa do Povo since 2013.

JAMZZ

JAMZZ es una performance/improvisación diagonal con participación del público. Inspirada en la Danza Jazz, invita a todos a una experiencia estética y performativa vintage alimentada principalmente por éxitos de los 80. Drezzcode es danza jazz.

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​Cristian Duarte em companhia/Z0NA es una iniciativa del coreógrafo Cristian Duarte para ser, crear, producir, difundir, co/mover el pensamiento y excitar la percepción con la danza junto a artistas que disfrutan, apoyan y promueven el tránsito entre diferentes áreas del conocimiento, entre lenguajes, creando contextos de experimentación y formación en danza en la ciudad de São Paulo. Es un organismo residente en la Casa do Povo desde 2013

FAVELA DE BARRO - INSTÁVEIS MORADIAS EM QUEDA 

O projeto "Favela de Barro - instáveis moradias em queda" se estrutura por meio da pesquisa, criação coletiva e montagem de um espetáculo em espaço alternativo trabalhando as temáticas periféricas que envolvem a formação do território das favelas, o processo de desapropriação das terras, as heranças culturais negras e indígenas e seus reflexos nos cotidianos das cidades em uma peça teatral de múltiplas linguagens.

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Criado em 2016, o Esquadrilha Marginália é um grupo de teatro da cidade de Cubatão. O grupo pesquisa a linguagem popular e a estética periférica, traçando palafitas com as periferias do mundo. Formado por jovens artistas vindos da periferia de Cubatão, tem em seu repertório o espetáculo teatral inspirado na literatura de Ariano Suassuna "De repente Tiago" (2016) com direção de Sander Newton (Coletivo 302) que foi apresentado em diversos eventos e festivais na Baixada Santista. Idealizador do evento voltado para a formação sociorracial “Papo Marginal” com 6 edições promovendo um intercâmbio entre artistas periféricos. Faz parte dos coletivos teatrais que atuam no espaço independente reconhecido como Ponto de Cultura, Galpão Cultural - Parque Anilinas, na cidade de Cubatão. Foi um dos grupos convidados para elenco na 4ª temporada do espetáculo site specific Vila Parisi (2019) do Coletivo 302, ganhador do Prêmio Shell (2023) na categoria “Energia que vem da gente”. Atualmente, está em processo de montagem do espetáculo “Favela de Barro - Instáveis Moradias em Queda” por meio das diferentes linguagens desde março de 2023.

 


 

FAVELA DE BARRO - UNSTABLE HOUSINGS FALLING
The project is structured through research, collective creation and the creation of a play in an alternative space that deals with themes such as the formation of favelas, the process of land expropriation, the black and indigenous cultural heritage and its echoes in the daily lives in the cities.  

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Created in 2016, Esquadrilha Marginália is a theater group from Cubatão. The group researches popular artistic languages and the peripheral aesthetic , intertwining palafitas with outskirts around the world. Composed by young artists from the far neighborhoods of Cubatão, the group has many shows on its repertoire: “De Repente Tiago” (2016), based on Ariano Suassuna’s work, directed by Sander Newton (Coletivo 302), running on many events and festivals on Santos area. Created “Papo Marginal” an event focused on socioracial education with 6 editions promoting the exchange between artists from the outskirts.
Esquadrilha Marginália is part of a collective of artistic groups with residency on the independent space Ponto de Cultura Galpão Cultural - Parque Anilinas. It was one of the groups invited for the cast of the 4th season of Vila Parisi, a site specific performance by Coletivo 302, winner of the Prêmio Shell (2023) “Energia que vem da gente” category. Is currently working on the creation of the piece “Favela de Barro - Unstable housings falling” since March 2023.



 

FAVELA DE BARRO - INSTÁVEIS MORADAS EM QUEDA 

El proyecto "Favela de Barro - instáveis moradias em queda" se estructura a través de la investigación, la creación colectiva y la puesta en escena de un espectáculo en un espacio alternativo, trabajando temas periféricos relacionados con la formación del territorio de la favela, el proceso de expropiación de tierras, el patrimonio cultural negro e indígena y sus reflexiones sobre la vida cotidiana en las ciudades en una obra de teatro multilinguaje.

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Creado en 2016, Esquadrilha Marginália es un grupo de teatro de la ciudad de Cubatão. El grupo investiga el lenguaje popular y la estética periférica, estableciendo paralelismos con las periferias del mundo. Formado por jóvenes artistas de la periferia de Cubatão, su repertorio incluye un espectáculo teatral inspirado en la literatura de Ariano Suassuna, "De repente Tiago" (2016), dirigido por Sander Newton (Coletivo 302), que se presentó en varios eventos y festivales de la Baixada Santista. Es creador del evento "Papo Marginal" (Charla Marginal), destinado a la educación socio-racial, que lleva seis ediciones, promoviendo el intercambio entre artistas de la periferia. Forma parte de los colectivos de teatro que trabajan en el espacio independiente reconocido como Punto de Cultura, Galpão Cultural - Parque Anilinas, en la ciudad de Cubatão. Fue uno de los grupos invitados a formar parte del elenco de la 4ª temporada del espectáculo site-specific Vila Parisi (2019) del Coletivo 302, ganador del Premio Shell (2023) en la categoría "Energía que viene de nosotros". Actualmente está en proceso de creación del espectáculo "Favela de Barro - Instáveis Moradias em Queda" utilizando diferentes lenguajes artisticas desde marzo de 2023.


 

Card em fundo branco. À esquerda, sobre papel amarelo e letras vermelhas: Esquadrilha Marginália. Abaixo, centralizado, papel azul escuro rasgado e letras brancas, o título: Favela de Barro: instáveis moradias em queda. Ao fundo, sobre plástico incolor amassado, fotos PB recortadas de 7 mãos abertas e a ponta de um pé esquerdo, dispostos em semicírculo.
09 de março as 19h e dia 10 de março as 11h30 na Oficina Cultural Oswald de Andrade

09/03 - 19h e  10/03 - 11h30

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

processo
Card em fundo branco. Ao centro, fotografia colorida da artista do peito para cima. Mulher branca, cabelos curtos e olhos escuros, piercing no septo nasal, batom vermelho. Sobre a foto, no topo à direita, em papel branco e letras pretas: Estela Lapponi. Sobre a foto, fita adesiva azul, pedaço de barbante vermelho e tira de papel rosa com traços brancos enfileirados na vertical. Na base, sobre papel branco e letras pretas, o título: Capenga!
05 de março as 18h na Oficina Cultiral Oswald de Andrade

05/03 - 18h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Processo

CAPENGA!!

CAPENGA! o imperativo inventado do verbo capengar. Elocubrações sobre esse substantivo/verbo de etimologia duvidosa, que tensiona o binômio erectus versus tortum. A proposta é por aí, mas ainda não sei ao certo.


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​Performer, videoartista e terrorista poética paulistana. Tem como foco de investigação artística: - o discurso cênico do corpo com deficiência: - a prática performativa e relacional (público), - o trânsito entre as linguagens visuais e cênicas. #artistaDEFpresente

CAPENGA!!

CAPENGA! the invented imperative form of the verb "capengar". Elucubrations about this noun/verb of dubious etymology, that tensions the binomial erectus versus tortum. The work goes along those lines, but I still don't know for sure.


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Performer, video artist and poetic terrorist from São Paulo. Her artistic investigation focuses on: - the scenic discourse of the disabled body; - the performative and relational practice (audience); - the transit between visual and scenic languages. #artistaDEFpresente

CAPENGA!!

CAPENGA!  el imperativo inventado del verbo capengar (renguear, tambalearse). Elocubraciones sobre este sustantivo/verbo de etimología dudosa, que tensa el binomio erectus versus tortum. Esa es la idea, pero aún no estoy segura.


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​Performer, videoartista y terrorista poética de São Paulo. Su investigación artística se centra en: - el discurso escénico del cuerpo discapacitado: - la práctica performativa y relacional (pública), - el tránsito entre los lenguajes visuales y escénicos. #artistaDEFpresente

Card em fundo branco. Na lateral esquerda, sobre recorte de papel azul marinho e letras brancas e amarelas: Fissura Coletiva. Abaixo, sobre faixa azul e letras brancas, o título: Stalking. À direita, recorte de foto colorida da artista. Tem cabelos castanhos longos e riscos brancos horizontais cobrem os olhos. A boca está aberta. Está ajoelhada, com as mãos no chão. Usa blusa e calça beges. Sobre a foto, tiras azuis e verde claras de plástico, riscos verticais pretos, lado a lado, e pedaço de plástico branco transparente.
espetáculo

STALKING

No ambiente de trabalho, uma mulher começa a sofrer uma relação de assédio que transforma sua vida num verdadeiro conto de terror. STALKING é uma peça True Crime construída a partir da recriação ficcionalizada da história de abuso sofrida, desde 2015, por Lívia Vilela. Em clima de deboche do patriarcado, a linguagem do espetáculo flerta com o universo do terror e também dos contos de fadas, mapeando estruturas sociais que precisamos desarmar.

 

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Desde 2015 colaborando e criando juntas, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti e Rita Grillo consolidaram a Fissura Coletiva em 2022. "Stalking - um conto de terror documental" é o primeiro trabalho de uma busca permanente pelo desenvolvimento da criação a partir do trabalho colaborativo.


 

STALKING

A woman’s life turns into a horror story when she begins to be harassed in her workplace. Stalking is a true crime show based on the fictionalized recreation story of abuse endured by Livia Vilela since 2015. Mocking the patriarchy, the show flirts with the fairy tale and horror universes, mapping social structures we need to destroy.

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Collaborating and creating together since 2015, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti and Rita Grillo consolidated Fissura Coletiva in 2022. "Stalking - a documentary horror tale" is the first result of a permanent search for the development of creation based on collaborative work.


 

STALKING

Una mujer pasa a sufrir acoso en su puesto de trabajo, lo que convierte su vida en una auténtica historia de terror. STALKING es una obra de True Crime basada en la recreación ficcionalizada de la historia de abusos sufridos por Lívia Vilela desde 2015. En un ambiente de burla patriarcal, el lenguaje de la obra se utiliza del universo del horror y también de los cuentos de hadas, trazando estructuras sociales que necesitamos desarmar

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Colaborando y creando juntas desde el 2015, Elisa Volpatto, Livia Vilela, Paulo Salvetti y Rita Grillo han consolidado Fissura Coletiva en el 2022. "Stalking - un cuento documental de terror" es la primera obra de su búsqueda continua para el desarrollo de la creación basada en el trabajo colaborativo.


 

08/03 - 20h e  09/03 - 14h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

À esquerda, sobre papel rasgado estampado e letras pretas, o título (nome do grupo?): Frente. Abaixo, sobre papel rasgado rosa e letras brancas: Fuga. À direita, fotografia colorida de uma casa em ruínas em tons sombrios, com traços brancos irregulares contornando portas, janelas, uma escada, duas catracas e uma mureta.
processo

FUGA

O espetáculo FUGA propõe um mergulho nas profundezas do debate climático contemporâneo e nas ameaças que pairam sobre o planeta e seus ecossistemas.
Narrado por quatro atrizes, a peça nos apresenta três circunstâncias dramáticas que se entrecruzam: a primeira é uma conversa entre um rio, uma montanha, a névoa e o sol. A segunda é uma visita mediada a uma exposição museológica, cuja obra abordada durante a mediação é o Meteorito de Bendegó. A terceira e final são quatro pessoas que se encontram após o apocalipse e uma delas decide, mesmo que nos fins dos tempos, tentar montar uma peça teatral.

 

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FRENTE: Fileira avançada de uma tropa. Ponto de resistência. Espaço nômade de encontro entre artistas transdisciplinares que se unificam para elaborar coletivamente expressões artísticas de diferentes linguagens.


 

ESCAPE
ESCAPE proposes a dive into the depths of the contemporary climate debate and the threats that loom over the planet and its ecosystems.

Narrated by four actresses, the work presents three intersecting dramatic circumstances: the first one is a conversation between a river, a mountain, the mist and the sun. The second one is a mediated visit to an exhibition on the Bendegó Meteorite. On the third and final one four people meet after the apocalypse and one of them decides, even at the end of time, to create a theatrical piece. 

 

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FRENTE: The advanced line of a troop. The point of resistance. A nomadic meeting point for transdisciplinary artists who unite to collectively create artistic expressions in different languages.


 

FUGA

La obra FUGA se adentra en las profundidades del debate contemporáneo sobre el clima y las amenazas que se ciernen sobre el planeta y sus ecosistemas.

Narrada por cuatro actrices, la obra nos presenta tres circunstancias dramáticas entrelazadas: la primera es una conversación entre un río, una montaña, la niebla y el sol. La segunda es una visita mediada a una exposición en un museo, cuya obra es el Meteorito de Bendegó. La tercera y última trata de cuatro personas que se reúnen tras el apocalipsis y una de ellas decide, aún en el fin de los tiempos, intentar montar una obra de teatro.

 

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FRENTE: Primera fila de una tropa. Punto de resistencia. Lugar de encuentro nómada para artistas transdisciplinares que se reúnen para crear colectivamente expresiones artísticas en diferentes lenguajes.


 

dia 09 de março as 15h e dia 10 de março as 13h na Oficina cultural Oswald de andrade

09/03 - 15h e  10/03 - 13h

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Card em fundo branco. À esquerda, composição sobre papel pardo com foto do rosto da artista de perfil: pessoa preta, com cabelos trançados pretos. Sobre a foto, folhas de samambaia, traços brancos e vermelhos sobre a cabeça e cabelos, e faixa de plástico transparente na vertical. No canto superior direito, em cinza e verde: Iara Izidoro. No canto inferior direito, sobre papel pardo e azul e letras verdes, o título: Great Fake.
processo

GREAT FAKE

Processos de identificação, aparência e desaparecimento. A pesquisa atualmente intitulada “great fake” busca tensionar noções de construção de mundo baseadas entre o real e o não real.  A investigação sobre a invenção da primeira e segunda natureza serve como ponto de partida para questionamentos mais amplos sobre a separação da humanidade do mundo.

A artista também se interessa aqui em investigar como a própria construção do seu corpo e da sua identidade pode versar sobre a extensão dessa dualidade (real não real - natural não natural) em suas microrrelações.

A aleatoriedade e indeterminação desafiam concepções de finalidade, explorando a interseção entre natureza e invenção.

Como, diante do movimento de captura, desaparecer sem ser eliminada?
Como desaparecer para permanecer?  


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Iara Izidoro vive e trabalha em Recife-PE. Seu trabalho dedica-se à integração de linguagens artísticas, tendo o corpo como disparador de questões e a ficção como suporte para suas obras. Atualmente dirige e performa “Por onde andam os porcos”e “O Agora não confabula com a espera”

 

GREAT FAKE

Processes of identification, appearance and disappearance
Currently titled “great fake”, the research aims to tension notions of world building based on what is real and what is not. The investigation on the invention of the first and second nature is the starting point for broader questions about the separation of humanity from the world.
The artist also is interested in studying how the creation of her body and identity can speak about the extension of this duality (real / unreal, natural/unnatural) in its micro connections.
The randomness and indetermination defy conceptions of finality, exploring the intersection of nature and invention.
How to, in the face of the capture movement, disappear without being eliminated? How to disappear to remain?

 

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Iara Izidoro lives and works in Recife-PE. Her work is dedicated to the integration of artistic languages, using the body as a trigger for questions and the fiction as a support for her works. He currently directs and performs “Por onde andam os porcos” and “O Agora não confabula com a espera”.

GREAT FAKE

Procesos de identificación, aparición y desaparición.

La investigación actualmente titulada "Great Fake" (gran falsificación) pretende poner en tensión las nociones de construcción del mundo basadas en lo real y lo no real.  La investigación sobre la invención de la primera y la segunda naturaleza sirve como punto de partida para cuestiones más amplias sobre la separación de la humanidad del mundo.

A la artista también le interesa aquí investigar cómo la propia construcción de su cuerpo e identidad puede hacer frente a la extensión de esta dualidad (real no real - natural no natural) en sus microrrelaciones.

El azar y la indeterminación desafían las concepciones de propósito, explorando la intersección entre naturaleza e invención.

¿Cómo, ante el movimiento de captura, desaparecer sin ser eliminado?

¿Cómo desaparecer para permanecer?


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Iara Izidoro vive y trabaja en Recife-PE. Su trabajo se dedica a la integración de lenguajes artísticos, con el cuerpo como disparador de preguntas y la ficción como soporte de sus obras. Actualmente dirige e interpreta "Por onde andam os porcos" y "O Agora não confabula com a espera".

08 de março as 19h e 09 de março as 11h na oficina cultural Oswald de Andrade

08/03 - 19h e  09/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. À esquerda, sobre papel azul marinho e letras brancas: Inscritas. Abaixo, sobre papel rasgado rosa e letras em verde e rosa, o título: Carrossel. À direita, recorte de fotografia colorida de 4 artistas agrupados em cena. Sobre a foto, os rostos estão cobertos por tiras de plástico azul transparente e riscos brancos. Abaixo, barbante marrom emaranhado e fitas adesivas azuis.
processo

CARROSSEL

CARROSSEL é um jogo performático improvisacional em que um grupo de atrizes e diretoras se interrompem em busca de uma composição, no qual limites entre palco e plateia se borram. As artistas assumem a autoria de suas próprias performances, criando passagens que refletem suas vivências em relação ao amor em suas variadas manifestações, encontrando lugares que vivenciam em comum ou não.  As narrativas compartilhadas pelas atrizes se entrelaçam e se complementam, como fios de uma teia, criando um mosaico.


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INSCRITAS surge do encontro de quatro artistas, com o desejo de interseccionalizar na cena seus corpos em relação com aquilo que um dia alguém resolveu chamar de amor.

CAROUSEL
Carousel is an improvisational and performative game in which a group of actresses and female directors interrupt themselves in search of a composition in which the boundaries between audience and stage are blurred. The artists become the authors of their own performances, creating passages that reflect their experiences in love in its various forms, finding middle grounds or not. The narratives shared by the actresses intertwine and complement each other as cobwebs, creating a mosaic.

 

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INSCRITAS arises from the meeting of four artists with the desire to intersectionalize their bodies in the scene in relation to what someone eventually decided to call love.

CARROSSEL

CARROSSEL es un juego de improvisación escénica en el que un grupo de actrices y directoras se interrumpen mutuamente en la búsqueda de una composición, borrando los límites entre el escenario y el público. Las artistas asumen la autoría de sus propias actuaciones, creando pasajes que reflejan sus experiencias del amor en sus diversas manifestaciones, encontrando lugares que experimentan en común o no.  Las narraciones compartidas por las actrices se entrelazan y complementan, como los hilos de una telaraña, creando un mosaico.


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INSCRITAS surge del encuentro de cuatro artistas con el deseo de cruzar en escena sus cuerpos en relación con lo que un día alguien decidió llamar amor.

05 de março as 14h e 19h na oficina cultural Oswald de Andrade

05/03 - 14h  e 19h

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Card em fundo branco. À esquerda, sobre papel rosa rasgado e letras brancas e rosas: Jéssica Teixeira. Abaixo, sobre o mesmo tipo de papel, com letras brancas e pretas, o título: Monga. À direita, recorte da foto colorida da artista: pessoa branca, cabelos e olhos escuros. Está sentada na diagonal direita, de pernas cruzadas. Usa camiseta listrada em PB preto e branco. Sobre a cabeça, traços brancos. Sobre a foto, pinceladas verdes, tiras de plástico azul e verde claro, uma folha verde-escura e pedaço de plástico transparente.
processo

MONGA

Partimos do princípio de que MONGA torna-se aqui um risco por dois motivos: primeiro pelo despudoramento de Jéssica Teixeira em se assumir estranha – performance e se naturalizando cada vez mais estranha; e segundo pela ousadia de construir outros imaginários e futuros possíveis a partir da imagem/historia de Julia Pastrana, uma mexicana que foi conhecida vulgarmente como mulher-macaco e se tornou uma das grandes inspirações para os Freak Shows no Brasil e no mundo. O erótico e o ridículo norteiam a dramaturgia, e a encenação do espetáculo é tomada pelo gênero do terror psicológico com doses de riso nervoso e constrangimento.

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Jéssica Teixeira é multiartista, graduada em Licenciatura em Teatro (2013) e Mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará (2018). Faz do seu corpo estranho sua principal matéria prima de investigação dramatúrgica e cênica, no qual gerou seu primeiro solo "E.L.A" (2019), que segue em circuito nacional e internacional. Em 2024, prepara-se para seu segundo solo "MONGA", onde pretende dar continuidade ao espelhamento de estranhezas e estranhamentos entre o corpo de quem assiste e o corpo daquela que age.


MONGA

We start by admitting that MONGA is a risk for two reasons: first, due to Jéssica Teixeira’s shamelessness in assuming herself as weird - naturalizing becoming increasingly weird; and second by the boldness of creating different imaginaries and possible futures based on the image/story of Juliana Pastrana, a mexican woman vulgarly known as the monkey-lady, who became one of the major inspirations for the freak shows in Brazil and around the world. The erotic and the pathetic guide the dramaturgy, and the show becomes a psychological thriller filled with doses of nervous laughter and embarrassment. 

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Jéssica Teixeira is a multi-artist, graduated in Theater (2013) with a Master degree in Arts from the Federal University of Ceará (2018). She makes her weird body her main raw material for dramaturgical and scenic research, which generated her first solo "E.L.A" (2019), which is still on national and international tour. In 2024, she is in works for her second solo "MONGA", where she intends to continue the mirroring of weirdness and the strangeness between the body of those who watch and the body of the one who acts.

MONGA

Presumimos que MONGA se convierte aquí en un riesgo por dos razones: en primer lugar por el atrevimiento de Jéssica Teixeira al asumirse como una extraña - actuando y naturalizándose cada vez más como una extraña; y en segundo lugar por la osadía de construir otros imaginarios y futuros posibles a partir de la imagen/historia de Julia Pastrana, una mujer mexicana que era comúnmente conocida como mujer-mono y se convirtió en una de las grandes inspiradoras de los Freak Shows en Brasil y en todo el mundo. Lo erótico y lo ridículo guían la dramaturgia, y la puesta en escena del espectáculo está asumida por el género del terror psicológico con dosis de risa nerviosa y vergüenza.

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Jéssica Teixeira es multiartista, licenciada en Teatro (2013) y Máster en Artes por la Universidad Federal de Ceará (2018). Ella hace de su cuerpo extraño su principal fuente de investigación dramatúrgica y escénica, lo que llevó a su primer solo "E.L.A" (2019), que aún está en el circuito nacional e internacional. En 2024 se prepara para su segundo solo, "MONGA", en el que pretende seguir reflejando la extrañeza y el extrañamiento entre el cuerpo de quien mira y el cuerpo de quien actúa.


04 de março as 17h e 05 de março as 11h na oficina cultural oswald de andrade

04/03 - 17h e  05/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco com recorte de fotografia colorizada da artista em cena, dos ombros para cima. Está de perfil esquerdo, com a cabeça jogada para trás. Tem cabelos pretos soltos e está de olhos fechados. Sobre a foto, linhas onduladas e manchas em azul, rosa e preto, riscos soltos brancos sobre o cabelo, plástico incolor e barbante preto preso por fita adesiva cinza. Na lateral direita, sobre papel colorido e letras em vermelho e preto: Josefa Pereira. Abaixo, sobre papel rasgado rosa e letras em branco e preto, o título: Chama Chama Chama.
processo
07 de março as 20h e 08 de março as 16h na oficina cultural oswadl de andrade

07/03 - 20h e  08/03 - 16h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

CHAMA CHAMA CHAMA

Há este campo nosso, um terreno. Um lugar que contém e também emana e esquenta. Por vezes, isto é como um confronto com um urso, que poderia ser um jacaré, ou piranhas. Estamos entre línguas, dentes, saliva. Somos essas danças-mordidas, comidas pelo encontro. Quem chega também poderá atrair-se, ser mordido, talvez tornar-se híbrido também. Aqui estamos porque isto há de ser sempre em simultâneo, algo que só poderá ser gerado quando e se ao mesmo tempo. Enquanto nos acompanhamos. Há tempos que já nos esquecemos como, por isso lembrar deverá ser aqui o gesto de toda invenção. -------   A proposta no contexto da Farofa será dar continuidade à criação de Campo Força Chama, desdobrando e aprofundando o seu processo no experimento "Chama Chama Chama", que irá propiciar a abertura deste campo como um terreno cromático em que diferentes performers/movedores co-habitam em simultaneidade de jogo, tato e pulso. Que decisões, caminhos e emoções abraçamos e permitimos manifestar a partir deste encontro que nos morde?
 

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Josefa Pereira (BR/PT) é coreógrafa e performer. Atualmente reside em Portugal, e vive entre parcerias na cena local, e colaborações em São Paulo cidade onde viveu e cresceu. Recentemente concluiu o mestrado DAS Choreography (NL) como bolseira pela Fundação Gulbenkian e graduou-se em dança e performance na PUC-SP como bolsista do programa PROUNI. Sua prática artística orbita de modo não linear à volta de ideias como monstruosidade, fabulação, artifício e desaparecimento, trabalhando a partir do convite e mergulho com diferentes matérias e entidades humanas e mais que humanas a constituírem o campo de cada acontecimento coreográfico.

FLAME FLAME FLAME

There is this field of ours. A place that holds and also emanates and heats. At times, it is like a confrontation against a bear, or it could be an alligator or piranhas. We are among tongues, teeth, saliva. We’re these dance-bites, eaten by the encounter. Who gets close can also feel attracted, be bitten, perhaps become a hybrid as well. We are here because that must always be simultaneous, something that can only be created when and if at the same time. While we follow ourselves. We have long forgotten how, that's why remembering must be here the gesture of every invention.
In the context of Farofa, our proposition is to continue the creation of Campo Força Chama, unfolding and deepening its process, in the Chama Chama Chama experiment. This will facilitate the opening chromatic field, in which different performers/movers co-inhabit in a game, touch and pulse simultaneity. Which decisions, ways and emotions we embrace and allow to manifest from this encounter that bites us?

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Josefa Pereira (BR/PT) is a choreographer and performer. She currently lives  in Portugal, working in partnerships in the local scene and in collaborations in São Paulo, the city where she lived and grew up. She recently completed her master's degree in DAS Choreography (NL) as a scholarship holder from the Gulbenkian Foundation and graduated in dance and performance at PUC-SP as a scholarship holder from the PROUNI program. Her artistic practice orbits in a non-linear way around ideas such as monstrosity, fable, artifice and disappearance, working from the invitation and immersion with different matters and human and more-than-human entities that constitute the field of each choreographic event.

LLAMA LLAMA LLAMA

Hay un campo nuestro, un terreno. Un lugar que contiene y también emana y calienta. A veces es como un enfrentamiento con un oso, que podría ser un caimán, o pirañas. Estamos entre lenguas, dientes, saliva. Somos estos mordiscos de danza, devorados por el encuentro. Quien llega también puede ser atraído, mordido, tal vez convertirse también en un híbrido. Estamos aquí porque esto debe ser siempre simultáneo, algo que sólo puede generarse cuando y si al mismo tiempo. Mientras nos acompañamos. Hace tiempo que olvidamos cómo, así que recordar debe ser aquí el gesto de toda invención. ------- La propuesta en el contexto de Farofa será continuar la creación de Campo Força Chama, desplegando y profundizando su proceso en el experimento "Chama Chama Chama" (Llama Llama Llama), que proporcionará la apertura de este campo como un terreno cromático en el que diferentes performers/movers cohabitan en simultaneidad de juego, tacto y pulso. ¿Qué decisiones, caminos y emociones abrazamos y permitimos que se manifiesten a partir de este encuentro que nos muerde?

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Josefa Pereira (BR/PT) es coreógrafa e intérprete. Actualmente reside en Portugal, y vive entre colaboraciones en la escena local y colaboraciones en São Paulo, ciudad donde vivió y creció. Recientemente completó su maestría en Coreografía DAS (NL) como becaria de la Fundación Gulbenkian y se graduó en danza y performance en la PUC-SP como becaria del programa PROUNI. Su práctica artística orbita de manera no lineal en torno a ideas como monstruosidad, fábula, artificio y desaparición, trabajando desde la invitación y la inmersión con diferentes materiales y entidades humanas y más que humanas que constituyen el campo de cada evento coreográfico.

Card em fundo branco. À esquerda, recorte de fotografia PB da artista com a mão direita levantada, entre 4 círculos verdes, riscos azuis soltos, tiras de barbante vermelho, marrom e verde emaranhados e plástico incolor. Na lateral direita, sobre papel rasgado rosa e letras em azul e rosa: Juliana França. Abaixo, sobre papel estampado e fita adesiva azul, o título: Born to Born - Estudo III.
processo

BORN TO BURN: ESTUDO III

Todos nascemos para queimar. De uma forma ou de outra, a transmutação do corpo em outras matérias e formas de vida é parte do ciclo em que estamos imersos. No entanto, alguns corpos são forçados a queimar antes que outros, o que foi e continua sendo verdade para as mulheres. O advento histórico conhecido como “caça às bruxas” pretendia queimar, não somente a vida biológica, mas exterminar e invisibilizar a vida em seu sentido elementar de pulsão, conhecimento e trabalho. Born to burn é um elogio às bruxas e ao próprio elemento fogo, enquanto signo de vitalidade e transformação. Nesse estudo, me dedico a pensar coreografia como alquimia, manipulação de elementos visíveis e invisíveis na experimentação com a dança. Este e outros estudos de Born to Burn foram gerados a partir do intercâmbio com outros artistas, no contexto do projeto Transcoreografia (2021 - 2023).


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Coreógrafa, pesquisadora, professora e taróloga, tem no corpo e seus cruzamentos seu lugar de maior interesse. Como coreógrafa, busca na materialidade formas de acesso aos " pontos cegos" da percepção. Através de estudos direcionados à ficção, busca friccionar o limiar que nos separa de universos mágicos e inconscientes. É graduada em Dança pela UNICAMP e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA. 


BORN TO BURN: STUDY #3

We were all born to burn. In many ways, the transmutation of the body into different matters and life forms is part of the cycle in which we are immersed.However, some bodies are forced to burn sooner than others, a fact that was and continues to be true for women. The historical event known as the “witch hunt” intended to burn life not only on its biological sense, but to terminate and turn invisible every sense of drive, knowledge and work. Born to burn praises the witches and the fire itself as a sign of vitality and transformation. In this study, I see the choreography as alchemy, as the manipulation of visible and invisible elements in the experimentation with dance. This and other studies part of Born to Burn project were created from exchanges with other artists, in the Transcoreografia (2021 - 2023) project.
 

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Choreographer, researcher, teacher and tarot reader, has in the body and its intersections her main focus. As a choreographer, she seeks in materiality ways of accessing the "blind spots" of perception. Through studies focused on fiction, she seeks to tension the threshold that separates us from magical and unconscious universes. She has a degree in Dance from UNICAMP and is a specialist in Contemporary Dance Studies from UFBA.

BORN TO BURN: ESTUDIO III

Todos hemos nacido para arder. De un modo u otro, la transmutación del cuerpo en otras materias y formas de vida forma parte del ciclo en el que estamos inmersos. Sin embargo, algunos cuerpos se ven obligados a arder antes que otros, lo que fue y sigue siendo cierto en el caso de las mujeres. El advenimiento histórico conocido como "caza de brujas" pretendía quemar no sólo la vida biológica, sino exterminar e invisibilizar la vida en su sentido elemental de pulsión, conocimiento y trabajo. Nacido para arder es un elogio a las brujas y al propio elemento fuego, como signo de vitalidad y transformación. En este estudio, me dedico a pensar la coreografía como alquimia, la manipulación de elementos visibles e invisibles en la experimentación de la danza. Este y otros estudios de Born to Burn se generaron a partir de intercambios con otros artistas en el contexto del proyecto Transcoreography (2021 - 2023).


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Coreógrafa, investigadora, profesora y taróloga, lo que más le interesa es el cuerpo y sus intersecciones. Como coreógrafa, busca en la materialidad formas de acceder a los "puntos ciegos" de la percepción. A través de sus estudios de ficción, busca frotar el umbral que nos separa de universos mágicos e inconscientes. Es licenciada en Danza por la UNICAMP y especialista en Estudios de Danza Contemporánea por la UFBA.


05 de março as 16h e no dia 08 de março as 11h na odicina cultural oswald de andrade

05/03 - 16h e  08/03 - 11h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco.  À esquerda, recorte de fotografia colorida do rosto do artista: homem branco, tem os olhos arregalados e a boca entreaberta. Sobrepostos à foto, plástico incolor, tiras verdes transparentes e barbante verde e marrom emaranhados, presos por fita adesiva azul. Na lateral direita, sobre papel rasgado rosa e azul, e letras brancas, o título: Caê. Abaixo, sobre papel do mesmo tipo e letras em preto e rosa: Karma Coletivo de Artes Cênicas.
Espetáculo
02 de março as 15h na oficina cultural Oswald de Andrade

02/03 - 15h

Oficina Cultural Oswald de Andrade

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Card em fundo branco.  Ao centro, recorte de fotografia colorida do artista em cena: homem branco, calvo, com os braços abertos nas laterais. Usa bermuda bege. Sobre a foto, triângulos azuis sobre o rosto e o tronco, tiras transparentes azuis, riscos espontâneos em caneta preta e tinta verde claro. Na lateral direita, sobre papel preto e letras brancas: Sou Ave que Carrega Coisas que Tem Brilho Para o Seu Ninho. Abaixo, sobre papel rasgado rosa e letras em preto e rosa: Karma Coletivo.
espetáculo
03 de março as 18h e 04 de março as 14h na oficina cultural Oswald de andrade

03/03 - 18h e  04/03 - 14h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

CAÊ

CaÊ segue a vida na velocidade de sua bicicleta. De lugar em lugar, de caminho em caminho, vai plantando e colhendo sonhos por onde passa. Mas, para quem está na estrada, cada encontro pode ser uma surpresa. Cada parada pode ser uma chance para encontrar algo novo. E cada noite é uma porta de entrada para outros mundos ainda mais surpreendentes…

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A Karma Coletivo de Artes Cênicas formada pelos artistas Leandro Cardoso, Lídia Abreu e Mauro Filho estabelece relações nas intersecções das linguagens da dança, teatro e performance. A pesquisa coletiva tem foco em conceitos como dramaturgia expandida, fisicalidade e presença. Seus trabalhos buscam dialogar com o tempo presente, através de procedimentos cênicos, ações de formação e encontros. O coletivo tem residência em Itajaí, estado de Santa Catarina desde 2013. Já fizeram parte do seu repertório os trabalhos Em Respeito à Dor (2014), Berlim: dois corpos à procura (2015), Cartografia do Assédio (2017) e Dois ao Cubo (2018). Atualmente mantém em seu repertório os trabalhos CaÊ (2018), Dentre (2021) e Proibido Acesso (2021).

CAÊ

CaÊ lives his life by his bike’s speed. From place to place, from path to path, he sows and reaps dreams wherever he goes. But for those who live on the road, each encounter can be a surprise. Each stop can be the opportunity to find something new. And every night is a doorway for even more surprising worlds.

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Karma Coletivo de Artes Cênicas, composed by artists Leandro Cardoso, Lídia Abreu and Mauro Filho, studies the intersections of the languages of dance, theater and performance. The group’s research focuses on concepts such as expanded dramaturgy, physicality and presence. Their body of work seeks to dialogue with the present time, through scenic procedures, training actions and meetings. The group is based in Itajaí, state of Santa Catarina since 2013. Their past works are Em Respeito à Dor (2014), Berlim: dois corpos à procura (2015), Cartografia do Assédio (2017) and Dois ao Cubo (2018). Currently, the group has in its repertoire the works CaÊ (2018), Dentre (2021) and Proibido Acesso (2021).

CAÊ

CaÊ va por la vida a la velocidad de su bicicleta. De lugar en lugar, de carretera en carretera, siembra y cosecha sueños allá donde va. Pero para quien va por carretera, cada encuentro puede ser una sorpresa. Cada parada puede ser una oportunidad de encontrar algo nuevo. Y cada noche es una puerta a otros mundos aún más sorprendentes...

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Karma Coletivo de Artes Cênicas, formado por los artistas Leandro Cardoso, Lídia Abreu y Mauro Filho, establece relaciones en las intersecciones de los lenguajes de la danza, el teatro y la performance. La investigación del colectivo se centra en conceptos como la dramaturgia expandida, la fisicalidad y la presencia. Su trabajo busca dialogar con el tiempo presente a través de procedimientos escénicos, acciones formativas y encuentros. El colectivo tiene su sede en Itajaí, estado de Santa Catarina, desde 2013. Su repertorio incluye las obras In Respect of Pain (2014), Berlín: dos cuerpos en busca (2015), Cartografía del acoso (2017) y Dois ao Cubo (2018). Actualmente tienen en repertorio las obras CaÊ (2018), Dentre (2021) y Proibido Acesso (2021).

SOU AVE QUE CARREGA COISAS QUE TEM BRILHO PARA O SEU NINHO

Esta obra vem pensar a ideia de presença e ausência em uma tentativa de manter presente o corpo do pai através do corpo do filho- performer, evidenciando tensões entre o uso da palavra e do corpo, através da escrita, da escultura e da performance. uma dança-rito pela presença, uma conversa cênica entre os territórios da dança e das artes visuais bem como em temas como o sagrado, a carne, o tempo, a vida e a morte

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A Karma Coletivo de Artes Cênicas formada pelos artistas Leandro Cardoso, Lídia Abreu e Mauro Filho estabelece relações nas intersecções das linguagens da dança, teatro e performance. A pesquisa coletiva tem foco em conceitos como dramaturgia expandida, fisicalidade e presença. Seus trabalhos buscam dialogar com o tempo presente, através de procedimentos cênicos, ações de formação e encontros. O coletivo tem residência em Itajaí, estado de Santa Catarina desde 2013. Já fizeram parte do seu repertório os trabalhos Em Respeito à Dor (2014), Berlim: dois corpos à procura (2015), Cartografia do Assédio (2017) e Dois ao Cubo (2018). Atualmente mantém em seu repertório os trabalhos CaÊ (2018), Dentre (2021) e Proibido Acesso (2021).

I AM A BIRD THAT CARRIES SHINY THINGS TO ITS NEST

This work reflects on the idea of presence and absence in an attempt to keep the father's body present through the body of the son-performer, highlighting tensions between the use of words and the body, through writing, sculpture and performance. a dance-rite for presence, a scenic conversation between the territories of dance and visual arts as well as themes such as the sacred, the flesh, time, life and death

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Karma Coletivo de Artes Cênicas, composed by artists Leandro Cardoso, Lídia Abreu and Mauro Filho, studies the intersections of the languages of dance, theater and performance. The group’s research focuses on concepts such as expanded dramaturgy, physicality and presence. Their body of work seeks to dialogue with the present time, through scenic procedures, training actions and meetings. The group is based in Itajaí, state of Santa Catarina since 2013. Their past works are Em Respeito à Dor (2014), Berlim: dois corpos à procura (2015), Cartografia do Assédio (2017) and Dois ao Cubo (2018). Currently, the group has in its repertoire the works CaÊ (2018), Dentre (2021) and Proibido Acesso (2021).

SOY UN PÁJARO QUE LLEVA COSAS BRILLANTES A SU NIDO

Esta obra explora la idea de presencia y ausencia en un intento de mantener presente el cuerpo del padre a través del cuerpo del hijo-intérprete, poniendo de relieve las tensiones entre el uso de la palabra y el cuerpo, a través de la escritura, la escultura y la interpretación. una danza-ritual a través de la presencia, una conversación escénica entre los territorios de la danza y las artes visuales, además de temas como lo sagrado, la carne, el tiempo, la vida y la muerte.

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Karma Coletivo de Artes Cênicas, formado por los artistas Leandro Cardoso, Lídia Abreu y Mauro Filho, establece relaciones en las intersecciones de los lenguajes de la danza, el teatro y la performance. La investigación del colectivo se centra en conceptos como la dramaturgia expandida, la fisicalidad y la presencia. Su trabajo busca dialogar con el tiempo presente a través de procedimientos escénicos, acciones formativas y encuentros. El colectivo tiene su sede en Itajaí, estado de Santa Catarina, desde 2013. Su repertorio incluye las obras In Respect of Pain (2014), Berlín: dos cuerpos en busca (2015), Cartografía del acoso (2017) y Dois ao Cubo (2018). Actualmente tienen en repertorio las obras CaÊ (2018), Dentre (2021) y Proibido Acesso (2021).

Card em fundo branco. À esquerda, sobre papel rasgado rosa e letras em preto e branco: Marina Esteves. Abaixo, sobre o mesmo tipo de papel e letras em verde e rosa, o título: Magnólia. À direita, em suporte branco, recorte de fotografia colorida de um homem em pé e uma mulher agachada. Usam roupas claras, contornados por linhas pretas. Sobre a foto, pinceladas largas em preto, plástico incolor e verde claro.
processo

MAGNÓLIA

Nem deusa, nem astronauta, Magnólia é uma mulher negra que, cansada de carregar o fardo de seu gênero e sua raça, resolve se despir de tudo e subir o mais alto possível. Magnólia ultrapassa os prédios, as nuvens, a lua e as estrelas. Sobe tanto que, vista de baixo, ela parece um ovni, um objeto incandescente, um cometa. Do alto, ela narra a sua afro-futurista história e podemos ouvir. Magnólia se tornar gozo por entre os astros até começar a cair. Na queda, ela agrega em seu corpo milhares de corpos celestes, seu corpo esquenta, ela vem rápido, feito um meteoro. Ao atingir a terra, é lógico, causa uma explosão, o fim de uma era humana, o início de outra. No lugar onde cai Magnólia se forma um continente: África, mãe dos tempos. A história se renova, mas será que se repete? Ela tornará a sofrer e ficar cansada? Nem continente, nem meteoro, nem cometa, nem ovni, nem estrela, nem deusa, nem astronauta, Magnólia é uma mulher negra e, portanto, é tudo isso num só corpo… 

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Marina Esteves é atriz e diretora. Pesquisa o teatro negro e as reverberações e intersecções de gênero e raça na cena. É cofundadora do O Bonde. Atualmente integra o elenco de Gota d'agua Preta, Cia La Mínima e Núcleo Atômico. Como diretora e idealizadora assina o espetáculo 'Zebra sem Nome'.

 

MAGNOLIA
Neither a goddess nor an astronaut, Magnolia is a black woman tired of carrying the burden of her gender and race who decides to get rid of everything and climb as high as possible. Magnolia passes buildings, clouds, the moon and the stars. She climbs so high that from below she looks like an UFO, an incandescent object, a comet. From above, she narrates her afrofuturistic story, and we can listen. Magnolia is joy among the stars, until she starts to fall and as she falls, she gathers thousands of celestial objects into her own. Her body heats up, she comes fast, like a meteor. When she hits the ground, obviously, an explosion happens - the end of a human age, the beginning of another. Where Magnolia fell, a continent is formed: Africa, the mother of times. The history renews itself, but does it repeat itself too? Will she suffer and get tired again? Neither continent, nor meteor, nor comment, nor UFO, nor star, nor goddess, nor astronaut, Magnolia is a black woman and, therefore, she is all of that in one body.   

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Marina Esteves is an actress and director. She researches the black theater and the reverberations and intersections of gender and race in the scene. Is one of the founders of O Bonde. Currently is in the cast of Gota d’água Preta, Cia La Mínima and Núcleo Atômico. Is the director and creator of the show Zebra sem Nome.

MAGNÓLIA

Ni diosa ni astronauta, Magnolia es una mujer negra que, cansada de cargar con el peso de su género y su raza, decide despojarse de todo y subir lo más alto posible. Magnolia va más allá de los edificios, las nubes, la luna y las estrellas. Sube tan alto que, desde abajo, parece un ovni, un objeto brillante, un cometa. Desde arriba, narra su historia afrofuturista y nosotros podemos escucharla. Magnolia se convierte en una alegría entre las estrellas hasta que empieza a caer. Mientras cae, añade miles de cuerpos celestes a su cuerpo, su cuerpo se calienta, llega rápido, como un meteoro. Cuando golpea la tierra, por supuesto, provoca una explosión, el fin de una era humana y el comienzo de otra. En el lugar donde cae Magnolia se forma un continente: África, madre del tiempo. La Historia se renueva, pero ¿se repetirá? ¿Volverá a sufrir y a cansarse? Ni continente, ni meteoro, ni cometa, ni ovni, ni estrella, ni diosa, ni astronauta, Magnolia es una mujer negra y es, por lo tanto, todas estas cosas en un solo cuerpo...

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Marina Esteves es actriz y directora. Investiga el teatro negro y las reverberaciones e intersecciones de género y raza en escena. Es cofundadora de O Bonde (El Tranvía). Actualmente forma parte de los elencos de Gota d'agua Preta, Cia La Mínima y Núcleo Atômico. Como directora y creadora, es responsable del espectáculo Zebra sem Nome ( Cebra sin nombre).

06 de março as 11h e 07 de março as 14h na oficina cultural oswald de andrade

06/03 - 11h e  07/03 - 14h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. Centralizada, fotografia colorida da artista do pescoço para cima, de perfil direito: mulher branca, cabelos voltados para trás, cobertos por tinta de cor clara, olhos escuros. Sobrepostos à foto, papel amassado preto, plástico incolor, riscos verdes, vermelhos azuis e amarelos, e linhas onduladas vermelhas e azuis. No canto superior direito, sobre papel rosa e letras brancas: Maya Andrade e Kidauane Regina. No canto inferior esquerdo, sobre papel pardo e letras brancas, o título: Peabiru, um caminho de volta.
processo

PEABIRU - UM CAMINHO DE VOLTA

PEABIRU é uma performance que resgata memórias e geografias de um caminho que ligava São Vicente ao Peru no período pré-colonial, conectando a América do Sul e nos fazendo refletir sobre os territórios dominados pela colonização e toda a memória originária contida em suas rotas de comércio, fuga e construções. 


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Maya Andrade - Performer

Formada em performatividade pela Oficina Cultural Oswald de Andrade, e SP - Escola de Teatro, atualmente está cursando Artes Visuais pela faculdade Anhanguera. Pesquisa o território de Cuipataã Cubatão/SP, sua ancestralidade e resistência ambiental, atua em Vila Parisi espetáculo vencedor do Prêmio Shell 2023. Integrou a plataforma de artistas pela MEANDER Noruega e Unifesp Santos.

Kidauane Regina - Performer

Graduada em Serviço Social e Mestra em Ciências da Saúde pela UNIFESP, tem como ênfase de pesquisa o corpo, territórios periféricos e a saúde da mulher, produzindo ações corporais, artísticas e comunitárias. Participa do Laboratório Corpo e Arte da UNIFESP no Núcleo Indisciplinar de Dança. Participa como indigenista no Coletivo Mbyareko da Baixada Santista/SP

PEABIRU - A WAY BACK
PEABIRU is a performance that rescues memories and geographies of a path that linked São Vicente city to Peru in the pre-colonial period, connecting South America and making us reflect on the territories dominated by colonization and all the original memory contained in their trade routes , escape and constructions.

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Maya Andrade - Performer
Studied performance in Oficina Cultural Oswald de Andrade and SP Escola de Teatro. Is studying Visual Arts at Anhanguera University. Researches the territory of Cuipataã Cubatão/SP, its ancestrality and environmental resistance. Is on the cast of Vila Parisi, winner show of Prêmio Shell 2023. Was part of the artistic platform MEANDER Norway and Unifesp Santos.
Kidauane Regina - Performer
Graduated in Social Service at UNIFESP. Has a Masters degree in Health Sciences in the same University. Research body, the peripheral territories and women’s health, with poetic and social actions. Participates in the UNIFESP’s Body and Art Lab at the Multidisciplinary Dance Department and in the Mbyareko Collective as an indigenist.   

PEABIRU - UN CAMINO DE VUELTA

PEABIRU es una performance que recupera las memorias y geografías de un camino que unía São Vicente com el Perú en la época precolonial, conectando Sudamérica y haciéndonos reflexionar sobre los territorios dominados por la colonización y toda la memoria original contenida en sus rutas de comercio, huida y construcción.


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Licenciada en performatividad en la Oficina Cultural Oswald de Andrade y en la Escuela de Teatro de SP, actualmente estudia Artes Visuales en el Colegio Anhanguera. Investiga el territorio de Cuipataã Cubatão/SP, su ancestralidad y resistencia ambiental, y actuó en Vila Parisi, ganadora del Premio Shell 2023. Formó parte de la plataforma de artistas MEANDER Noruega y Unifesp Santos.

Kidauane Regina - Intérprete

Licenciada en Trabajo Social y Máster en Ciencias de la Salud por la UNIFESP, la investigación de Kidauane se centra en el cuerpo, los territorios periféricos y la salud de las mujeres, produciendo acciones corporales, artísticas y comunitarias. Participa en el Laboratorio de Cuerpo y Arte de la UNIFESP en el Centro de Danza Indisciplinaria. Participa como indigenista en el Colectivo Mbyareko en Baixada Santista/SP.

03 de março as 12h e as 19h30 na oficina cultural oswald de andrade

03/03 - 12h e  19h30

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

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Card em fundo branco.  Composição sobre fotografia PB de um homem de costas, camiseta listrada com número 10 e bermuda. Está descalço, diante de uma bola no chão. É observado por uma pessoa sentada em cadeira de praia em uma praça, à direita. Sobre a foto, retângulo branco e quadrado vermelho, ambos em plástico, barbante verde emaranhado e traços em preto. Na lateral direita, sobre papel branco e letras pretas: Núcleo Tumulto! De Investigação Cênica. Abaixo, sobre papel rasgado azul marinho, o título: Atacante.
processo

ATACANTE

O processo de criação de “Atacante” tem como questão motora: "O que significa, materialmente e simbolicamente, ser um atacante latino-americano?", considerando que estes se destacam, mundo afora, enquanto corpos habilidosos, dotados de alta inteligência corporal, carisma e plasticidade, sendo largamente disputados no mercado europeu. Em resposta à pergunta, estão sendo investigadas e elaboradas narrativas, gestos, imagens e ações - ancestrais e de futuros imaginados - para os corpos latinos, que cotidianamente se lançam ao (contra) ataque, dentro ou fora do campo, em movimentos de resistência e insurgência aos modelos de dominação cultural e econômica. Percebendo o futebol como possível campo de disputa das narrativas históricas, bem como atravessamentos de raça e gênero, o coletivo vem pesquisando uma experimentação cênica construída por meio de elementos da dança, da performance e do videogame.

 

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O Núcleo Tumulto! é um coletivo paulistano fundado em 2013. Realiza pesquisa estética sob uma perspectiva interdisciplinar da cena (teatro, dança e performance) em cruzamentos com mídias audiovisuais, sonoras etc. O núcleo desenvolve trabalhos que investigam a violência em múltiplos aspectos, friccionando ficção e realidade em criações dramatúrgicas autorais performativas.

ATACANTE

The creative process of “Striker” is guided by the central question: “what does it mean materially and symbolically, to be a latin-american soccer striker?” , acknowledging that those  who stand out worldwide are considered skillful bodies, gifted with high body intelligence, charisma and plasticity, and fiercely disputed in the European market. 

Trying to answer that question, the group investigates narratives, gestures, images and actions - both ancestral and  from an imaginary future -  for the latin bodies, that launch themselves daily in the (counter) strike, in and outside the game field, in resistance and insurgence actions against the cultural and economical dominance models.

Perceiving soccer as a battlefield of historical narratives, crossed by gender and race markers, the group has been researching a scenic experimentation built by dance, performance and video game elements. 

 

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Núcleo Tumulto! is a group created in São Paulo in 2013. Has an aesthetic research guided by a multi language perspective (theater, dance and performance) mixed with audiovisual medias. The group has pieces that investigate the many aspects of violence, tensioning fiction and reality in authoral and performative dramaturgies. 

ATACANTE

El proceso de creación de "Atacante" tiene como pregunta conductora: "¿Qué significa, material y simbólicamente, ser un delantero latinoamericano?", considerando que ellos se destacan en todo el mundo como cuerpos hábiles, dotados de gran inteligencia corporal, carisma y plasticidad, y son ampliamente disputados en el mercado europeo. En respuesta a esta pregunta, se investigan y elaboran narrativas, gestos, imágenes y acciones -tanto ancestrales como de futuros imaginados- para los cuerpos latinos, que diariamente lanzan (contra)ataques, dentro o fuera de la cancha, en movimientos de resistencia e insurgencia contra modelos de dominación cultural y económica. Percibiendo el fútbol como un campo posible de disputa de narrativas históricas, así como de cruces de raza y género, el colectivo viene investigando un experimento escénico construido a partir de elementos de danza, performance y videojuegos.

 

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Núcleo Tumulto! es un colectivo de São Paulo fundado en 2013. Realiza investigaciones estéticas desde una perspectiva interdisciplinar de la escena (teatro, danza y performance) en intersecciones con medios audiovisuales, sonido, etc. El grupo desarrolla trabajos que investigan la violencia en múltiples aspectos, friccionando ficción y realidad en creaciones dramatúrgicas performativas autorales.

05 de março as 11h30 e 06 de março as 19h30 na oficina cultural oswald de andrade

05/03 - 11h30 e  06/03 - 19h30

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. À esquerda, sobre papel rasgado rosa e letras em azul e rosa: Original Bomber Crew. Abaixo, sobre papel azul marinho e letras brancas, o título: Vapor Ocupação Infiltrável. À direita, recorte de fotografia colorida com uma pessoa em estrada de terra, sob o céu azul. Sobrepostas, linhas onduladas em branco, preto e azul, cinco agulhas grossas de bordado alinhadas na vertical, fixadas por fita adesiva azul e plástico incolor.
processo
07 de março as 20h e 08 de março as 14h

07/03 - 20h e  08/03 - 14h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

VAPOR: OCUPAÇÃO INFILTRÁVEL

VAPOR é uma série de ações performativas a partir de lugares de fricção sobre Moradia em Teresina, capital do Piauí-Brasil: a ocupação de terras Vila da Esperança, que fica no bairro Pedro Balzi, zona rural do grande Dirceu, a qual conta atualmente com seis mil famílias; um prédio abandonado junto ao “mercado do peixe”; o conjunto habitacional Jacinta Andrade-a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil. Da vivência neles, migramos para o Campo Arte Contemporânea e suas extensões, enquanto residências e cruzamentos com outros artistas, de maturação, criação e gira pro mundo.
VAPOR é o 3º ato de uma trilogia da Original Bomber Crew  que começou com a Invasão Performática TRETA (2018), continuou com a Obra Monitorada SUSPEIT• (2020) e se vem se dissipando para novos ciclos com VAPOR: uma ação infiltrável em contextos tanto online  quanto de corpo-a-corpo protocolado.
Escapa numa série de 5 vídeos criados no contexto do Panorama Raft/2021, e em uma obra presencial a estrear em 2024, a qual tende a deixar uma instalação como mancha no espaço.
Nos becos de muitas periferias, “vapor” é uma gíria que significa sumir. Se refere àquele morador da quebrada que morre, evapora sem que a sociedade se importe com a falta dele. É também o responsável pela venda ilícita aos consumidores. É olheiro ou fogueteiro que vigia as entradas principais da favela e avisa toda a rede, por meio de fogos de artifício ou rádio comunicador. São os mais vulneráveis pela ação policial, executados na juventude, tornando-se pelo desgoverno meramente um número para as estatísticas. Foi em busca de “vapores” que aconteceu uma das maiores chacinas da história do Brasil na atualidade, na Favela do Jacarezinho, em maio de 2021.
Vapor fala de um estado forçado de fuga, de refúgio, de necessidade de abrigo. Fala do direito universal à moradia, dos conflitos que passam pelo pertencimento e pela propriedade.  Fala da necessidade de se mudar com tudo de mais importante, tendo que deixar para trás outras importâncias. Fala de quem invade, de quem está em constante movimento como tática de sobrevida e de elaboração de sua existência.
“Nossa vulnerabilidade tem sido esgarçada pelo medo generalizado, pela omissão e sabotagem do poder público. É uma emergência atualizar e aprofundar esses assuntos que intervimos artisticamente desde o início do Bomber. Queremos evaporar para mudar de uma forma para outra, como dança que se modifica, reinventa o viver e se lança, como um rio que conflui apesar de tudo, que não cessa. A dança é nosso campo de questionamento e de valorização do próprio lugar-- onde não é comum ver arte nem viver de arte, mas foi através dele que descobrimos que é possível dançar e se relacionar com a vida de outras maneiras”-- contam Allexandre e Regina, ele diretor do Bomber Crew, criador e performer, ela cúmplice na
 produção criativa da trilogia.


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Organização de práticas e pesquisas no Hip Hop, com ações contínuas desde 2005 em Formação e Criação em dança de rua, performances, batalhas e oficinas. Com tReta/2018, Suspei†ø/2020 e Vapor/vídeos2021 e Vapor/performance com estreia prevista pra 2024, elabora através da Dança o viver na quebrada do Dirceu, um aglomerado de bairros em Teresina-Piauí-Brasil.

 

VAPOR: INFILTRABLE OCCUPATION

VAPOR is a series of performative actions based on the friction of Housing issues in Teresina, capital of Piauí, Brazil: the occupation of Vila da Esperança, located in Pedro Balzi neighborhood, a rural area which currently has six thousand families; an abandoned building next to the “fish market”; the Jacinta Andrade housing complex - the largest project of the Brazilian Growth Acceleration Program. From living there, we migrated to the Contemporary Arts field and its extensions, in residencies and intersections with other artists, in actions of maturing, creating and exploring the world.

VAPOR is the third installment of the Original Bomber Crew trilogy that started with the performative invasion TRETA (2018) followed by Obra Monitorada SUSPEIT• (2020) and now is reaching new spaces with VAPOR: an infiltrate action that happened both on online and body-to-body contexts - five videos created for Panorama Raft/2021 and a piece to premiere in 2024.
In the alleys of many periferic neighborhoods, “vapor” is a slang that means to vanish. It refers to those who die, who vanish without society caring about their absence. Vapor is also the one who sells illicit merchandise to consumers. It is also the sentinel who watches the favela main entrances and warns their network using fireworks or radio communication. Vapors are the most vulnerable facing police action, and are often executed in their youth, becoming merely a number in the reports of the uncaring government. It was the hunt for vapors that caused one of the biggest massacres in Brazil’s recent history in Favela do Jacarezinho, in May 2021.

The piece Vapor reflects on the forced state of flight, of running away, of the necessity of shelter. It talks about the universal right to housing, and about the conflicts of belonging and property. The necessity of moving with the most essential and leaving everything else behind. Vapor also reflects on who invades, and the constant movement as a survival strategy.
“Our vulnerability has been frayed by widespread fear, omission and sabotage by public authorities. It is an emergency to update and deepen the subjects we have intervened artistically since the beginning of Bomber. We want to evaporate to change from one form to another, like a dance that changes, reinvents living and launches itself further, like a river that flows despite everything, never stopping. Dance is our way of questioning and valuing our own home - where it is not usual to see art or live from art, but it was through it that we discovered that it is possible to dance and connect to life in other ways”-- say Allexandre, director of Bomber Crew, creator and performer; and Regina, a partner in the creative production of the trilogy.

 

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Organization of practices and research in Hip Hop, with continuous actions since 2005 in Training and Creation in street dance, performances, battles and workshops. Through dance and with pieces like tReta/2018, Suspei†ø/2020 e Vapor/vídeos2021 e Vapor/performance that premieres in 2024, the group deals with the living in the periphery of Dirceu,a cluster of neighborhoods in Teresina-Piauí-Brazil.

VAPOR: OCUPACIÓN INFILTRABLE

VAPOR es una serie de acciones performativas basadas en lugares de fricción en torno al tema de la vivienda en Teresina, capital de Piauí-Brasil: la ocupación de tierras Vila da Esperança, situada en el barrio Pedro Balzi, en la zona rural del Gran Dirceu, que cuenta actualmente con 6.000 familias; un edificio abandonado junto al "mercado de pescado"; el complejo de viviendas Jacinta Andrade - el mayor proyecto del Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC) en Brasil. De vivir allí, migramos a Campo Arte Contemporânea y sus extensiones, como residencias y cruces con otros artistas, madurando, creando y viajando por el mundo.

VAPOR es el tercer acto de una trilogía de Original Bomber Crew que comenzó con la invasión performativa TRETA (2018), continuó con la obra monitorizada SUSPEIT- (2020) y se ha ido disipando en nuevos ciclos con VAPOR: una acción que puede infiltrarse tanto en contextos online como cuerpo a cuerpo.

Se escapa en una serie de 5 vídeos creados en el contexto de Panorama Raft/2021, y en una obra presencial que se estrenará en el 2024, que tiende a dejar una instalación como una mancha en el espacio.

En los callejones de muchas periferias, "vapor" es uma jerga que significa desaparecer. Se refiere a aquel residente de la barriada que muere, que se evapora sin que la sociedad se preocupe por su ausencia. También son responsables de la venta ilícita a los consumidores. Son los “Olheiros” o los “Fogueteiros”, los que vigilan las entradas principales de la favela y avisan a toda la red soltando fuegos artificiales o a traves de radiocomunicadores. Son los más vulnerables a la acción policial, ejecutados a una edad temprana, y para el (des)gobierno se convierten simplemente en un número de estadísticas. Fue durante la investigación de "vapores" que tuvo lugar una de las mayores matanzas de la historia de Brasil, en la favela de Jacarezinho, en mayo de 2021.

Vapor habla de un estado forzado de huida, de refugio, de la necesidad de cobijo. Habla del derecho universal a la vivienda, de los conflictos por la pertenencia y la propiedad.  Habla de la necesidad de desplazarse con lo que sea más importante, teniendo que dejar atrás otras cosas importantes. Habla de los que invaden, de los que están en constante movimiento como táctica de supervivencia y elaboración de su existencia.

"Nuestra vulnerabilidad se ha deshilachado por el miedo generalizado, la omisión y el sabotaje de los poderes públicos. Es una urgencia actualizar y profundizar en estos temas sobre los que venimos trabajando artísticamente desde los inicios de Bomber. Queremos evaporarnos para pasar de una forma a otra, como una danza que se modifica, se reinventa viviendo y se lanza, como un río que fluye a pesar de todo, que nunca se detiene. La danza es nuestro campo de cuestionamiento y valoración de nuestro propio lugar, donde no es común ver arte o vivir del arte, pero fue a través de ella que descubrimos que es posible bailar y relacionarse con la vida de otras maneras", dicen Allexandre y Regina, él, director de Bomber Crew, creador e intérprete, y ella su cómplice en la producción creativa de la trilogía.


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Organización de prácticas e investigación de Hip Hop, con acciones continuadas desde el 2005 en Formación y Creación en danza callejera, performances, batallas y talleres. Con tReta/2018, Suspei†ø/2020 y Vapor/videos2021 y com Vapor/performance que se estrenará en el 2024, elabora por médio de la danza el vivir en la favela Dirceu, un conjunto de barrios periféricos de Teresina-Piauí-Brasil.

Card em fundo branco. Ao centro, fotografia colorida do artista em cena: homem branco, cabelos, olhos e barba espessa escuros. Usa camisa preta, calça estampada, está sentado e segura folhas de papel nas mãos. Sobre a foto, composição com riscos brancos sobre o rosto, papel rosa, plástico amarelo, fita adesiva azul e papel preto amassado. Na lateral direita, sobre papel estampado e letras em branco e preto: Pedro Vilella. Abaixo, sobre o mesmo tipo de papel, o título: Figueiredo.
espetáculo
06 de março as 19h30 e 07 de março as 12h na oficina cultural oswald de andrade

06/03 - 19h30 e  07/03 - 12h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

FIGUEIREDO

FIGUEIREDO é apenas um pequeno exemplo, perto de toda a história de espoliação, exploração e dizimação (física e cultural) dos povos indígenas, entrecortadas por embates, massacres e diásporas. Se a história é uma narrativa que se dá no passado e a memória é a releitura que transforma o passado em presente, a abertura dos arquivos do período da ditadura e a sua divulgação adquirem importância, sobretudo, pelo avivamento da memória. Ela só tem sentido se tida como algo vivo, que diz respeito ao presente. A tentativa de elevar o citado conjunto documental a uma condição de monumento, como se este fosse um “monumento pela história dos massacres de índios” só adquire força se for evidenciado como instrumento de reparação e transformação.
 

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Doutorando em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes do Porto (2019-2022) com investigação em torno do Teatro Negro no Brasil e Portugal. Investigador ligado ao I2ADs - Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, bolsista da FCT - Fundação para Ciência e Tecnologia.

Mestre em Artes Cênicas (2016-2018) pela Universidade Federal da Bahia, com dissertação sobre a prática de gestão e curadoria de festivais teatrais e Licenciado em Educação Artística com Habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco (2002-2006).

Entre suas formações complementares, congrega aprendizagens entre os campos da gestão, curadoria e criação, contactando artistas e formadores como: Ira Brand (UK), Iva Horvat (CRO), Bekin Bat (UK), Rabih Mroué (LIB), Cibele Forjaz (BRA), Grace Passo (BRA), Marcio Abreu (BRA).


FIGUEIREDO

FIGUEIREDO is just a small example in the entire history of physical and cultural plunder, exploitation and decimation of indigenous people, interspersed with clashes, massacres and diasporas. If History is a narrative that takes place in the past and memory is the reinterpretation that transforms the past into the present, the act of making public the archives of the Dictatorship period is important mostly due to the revival of memory. Memory only makes sense if considered as something alive, concerning the present. The attempt to elevate the aforementioned documentary set to the status of a monument, as if it were a “monument to the history of the massacres of indigenous people” only acquires strength if it is demonstrated as an instrument of reparation and transformation.
 

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PhD student in Artistic Education at the University of Fine Arts of Porto (2019-2022) researching Brazil’s and Portugal's Black Theater. Researcher linked to I2ADs - Institute for Research in Art, Design and Society, scholarship holder from FCT - Foundation for Science and Technology.

Master in Performing Arts (2016-2018) from the Federal University of Bahia, with a dissertation on the practice of management and curation of theatrical festivals and Degree in Artistic Education with Qualification in Performing Arts from the Federal University of Pernambuco (2002-2006).

Among his complementary training, Vilela studied the fields of management, curatorship and creation, contacting artists and educators such as: Ira Brand (UK), Iva Horvat (CRO), Bekin Bat (UK), Rabih Mroué (LIB), Cibele Forjaz ( BRA), Grace Passo (BRA), Marcio Abreu (BRA).

FIGUEIREDO

FIGUEIREDO es sólo un pequeño ejemplo de toda la historia de expolio, explotación y diezmación (física y cultural) de los pueblos indígenas, intercalada con enfrentamientos, masacres y diásporas. Si la historia es una narración que tiene lugar en el pasado y la memoria es la relectura que transforma el pasado en presente, la apertura de los archivos del período de la dictadura y su difusión adquieren importancia, sobre todo, para la recuperación de la memoria. Sólo adquiere sentido si considerada como algo vivo, algo que concierne al presente. El intento de elevar el citado fondo documental a la categoría de monumento, como si se tratara de un "monumento a la historia de las masacres de indios", sólo cobra fuerza si se ve como un instrumento de reparación y transformación.

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Doctorando en Educación Artística en la Facultad de Bellas Artes de Oporto (2019-2022) con investigación sobre Teatro Negro en Brasil y Portugal. Investigador en I2ADs - Instituto de Investigación en Arte, Diseño y Sociedad, con una beca de FCT - Fundación para la Ciencia y la Tecnología.

Es Máster en Artes Escénicas (2016-2018) por la Universidad Federal de Bahía, con una disertación sobre la práctica de la gestión y curaduría de festivales de teatro, y Licenciado en Educación Artística con mención en Artes Escénicas por la Universidad Federal de Pernambuco (2002-2006).

Entre su formación complementaria, ha aprendido de los campos de la gestión, el comisariado y la creación, contactando con artistas y formadores como: Ira Brand (UK), Iva Horvat (CRO), Bekin Bat (UK), Rabih Mroué (LIB), Cibele Forjaz (BRA), Grace Passo (BRA), Marcio Abreu (BRA).


Card em fundo branco. Ao centro, sobre papel branco amassado, fotografia colorida da artista do peito para cima: travesti negra, cabelos crespos e olhos escuros. Tem as mãos em torno da cabeça. Sobre a foto, risco brancos nos olhos, plástico transparente vermelho e amarelo e barbante laranja fixado por fita adesiva bege. Na lateral direita, sobre papel azul marinho e letras brancas: PH Veríssima. Abaixo, em papel pardo rasgado e letras brancas, o título: De Onde.
processo

DE ONDE 

Uma performance-instalação que procura refletir sobre os mundos que se fazem individuais, e a urgência de olhar para as relações com o mundo externo. As formas de presença, identidade, origens, matérias, imaginários estão em trânsitos. Ao retomar para essas formas, transformamos o toque do presente? 
A performance “De onde…” busca tensionar o local do agora e seus desdobramentos, usando matéria morta-viva do corpo humano: o cabelo, para trilhar os possíveis corpos-memórias. A performer usa de seu corpo travesti-preto e a tecnologia para materializar as possíveis respostas das diversas origens que atravessam corpos e histórias.
Olhar DE ONDE vem a sua dança, pode mostrar o real motivo para estar em trânsito. 

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Ph Verissima, artista da cena com pesquisa voltada para dança-performance, é uma travesti preta, preparadora corporal e artista-educadora que usa das linguagens artísticas e da educação para tensionar fronteiras e os limites da sociedade atual. Atua em grupos: coletivA ocupação, Cia Sacana, Negranças e em outros projetos.

FROM WHERE
A performance-instalation that wants to reflect on individual worlds and the urgency to look at the relations with the outside world. The possibilities of presence, identity, origns, matters, imaginations are fluids. By going back to the origns of those possibilities, can we change the present’s touch?
The piece tensions the now and its reverberations, using the dead-alive matter of the human body (the hair) to journey into possible body-memories. The performer, a black travesti, uses her body and its Technologies to materialize possible answers from multiple orgins thar cross her body and stories.
To acknowledge where your dance comes from can reveal the real reason to be moving. 

 

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Ph Verissima is a scenic artist researching dance-performance. She is a black travesti, physical coach and an artist-educator that uses the many possibilities in arts and education to blur the lines and borders of today’s society.  She is part of coletivA ocupação, Cia Sacana, Negradanças and other projects.

DESDE DÓNDE 

Una performance-instalación que pretende reflexionar sobre los mundos que se hacen individuales, y la urgencia de mirar las relaciones con el exterior. Las formas de la presencia, la identidad, los orígenes, los materiales y los imaginarios están en tránsito. Al volver a estas formas, ¿transformamos el tacto del presente? 

La performance "Desde dónde..." pretende subrayar el lugar del ahora y su despliegue, utilizando la materia muerta-viva del cuerpo humano: el pelo, para trazar posibles cuerpos-memorias. La intérprete utiliza su cuerpo de travesti negra y la tecnología para materializar posibles respuestas a los diversos orígenes que atraviesan cuerpos e historias.

Mirar desde dónde viene su danza puede mostrar la verdadera razón de estar en tránsito.

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Ph Verissima, artista de danza-performance, es una travesti negra, entrenadora corporal y artista-educadora que utiliza los lenguajes artísticos y la educación para traspasar las fronteras y los límites de la sociedad actual. Trabaja con grupos como coletivA ocupação, Cia Sacana, Negranças y otros proyectos.

07 de março as 13h e 09 de março as 16h na oficina cultural oswad de andrade

07/03 - 13h e  09/03 - 16h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

Card em fundo branco. Ao centro, fotografia colorida do artista em cena: homem negro, cabelos curtos crespos, rosto encoberto. Usa camiseta estampada de mangas longas. Sobre a foto, traços pretos, tiras de plástico verde, folha seca, papel preto amassado e um fio de metal fixado por fita adesiva azul.  À direita, em letras pretas sobre papel pardo rasgado: Preto Vidal. Abaixo, sobre papel amarelo claro e letras pretas, o título: Terror Noturno.
processo

TERROR NOTURNO

Terror noturno é um solo de teatro negro do gênero terror. Apresenta a história de um homem que por conta de suas dificuldades com o sono, se percebe aprisionado em seu próprio sonho ligado ao seu passado.
Enfrentando questões que ficaram presas em sua infância que o aterrorizam até os dias de hoje. O personagem revive cenas clássicas de filmes de terror quase em forma de sonho, criando uma releitura onde o protagonismo, alterado para o corpo de um homem negro (completamente demonizado) que luta para não ser o “vilão” que todos esperam, muda completamente essas narrativas predominantemente brancas.
Escancara as dificuldade desses corpos em serem protagonistas de sua própria história, em um país que quer colocá-los o tempo todo como antagonista, e uma reflexão de que os medos que o perseguem estão diretamente ligados à sua memória ancestral, e não a medos comuns de criança.

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Formado pela E.L.T (Escola Livre de Teatro de Santo André), é também bailarino e fotógrafo. Idealizador e diretor do curta metragem "Sem rumo". Diretor e ator do curta metragem "Preto Suspeito". Integrante do grupo Mais companhia dirigido pelo Diogo Granato.

NIGHT TERROR

Night Terror is a black theater and a horror monologue. The show tells the story of a man who, due to his trouble sleeping, finds himself trapped in his own dream linked to his past.

Facing issues rooted in his childhood that haunt him to this day, the protagonist relives classic scenes from horror pictures, in a dream-like atmosphere. This shifts the protagonism to the black man (completely demonized), who struggles to not fall into the role of the villain that everyone expects, changing the white narratives. 

The show sheds light onto the difficulties of these bodies to become the protagonists of their own stories, in a country that always wants to cast them as antagonists instead. The show also reflects on the fears that haunt the protagonist and how they are connected to his ancestral memory, not just to regular child fears.  

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Graduated by ELT (Escola Livre de Teatro de Santo André), he is also a dancer and a photographer. Created and directed the short film “Sem Rumo” and is the director and actor of the shor “Preto Suspeito”. Is member of “Mais Companhia”, directed by Diogo Granato.

TERROR NOCTURNO

Terror nocturno es un solo de teatro negro del género de terror. Cuenta la historia de un hombre que, debido a sus dificultades para dormir, se encuentra atrapado en su propio sueño vinculado a su pasado.

Se enfrenta a problemas de su infancia que le aterrorizan hasta el día de hoy. El personaje revive escenas clásicas del cine de terror casi en forma de sueño, creando una reinterpretación donde el protagonista, cambiado al cuerpo de un hombre negro (completamente demonizado) que lucha por no ser el "villano" que todos esperan, cambia por completo estas narrativas predominantemente blancas.

Destaca las dificultades que tienen estos cuerpos para ser protagonistas de su propia historia, en un país que quiere ubicarlos como antagonistas todo el tiempo, y una reflexión de que los miedos que lo atormentan están directamente ligados a su memoria ancestral, y no a los miedos comunes de la infancia.

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Graduado por la E.L.T (Escola Livre de Teatro de Santo André), es también bailarín y fotógrafo. Creador y director del cortometraje "Sem rumo" (sin rumbo). Director y actor del cortometraje "Preto Suspeito"(negro sospechoso). Miembro del grupo Mais companhia, dirigido por Diogo Granato.

09 de março as 19h30 e 10 de março as 17h na oficina cultural oswald de andrade

09/03 - 19h30 e  10/03 - 17h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

ÉDEN 

O mundo acabou. Os recursos subjetivos parecem ainda mais esgotados que os materiais. Então, por onde “começar a fazer alguma coisa”? Num cenário de terra arrasada, um grupo de pessoas (seriam ainda jovens?) tenta, sem sucesso, “fazer alguma coisa”... Entre mudar para a Bahia e fundar uma igreja, os eventos se sucedem como tentativas de fuga das impossibilidades impostas pelo tempo presente. Nessa cli-fi (ficção-climática) as subjetividades encontram-se esvaziadas e o mercado é um lugar regulado pela grana, mas onde o dinheiro já não encontra nenhuma relação com a realidade. Éden é um lugar em crise, onde nada pode ser representado, e ninguém nos representa. 

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Crio minhas obras sempre em colaboração com outras artistas e a partir de uma perspectiva somática.Navegando entre teatro, dança e performance, seja como performer, dramaturga ou diretora, tenho tentado borrar os limites entre teoria, (auto)ficção e cena, sempre querendo entender um pouco mais (d)o mundo.

EDEN
The world has ended. The subjective resources are even more wasted that the material ones. So, where to “begin to do something"? In a wasteland landscape, a group of people (are they still young?) tries unsuccessfully to “do something”. Between moving to Bahia and founding a church the events flow as attempts to escape the impossibilities imposed by the present time. In this cli-fi (climatic fiction) subjectivities are emptied and the market is a place regulated by money, but where money no longer has any connection with reality. Eden is a place in crisis, where nothing can be represented, and no one can represent us.


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I create my work always in collaboration with other artists and from a somatic perspective. Sailing through theater, dance and performance, as a playwright, a director or a performer, I have tried to blur the lines between theory, (self) fiction and scene, always wanting to understand a little more of (from) the world.

ÉDEN 

El mundo está acabado. Los recursos subjetivos parecen aún más agotados que los materiales. Entonces, ¿por dónde "empezar a hacer algo"? Con el telón de fondo de la tierra quemada, un grupo de personas (¿podrían seguir siendo jóvenes?) intenta, sin éxito, "hacer algo"... Entre la mudanza a Bahía y la fundación de una iglesia, los acontecimientos se suceden como intentos de escapar de las imposibilidades impuestas por el tiempo presente. En esta cli-fi (ficción climática), las subjetividades se vacían y el mercado es un lugar regulado por el dinero, pero donde éste ya no tiene ninguna relación con la realidad. El Edén es un lugar en crisis, donde nada puede ser representado y nadie nos representa.

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Siempre creo mis obras en colaboración con otros artistas y desde una perspectiva somática. Navegando entre el teatro, la danza y la performance, ya sea como intérprete, dramaturga o directora, he intentado difuminar las fronteras entre teoría, (auto)ficción y escena, siempre buscando compreender al/el mundo un poco más.

Card em fundo branco. Na lateral esquerda, sob papel azul marinho e letras brancas: Tarina Quelho. Abaixo, em letras brancas sobre papel pardo rasgado, o título: Éden. À direita, recortes individuais com fotos de 4 artistas em cena: estão deitados em posições diferentes, com roupas do cotidiano. Sobre as fotos, tiras de plástico azul e incolor.
05 de março as 15h e 06 de março as 12h na oficina cultural oswald de andrade

05/03 - 15h e  06/03 - 12h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

processo
Card em fundo branco. Em suporte branco, fotografia colorida da artista em cena: ela é uma travesti, está em pé, de perfil direito. Tem cabelos longos trançados, usa camiseta clara e sunga preta. As mãos estão unidas em frente ao rosto. Riscos brancos contornam a lateral direita do corpo, entre papel preto amassado, tiras de plástico azul e incolor e círculos verdes. Na lateral direita, sobre papel rasgado rosa e letras em vermelho e azul: Terra Queiroz. Abaixo, sobre papel estampado colorido, faixa azul e letras brancas, o título: Sentinela.

SENTINELA 

Esta ação se relaciona com as linguagens do teatro e da performance, a partir da experiência da travestilidade preta e suas subjetividades no território brasileiro. Apresentada em 3 atos, a ação coreografa situações cotidianas de violências pautadas pelos marcadores de raça, gênero e classe, com o objetivo profético de resgate de humanidade e destruição de vícios coloniais É um convite para que o público entre na minha casa e me encontre sem armadura, me veja de perto e comungue da experiência de intimidade com uma figura que está presente somente no imaginário da maioria dos brasileiros.

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Terra Queiroz é artista do corpo e arte educadora, seus últimos trabalhos foram as vídeo-performances “Gosto de começar pelo fim porque sinto que tenho mais possibilidades” (2021) e “Alquimias para levantar as mortas” (2019). Também atuou na peça “Boqueirão” (2019). É estudante de licenciatura interdisciplinar em artes na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

SENTINEL
This piece relates with theater and performance, guided by the experience of black travestility and its subjectivities in Brazilian territory. Performed in three acts, the piece choreographs everyday experiences of violence based on race, gender and class markers, with the prophetic goal of rescuing humanity and destroying colonial vices. It is an invitation for the audience to enter my house and find me without any armor, to look at me closely and share the experience of intimacy with someone who is only present in the imagination of most Brazilians.

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Terra Queiroz is a performer and an art educator. Her last works were the video performances “Gosto de começar pelo fim porque sinto que tenho mais possibilidades” (2021) e “Alquimias para levantar as mortas” (2019). She was also in the play “Boqueirão” (2019). She is currently taking the multidisciplinary arts course in the Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

SENTINELA 

Esta acción se relaciona con los lenguajes del teatro y la performance, a partir de la experiencia de las travestis negras y sus subjetividades en Brasil. Presentada en 3 actos, la acción coreografía situaciones cotidianas de violencia basadas en los marcadores de raza, género y clase, con el objetivo profético de rescatar la humanidad y destruir los vicios coloniales. Es una invitación para que el público entre en mi casa y me encuentre sin armadura, para verme de cerca y compartir la experiencia de la intimidad con una figura que está presente tan sólo en el imaginario de la mayoría de los brasileños.

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Terra Queiroz es artista corporal y educadora artística. Sus últimos trabajos son las videoperformances "Me gusta empezar por el final porque siento que tengo más posibilidades" (2021) y "Alquimias para resucitar a los muertos" (2019). También actuó en la obra "Boqueirão" (2019). Estudiante en la licenciatura interdisciplinar en Artes en la Universidad Federal de Recôncavo da Bahia.

07 de março as 19h30 e dia 08 de março as 15h na oficina cultural oswald de andrade

07/03 - 19h30 e  08/03 - 15h

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Oficina Cultural Oswald de Andrade

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Card em fundo branco. Centralizado, recorte de fotografia colorida com 7 pessoas sentadas no chão, em torno de uma base retangular branca, com diversos equipamentos eletrônicos. No topo, folha de planta seca marrom amassada com caule fino estendido que se alonga sobre a foto. Linhas brancas contornam as vestes de 3 pessoas. Na lateral direita, sobre papel estampado rasgado e letras pretas: 28 patas furiosas. Abaixo, sobre fita adesiva com carimbo de uma folha, ambos em verde, e letras pretas, o título: Um Jaguar por Noite.
10 de março as 13h e 17h na oficina cultural oswald de andrade
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processo

UM JAGUAR POR NOITE 

Em “Um Jaguar por Noite”, as atrizes, os atores e a equipe técnica do 28 Patas Furiosas preparam o espaço cênico para dormir, enquanto elaboram reflexões sobre a dificuldade do sono nas cidades e se arriscam ao tentar lembrar de sonhos perdidos em suas memórias. No plano dos sonhos, um grupo de pessoas decide alugar uma casa no campo para celebrar algo que já não se lembram mais. Na casa, as pessoas são surpreendidas pela noite, e vêem o encontro festivo ganhar contornos oníricos que entortam a realidade: a casa se desloca para um cemitério, cruza com dois rios e leva as pessoas para o topo de uma montanha.

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28 Patas Furiosas é um coletivo originado em 2013 na cidade de São Paulo, que tem por bases a experimentação da linguagem teatral e a criação de espetáculos com dramaturgias autorais. Nesta trajetória de pesquisa contínua, o grupo realizou os espetáculos lenz, um outro (2014), A Macieira (2016) e PAREDE (2019) - que juntos compõem a Trilogia da Instabilidade - assim como o experimento audiovisual PAREDE DE DENTRO (2021) e a performance-instalação Parabólica dos Sonhos (2021-22). Uma das forças predominantes da pesquisa artística do grupo é a união da linguagem do teatro às artes visuais. O grupo investiga a presença expandida dos atores e das atrizes em diálogo vivo com o espaço e as demais materialidades da cena. Em 2020, o coletivo inaugurou uma nova fase em sua pesquisa artística ao ser contemplado pela 34ª Lei de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo, com o projeto 28 Patas Furiosas_Da Instabilidade aos Sonhos. O projeto viabilizou uma profunda investigação sobre os sonhos nas cosmologias indígenas, especialmente pela abordagem dos povos Xavante, Yanomami e Guarani. O grupo realizou uma interlocução com pessoas de diferentes culturas, subjetividades e modos de produção de conhecimento - distintos daqueles ocidentais, patriarcais e brancos. Desta pesquisa nasceram os primeiros experimentos dramatúrgicos, materiais e sonoros de "Um Jaguar por Noite", nova criação do coletivo 28 Patas Furiosas, em desenvolvimento, com estreia prevista para maio de 2024.

ONE JAGUAR A NIGHT
In “One Jaguar a Night” , 28 Patas Furiosas’ actresses, actors and crew prepare the scenic space for sleeping, while reflecting on the difficulty of sleeping in the cities, and risk themselves as they try to remember the dreams lost in their memories. In the dream realm, a group of people decide to rent a house in the countryside to celebrate something they no longer remember. In the house, the people are surprised by the night, as they see the festive gathering taking on dreamlike aspects that tilt the reality: the house is transported to a cemetery, meets two rivers and takes the people to the top of a mountain.

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28 Patas Furiosas is a group created in 2013 in the city of São Paulo. The group focuses on experimenting with theatrical language and creating shows with authorial dramaturgies. In they trajectory of continuous research, 28 Patas Furiosas created the shows lenz, um outro (2014), A Macieira (2016) and PAREDE (2019) - the three combined compose the Instability Trilogy - as well as the audiovisual experiment PAREDE DE DENTRO (2021) and the performance-installation Parabólica dos Sonhos (2021-22). One of the predominant strengths of the group's artistic research is the union of the languages of theater and visual arts. The group investigates the expanded presence of actors and actresses in living relation with the space and the other materialities of the scene. In 2020, the group inaugurated a new phase in its artistic research when it was the recipient of  the 34th Lei de Fomento da Cidade de  São Paulo, with the project 28 Patas Furiosas_From Instability to the Dreams. The project enabled an in-depth investigation about the dreams in the indigenous cosmologies, especially from the perspective of the Xavante, Yanomami and Guarani peoples. The group held a dialogue with people from different cultures, subjectivities and ways of producing knowledge - different from the Western, patriarchal and white ones. This research gave rise to the first dramaturgical, material and sound experiments of "One Jaguar a Noite", the group’s new creation,  with its premiere scheduled for May 2024.

UN JAGUAR POR LA NOCHE

En “Un jaguar por la noche”, las actrices, actores y equipo técnico de 28 Patas Furiosas preparan el espacio escénico para dormir, mientras reflexionan sobre la dificultad de dormir en las ciudades y los riesgos al intentar recordar sueños perdidos en la memoria. En el plan onírico, un grupo de personas decide alquilar una casa en el campo para celebrar algo que ya no recuerdan. En la casa, la gente se sorprende con la noche y ve cómo la reunión festiva adquiere contornos oníricos que distorsionan la realidad: la casa se traslada a un cementerio, cruza dos ríos y lleva a la gente a la cima de una montaña.

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28 Patas Furiosas es un colectivo creado en 2013 en la ciudad de São Paulo, que se basa en experimentar con el lenguaje teatral y crear espectáculos con dramaturgias de autor. En esta trayectoria de continua investigación, el grupo realizó los espectáculos lenz, um outro (2014), A Macieira (2016) y PAREDE (2019) - que juntos componen la Trilogía Instabilidade - así como el experimento audiovisual PAREDE DE DENTRO (2021). ) y la performance-instalación Parabólica dos Sonhos (2021-22). Una de las fortalezas predominantes de la investigación artística del grupo es la unión del lenguaje del teatro y las artes visuales. El grupo investiga la presencia ampliada de actores y actrices en diálogo vivo con el espacio y las demás materialidades de la escena. En 2020, el colectivo inauguró una nueva etapa en su investigación artística al ser amparado por la 34ª Ley de Promoción Teatral de la Ciudad de São Paulo, con el proyecto 28 Patas Furiosas_Da Instabilidade aos Sonhos. El proyecto permitió investigar en profundidad los sueños en las cosmologías indígenas, especialmente a través del enfoque de los pueblos Xavante, Yanomami y Guaraní. El grupo mantuvo un diálogo con personas de diferentes culturas, subjetividades y formas de producir conocimiento, diferentes a las occidentales, patriarcales y blancas. Esta investigación dio origen a los primeros experimentos dramatúrgicos, materiales y sonoros de "Um Jaguar por Noite", nueva creación del colectivo 28 Patas Furiosas, en desarrollo, con estreno previsto para mayo de 2024.

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